6 research outputs found

    Creative-based strategies in small cities: a case-study approach

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    The article intends to contribute to the literature on the relation between small cities and the creative economy in Europe. It aims to identify some dimensions and variables that need to be considered when approaching the capability of these small territories to attract creative people and businesses, surpassing the metropolitan-biased approaches oriented to the context of large cities. The research work is based on a case study methodology, centred on the comparative analysis of the small cities of Óbidos (Portugal), Barnsley UK) and Jyväskylä (Finland). The results of this investigation emphasise the context-specific nature of creative-based policies and stress the importance of some key success factors, such as governance and institutional arrangements, quality of life, entrepreneurship and networks

    Estratégias urbanas em tempos de mudança: o papel da economia criativa no contexto luso-brasileiro

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    Nas últimas décadas, as cidades ganharam particular relevância na agenda política internacional como as principais arenas da competitividade territorial, mas também como agentes de inovação, conhecimento e criatividade. No entanto, muitos são os desafios colocados à governação urbana face às atuais transformações socioeconómicas, políticas e ambientais, nomeadamente as resultantes das dinâmicas da globalização e da atual fase de desenvolvimento do capitalismo (Harvey, 1989, 2012; Scott, 2007, 2011). Nesse sentido, diversos governos têm procurado novos caminhos com o intuito de responder à crescente exigência de reestruturação económica e, simultaneamente, promover um desenvolvimento mais coeso e sustentável. Para tal, têm sido utilizadas estratégias e instrumentos de planeamento variados, a fim de possibilitar a (re)leitura e (re)criação do espaço urbano e, assim, atrair novos visitantes, residentes, investidores e organizações. Muitas destas experiências têm apostado na economia criativa e na coexistência de estratégias orientadas para a intensificação da produção e do consumo cultural recorrendo a conceitos como, por exemplo, o de ‘cidades criativas’ (Landry, 2000); ‘bairros culturais’ (Mommaas, 2004; Evans, 2009), ‘clusters criativos’ (DTI, 2001; Pratt, 2004; Evans, 2008; Lazzaretti et al., 2008, 2009) ou ‘classe criativa’ (Florida, 2002). De um modo geral, estas abordagens procuram explorar os atributos e recursos locais distintivos, a promoção de um ambiente cultural e social estimulante e uma melhor qualidade de vida, para além da implementação de medidas específicas para a reabilitação de áreas e espaços urbanos, suporte às indústrias culturais e criativas, criação de infraestruturas físicas e digitais, entre outras. Neste ensaio, procura-se examinar, de forma comparada, diversas iniciativas implementadas em diferentes cidades, em Portugal e no Brasil, que encontraram no potencial da economia criativa uma forma de impulsionar o seu desenvolvimento e prosperar numa sociedade “pós-industrial”. Foram selecionados quatro estudos de caso para análise crítica (Óbidos, Serpa, Parintins, Gramado), procurando capturar a diversidade constitutiva do fenómeno e, consequentemente, apreender o que é comum, mas também o que é específico a cada cidade. Assim, proceder-se-á à identificação das condições estruturais, económicas e sociais, ao mesmo tempo que se analisam os discursos políticos, os modos de governança e os instrumentos de ação política, refletindo sobre as suas circunstâncias particulares e o modo como se inserem em contextos e dinâmicas mais amplas. De destacar as configurações políticoinstitucionais de cada país e as redes globais onde estas cidades se inserem. A complexidade dos processos de mudança atuais justifica a opção de investigar as estratégias urbanas desenvolvidas nestes dois países, a que correspondem percursos, modelos de capitalismo e conjunturas socioeconómicas distintos.info:eu-repo/semantics/submittedVersio

    Epidemiology of Superficial Fungal Infections in Portugal: 3-Year Review (2014-2016)

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    Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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