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    Perspectivas de Gênero para a segurança humana: uma análise a partir de mulheres Sul-Americanas

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    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração. Orientador: Prof. Dr. Ramon Blanco de FreitasEste trabalho apresenta a Segurança Humana como viés de Segurança Internacional, com novas propostas sobre a quem ela deve servir de que forma, rompendo com vertentes tradicionais da área. Ressalta-se a importância de se desvincular o caráter universal dos indivíduos como categoria homogênea e romper com discursos de neutralidade, para poder pensar em grupos minoritários como sujeitos de segurança internacional, como é o caso das mulheres. Assim, este trabalho apresenta uma análise qualitativa de dados que é realizada à partir de três eixos - econômico, social e político - colocando em comparação o acesso a esses recursos por parte de homens e mulheres na América do Sul. Nesse sentido, entende-se o caráter internacional da opressão e desigualdade de gênero e a necessidade de se atentar, a partir da Segurança Humana, na necessidade de se inserir perspectivas femininas no debate sobre Segurança Internacional. Como considerações finais para este trabalho, entende-se que existe uma falha da Segurança Humana em cumprir demandas de gênero. Assim, entende-se gênero como uma categoria de análise que traz consigo uma relação de poder e dominação entre o masculino e o feminino. Dessa forma a análise revela a existência de um viés de gênero para a Segurança Humana, já que as mulheres têm menor acesso a recursos colocados como fundamentais para garantir uma vida digna, de acordo com a própria Segurança Humana.The following paper presents Human Security as an side to International Security, with new proposals on who it should serve and how, breaking with traditional aspects of the area. It is important to detach the universal character of individuals as a homogeneous category and to break with discourses of neutrality, so that minority groups can be considered as subjects of international security, as it is the case with women. Thus, this work presents a qualitative data analysis that is carried out from three axes - economic, social and political - comparing the access to these resources by men and women in South America. In this sense, it is understood the international character of gender oppression and inequality and the need to take into account, the need to insert women's perspectives in the debate on International Security and based on Human Security. As final considerations for this work, it is understood that there is a failure of Human Security to comply with gender demands. Thus, gender is understood as a category of analysis that brings with it a relation of power and domination between the masculine and the feminine. In this way, the analysis reveals the existence of a gender bias for Human Security, since women have less access to resources placed as fundamental to guarantee a decent life, according to Human Security itsel

    A América do Sul e a paz internacional: de sujeito a agente de paz, questão de gênero no cenário haitiano

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    Anais do V Encontro de Iniciação Científica e I Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2016 - 05 e 07 de outubro de 2016 – Sessão Ciências HumanasO encaminhamento dessa pesquisa justifica-se ao conceber que quando temos comumente apresentado o conceito de paz apenas como a ausência de conflitos, omitem-se ações praticadas e construídas histórica e culturalmente como violentas. Dessa forma, ainda é possível perceber a opressão ao gênero feminino como tema invisibilizado em diversos âmbitos, incluindo a construção da paz internacional. É a partr disso que a pesquisa conduzida teve como objetivo principal perceber quais os impactos de um processo de reconstrução liderado pela ONU para o gênero feminino, tendo como estudo de caso a Missão de Paz da ONU para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Tendo o Haiti, um histórico de discriminação contra a mulher, foi possível perceber um agravamento da situação conforme alarmante se tornava a situação do país que passou por uma série de inconsistencias políticas que levaram a uma guerra civil e por consequencia, pela intervenção da ONU, que depois de um terremoto devastador em 2010 estendeu sua estadia no país. Sendo assim, grande parcela da população masculina saiu do país como refugiados, enquanto as mulheres se vêem num regime de insegurança dentro dos campos de refugiados do país, onde constantemente são relatados abusos sexuais, casos de violência doméstica e desigualdade, além da escasses de aliementos e doenças recorrentes causadas pela falta de água potável. O objetivo da pesquisa portanto foi averiguar quais os principais motivos de discriminação contra a mulher no Haiti, seu agravamento, ou não, durante o período de reconstrução e principalmente, quais são os impactos sofridos exclusivamente por mulheres durante uma intervenção por parte de uma missão de paz. Sendo o feminismo dentro das Relações Internacionais um assunto subalterno, foi importante trazer visibilidade para o tema durante a pesquisa com o objetivo de abordar a construção da paz internacional a partir de uma perspectiva de gênero

    Anais do evento: II Semana Acadêmica de Relações Internacionais da Unila

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    A II Semana Acadêmica de Relações Internacionais foi realizada em novembro de 2017, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), nas dependências do campus do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e do campus Jardim Universitário (JU). Neste ano o evento contou com o tema “As relações internacionais hoje: integração, conflitos e crises”, cujo objetivo foi promover o debate sobre as mais variadas temáticas ligadas às Relações Internacionais contemporâneas, contribuindo para o fortalecimento do diálogo e reflexão entre estudantes, professores e população em geral. Nesta segunda Semana Acadêmica, foram realizados três minicursos, uma sessão de discussões de papers, quatro mesas redondas e três palestras.A abertura ocorreu com o grupo de discussão institucional Perspectivas e desafios para a categoria discente de Relações Internacionais e Integração, presidido pela estudante Joyce Marilene Mertig Araujo, graduanda em Relações Internacionais e Integração da UNILA, atividade destinada exclusivamente à participação discente e que debateu aspectos da carreira dos estudantes do curso, como o PPC e a participação discente em instâncias deliberativas. A mesa redonda Teoria Feminista e as Relações Internacionais, que teve como expositoras e debatedoras a Profa Dra Ana Carolina Delgado Teixeira, a Profa Dra Suellen Mayara Peres de Oliveira e a egressa do curso de Relações Internacionais e Integração Caroline Copetti de Vargas, foi destinada ao debate das teorias feministas dentro do campo acadêmico das Relações Internacionais, e contou com a mediação da graduanda Beatriz dos Santos Abreu. A palestra de abertura América Latina: dependência ou emancipação foi ministrada pelo Prof. Dr. Nildo Ouriques (IELA/UFSC) e abordou temas de conjuntura na América Latina sob a perspectiva da teoria marxista da dependência. O minicurso A crise na Venezuela, ministrado pelo Prof. Dr. Luciano Wexell Severo, abordou os aspectos históricos, políticos e econômicos da crise vivida pelo país nos últimos anos. A palestra Xenofobia como pretexto e causa das crises nas RIs, ministrada pelo jornalista Silvano Malini (Ciudad Nueva/Rádio Cáritas 680 AM), explorou o tema da xenofobia no mundo contemporâneo, analisando especialmente os casos de xenofobia nos Estados Unidos e na Europa em relação à população muçulmana nestes territórios. A mesa redonda 100 Anos da Revolução Russa, que contou com a exposição e debate entre o Prof. Dr. Fernando Gabriel Romero, a Profa Dra Marina Machado de Magalhães Gouvea e a Profa Dra Cecília Vuyk (Cultura y Participación para el Cambio Social) abordou a história da Revolução de 1917 e as suas reverberações até a atualidade e foi mediada pelas graduandas em Relações Internacionais e Integração Ana Karolina Morais da Silva e Beatriz dos Santos Abreu.Centro Interdisciplinar de Integração e Relações Internacionais - CIIRI ; Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea na América Latina - PPGICAL

    Anais do evento: II Semana Acadêmica de Relações Internacionais da Unila

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    A II Semana Acadêmica de Relações Internacionais foi realizada em novembro de 2017, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), nas dependências do campus do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e do campus Jardim Universitário (JU). Neste ano o evento contou com o tema “As relações internacionais hoje: integração, conflitos e crises”, cujo objetivo foi promover o debate sobre as mais variadas temáticas ligadas às Relações Internacionais contemporâneas, contribuindo para o fortalecimento do diálogo e reflexão entre estudantes, professores e população em geral. Nesta segunda Semana Acadêmica, foram realizados três minicursos, uma sessão de discussões de papers, quatro mesas redondas e três palestras.A abertura ocorreu com o grupo de discussão institucional Perspectivas e desafios para a categoria discente de Relações Internacionais e Integração, presidido pela estudante Joyce Marilene Mertig Araujo, graduanda em Relações Internacionais e Integração da UNILA, atividade destinada exclusivamente à participação discente e que debateu aspectos da carreira dos estudantes do curso, como o PPC e a participação discente em instâncias deliberativas. A mesa redonda Teoria Feminista e as Relações Internacionais, que teve como expositoras e debatedoras a Profa Dra Ana Carolina Delgado Teixeira, a Profa Dra Suellen Mayara Peres de Oliveira e a egressa do curso de Relações Internacionais e Integração Caroline Copetti de Vargas, foi destinada ao debate das teorias feministas dentro do campo acadêmico das Relações Internacionais, e contou com a mediação da graduanda Beatriz dos Santos Abreu. A palestra de abertura América Latina: dependência ou emancipação foi ministrada pelo Prof. Dr. Nildo Ouriques (IELA/UFSC) e abordou temas de conjuntura na América Latina sob a perspectiva da teoria marxista da dependência. O minicurso A crise na Venezuela, ministrado pelo Prof. Dr. Luciano Wexell Severo, abordou os aspectos históricos, políticos e econômicos da crise vivida pelo país nos últimos anos. A palestra Xenofobia como pretexto e causa das crises nas RIs, ministrada pelo jornalista Silvano Malini (Ciudad Nueva/Rádio Cáritas 680 AM), explorou o tema da xenofobia no mundo contemporâneo, analisando especialmente os casos de xenofobia nos Estados Unidos e na Europa em relação à população muçulmana nestes territórios. A mesa redonda 100 Anos da Revolução Russa, que contou com a exposição e debate entre o Prof. Dr. Fernando Gabriel Romero, a Profa Dra Marina Machado de Magalhães Gouvea e a Profa Dra Cecília Vuyk (Cultura y Participación para el Cambio Social) abordou a história da Revolução de 1917 e as suas reverberações até a atualidade e foi mediada pelas graduandas em Relações Internacionais e Integração Ana Karolina Morais da Silva e Beatriz dos Santos Abreu.Centro Interdisciplinar de Integração e Relações Internacionais - CIIRI ; Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea na América Latina - PPGICAL
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