8 research outputs found

    Perfil epidemiológico da coqueluche no Rio Grande do Sul : estudo da correlação incidência e cobertura vacinal

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    Neste estudo buscou-se identificar o perfil epidemiológico da coqueluche no Estado do Rio Grande do Sul, através do conhecimento da incidência da notificação da doença de janeiro de 1995 até dezembro de 2004, da cobertura vacinal para o mesmo período, além de caracterizar a população afetada. Para definir a magnitude da doença em 2004 foi construído um diagrama de controle. Já para a análise da correlação da incidência da enfermidade com a cobertura vacinal, foi estabelecida a flutuação entre as curvas de cobertura vacinal e de notificação de casos nos últimos 10 anos. Observou-se que no Rio Grande do Sul, a coqueluche está numa tendência crescente desde o ano 2000, apresentando-se em nível epidêmico em 2004. A partir dos resultados deste estudo, também foi constatado que a doença ainda representa importante causa de morbimortalidade em crianças menores de um ano de idade, apesar da disponibilidade de vacinas eficazes e de altas taxas de cobertura vacinal informadas nos últimos anos. Muito provavelmente este aumento de casos esteja vinculado à ocorrência entre adolescentes e adultos cuja imunidade está diminuída, porém não são identificados pela rede notificadora. Apesar de não podermos afirmar que verdadeiramente a coqueluche ressurgiu em nosso meio, este estudo serve de alerta aos sistemas de vigilância, instituições e profissionais de saúde, uma vez que foi estabelecida uma situação adversa à normalidade. Serão necessários estudos sobre o comportamento da doença nos próximos anos e determinar quais os fatores envolvidos neste possível ressurgimento

    Perfil epidemiológico da coqueluche no Rio Grande do Sul : estudo da correlação incidência e cobertura vacinal

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    Neste estudo buscou-se identificar o perfil epidemiológico da coqueluche no Estado do Rio Grande do Sul, através do conhecimento da incidência da notificação da doença de janeiro de 1995 até dezembro de 2004, da cobertura vacinal para o mesmo período, além de caracterizar a população afetada. Para definir a magnitude da doença em 2004 foi construído um diagrama de controle. Já para a análise da correlação da incidência da enfermidade com a cobertura vacinal, foi estabelecida a flutuação entre as curvas de cobertura vacinal e de notificação de casos nos últimos 10 anos. Observou-se que no Rio Grande do Sul, a coqueluche está numa tendência crescente desde o ano 2000, apresentando-se em nível epidêmico em 2004. A partir dos resultados deste estudo, também foi constatado que a doença ainda representa importante causa de morbimortalidade em crianças menores de um ano de idade, apesar da disponibilidade de vacinas eficazes e de altas taxas de cobertura vacinal informadas nos últimos anos. Muito provavelmente este aumento de casos esteja vinculado à ocorrência entre adolescentes e adultos cuja imunidade está diminuída, porém não são identificados pela rede notificadora. Apesar de não podermos afirmar que verdadeiramente a coqueluche ressurgiu em nosso meio, este estudo serve de alerta aos sistemas de vigilância, instituições e profissionais de saúde, uma vez que foi estabelecida uma situação adversa à normalidade. Serão necessários estudos sobre o comportamento da doença nos próximos anos e determinar quais os fatores envolvidos neste possível ressurgimento
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