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Neuropathic pain after brachial plexus avulsion - central and peripheral mechanisms
Abstract\ud
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Review\ud
The pain that commonly occurs after brachial plexus avulsion poses an additional burden on the quality of life of patients already impaired by motor, sensory and autonomic deficits. Evidence-based treatments for the pain associated with brachial plexus avulsion are scarce, thus frequently leaving the condition refractory to treatment with the standard methods used to manage neuropathic pain. Unfortunately, little is known about the pathophysiology of brachial plexus avulsion. Available evidence indicates that besides primary nerve root injury, central lesions related to the abrupt disconnection of nerve roots from the spinal cord may play an important role in the genesis of neuropathic pain in these patients and may explain in part its refractoriness to treatment.\ud
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Conclusions\ud
The understanding of both central and peripheral mechanisms that contribute to the development of pain is of major importance in order to propose more effective treatments for brachial plexus avulsion-related pain. This review focuses on the current understanding about the occurrence of neuropathic pain in these patients and the role played by peripheral and central mechanisms that provides insights into its treatment.\ud
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Summary\ud
Pain after brachial plexus avulsion involves both peripheral and central components; thereby it is characterized as a mixed (central and peripheral) neuropathic pain syndrome.Department of Neurology and by the Transcranial Magnetic Stimulation Laboratory of the Psychiatry Institute, University of São Paul
Caracterização da dor nas lesões traumáticas não obstétricas do plexo braquial
Dor é um sintoma comum em casos de
lesão de plexo braquial (LPB), manifestando-se com queixas de queimação,
dolorimento ou em aperto. A diferenciação da dor nas LPBs entre neuropática e
nociceptiva permanece inconclusiva. Objetivos: Caracterizar a dor e os fatores
associados em pacientes com LPB. Metodologia: Estudo transversal com 53 pacientes
consecutivos que sofreram lesão traumática não obstétrica do plexo braquial, atendidos
nos centros de pesquisa em Neurologia e/ou Dor da Universidade Federal da Bahia, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade de São Paulo, no período de
julho de 2011 a fevereiro de 2013. Foram avaliados dados sociodemográficos,
informações de saúde e dor. A dor foi avaliada através das versões brasileiras do Brief
Pain Inventory e Douleur Neuropathique 4 – DN4. As análises estatísticas foram
compostas por testes não paramétricos, após coletas de dados pontuais. Critérios de
exclusão: comorbidades e histórico de doenças neurológicas. Resultados: Os indivíduos
avaliados eram predominantemente do sexo masculino (88,7%), com média de idade de
29,6 anos; 75,5% sentiam dor regularmente; mais da metade dos pacientes sentiam dor
de intensidade moderada e o restante divida-se em dores leves e graves; o diagnóstico
de dor neuropática foi confirmado para 82,9% dos pacientes com dor. Não encontramos
qualquer associação entre dados sociodemográficos, aspectos clínicos e dor. Conclusão:
O perfil dos pacientes com LPB é de indivíduos jovens do sexo masculino, solteiros, em
idade economicamente ativa, com nível médio de escolaridade e que adquiriram a
plexopatia em acidentes motociclísticos. A dor desenvolveu-se em 75,5% dos casos,
sendo comumente do tipo neuropática. Não houve significância na associação de dor
com os dados sociodemográficos e aspectos clínicos relativos às plexopatias braquiais