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    Áreas de inundação da bacia do igarapé belmont na cidade de Porto Velho – Rondônia / Flooded areas of the belmont stream basin in the city of Porto Velho - Rondônia

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    As inundações urbanas causam uma série de problemas ambientais e econômicos devido ao uso inapropriado de áreas sujeitas a alagações naturais. O processo de urbanização traz o aumento de superfícies impermeabilizadas (telhados, calçadas e asfaltos), que geram um aumento do fluxo superficial d’água e diminuição de infiltrações e rebaixamento do lençol freático, o que potencializa as inundações. Este estudo teve como objetivo mapear e mensurar as áreas de inundações urbana na Bacia do Igarapé Belmont e diagnosticar suas causas. Através da análise dos modelados de relevo da Bacia do Belmont em escala de 1:25.000, com a base de dados topográfico com curvas de nível da cidade de Porto Velho, em equidistância de 1 metro e imagens de satélites, utilizou-se a técnica de sobreposição para elaboração das área alagáveis. Foram mapeados dois tipos de áreas de inundações em dois tipos de modelados de relevo Denudacional Tabular de muito fraco grau de entalhamento dos vales e de grande dimensão interfluvial - Dt 12 e do modelado Denudacional Tabular de muito fraco grau de entalhamento dos vales e de média dimensão interfluvial - Dt 13, que são classificadas neste estudo como: Áreas de Constantes Alagações que estão próximas dos cursos d’água e de áreas de fundo de vale com dimensões que chegam a 1.130 km² e com cota altimétrica mínima de 82,1 metros e as Áreas Passíveis de Alagações que são áreas naturalmente alagáveis distantes dos cursos d’água, com cota altimétrica inferior a 85 metros e de superfície plana de dimensão menor que 160 km², mas devido ao uso de aterro ou de drenagem pluvial, esses pontos alagam somente quando as áreas de alagações constantes já se encontram saturadas. Verifica-se que em todas essas áreas há uma densidade elevada de moradias, com baixa e elevada infraestrutura pública, não distinguindo áreas de população segregada para habitarem estes tipos de relevos. Constata-se a necessidade de um planejamento corretivo para a ocupação urbana da bacia do igarapé Belmont. 

    TÉCNICA BOOLEANA APLICADA À IDENTIFICAÇÃO DE CROSTAS LATERÍTICAS NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

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    A integração de dados altimétricos e gamaespectrométricos é uma ferramenta útil no mapeamento do regolito e identificação de crostas lateríticas, especialmente em áreas de difícil acesso, como é o caso da Amazônia. A área de estudo, localizada no sudoeste da Amazônia brasileira, tem dois padrões de ocorrência de crostas lateríticas. O primeiro está localizado na margem direita do rio Madeira e associado a platôs com altitudes entre 120 e 150 m e 180 e 204 m. O segundo, localizado na margem esquerda, ocorre em altitudes entre 80 e 110 m e está associado a desníveis locais inferiores a 5 m e não constituem platôs. A aplicação da técnica matemática booleana com dados multifonte contribuiu para a delimitação e hierarquização de áreas favoráveis para a ocorrência de crostas lateríticas e seus produtos do desmantelamento. Os padrões de respostas radiométricos das crostas observados (altos valores de Th/K e U/K) permitiram a correlação de ocorrência de crostas da margem esquerda do rio Madeira com as da margem direita, possibilitando a delimitação cartográfica das crostas. Os resultados foram comparados com os atuais mapas de solo, geomorfológico e geológico, e propiciaram a confirmação da ocorrência das crostas associadas a latossolos, o refinamento cartográfico e a delimitação de áreas pouco favoráveis para a agricultura e potencialmente favoráveis ao fornecimento de material para construção civil (cascalho laterítico).</p
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