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Principais condutas terapêuticas da farmacologia, fitoterapia e neurocirurgia utilizadas na doença de parkinson: Uma revisão da literatura / Main therapeutic conduct of pharmacology, phytotherapy and neurosurgery used in parkinson's disease: A literature review
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, caracterizada pela diminuição da neurotransmissão dopaminérgica nos gânglios da base no sistema nervoso central. Sua base orgânica é uma degeneração neuronal da região pars compacta localizada na substância negra (SN). A DP é clinicamente caracterizada por seus sinais e sintomas, como por exemplo a lentidão de movimentos (bradicinesia) e tremores das mãos e da mandÃbula. Os sintomas da DP interferem diretamente na vida do paciente, fazendo-se necessária uma conduta terapêutica adequada. Objetivo: Sintetizar as principais condutas terapêuticas utilizadas no tratamento da doença de Parkinson. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica na base de dados Pubmed/Medline, utilizando as palavras-chaves: Doença de Parkinson (Parkinson's Disease), Tratamento Farmacológico (Drug Therapy), Neurocirurgia (Neurosurgical Procedures) e Fitoterapia (Phytotherapy), definidos pelo Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MESH). Para a seleção, após aplicados os filtros, foram encontrados, ao todo, 30 artigos. Houve exclusão de 1 artigo por não adequação ao tema, finalizando com 29 artigos na composição desse estudo. Também foram consultados livros com o tema principal de Neurologia.Resultados: A LD, em combinação com um inibidor da enzima aminoácido aromático decarboxilase, como a benserazida ou a carbidopa (CD), é um tratamento sintomático altamente eficaz. Outra alternativa é uso de medicamentos fitoterápicos, sendo o principal motivo do uso os numerosos efeitos colaterais de medicamentos quÃmicos, que por vezes são a razão da interrupção do uso pelos pacientes. Os primeiros tratamentos cirúrgicos da DP limitavam-se apenas a procedimentos de lesão de áreas cerebrais especÃficas, mas a eficácia era limitada a sintomas motores e induzidos por medicamentos. Com o tempo, surgiu um interesse significativo em novos tratamentos, como estimulação cerebral profunda. Embora os tratamentos por estimulação cerebral tenham dominado o cenário do tratamento da DP por décadas, novos estudos objetivam atuar modificando o curso na doença, revertendo o processo neurodegenerativo. Conclusão: Mesmo sabendo que ainda não há cura para a DP, é importante ressaltar que as manipulações farmacológicas são eficazes no alÃvio sintomático da doença, sendo a levodopa considerada como medicamento de primeira linha. A respeito dos medicamentos fitoterápicos, o efeito principal dos princÃpios ativos das plantas utilizadas é sua ação antioxidante, o que se mostrou benéfico, posto que o principal mecanismo de distúrbio na DP está no estresse oxidativo. Em relação ao tratamento cirúrgico, a ECP é a principal intervenção cirúrgica realizada nos pacientes com sintomas farmacorresistentes, sendo o procedimento com maior enfoque nos estudos atuais. Ademais, está sendo explorado um novo campo de estudo de fármacos modificadores do curso da doença