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    O uso do corticoide na sepse e no choque séptico: revisão sistemática

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    Introdução: A sepse e o choque séptico são condições com alta incidência em todo mundo e no Brasil. Logo, geram um grande impacto econômico, social e de mortalidade, o que levou a realizarem diversos estudos com o intuito de potencializar o tratamento já existente, inclusive a complementação com corticoide pelo seu grande poder anti-inflamatório e imunossupressor e por já ser utilizado com bons resultados em outras doenças de fisiopatogênese semelhante. Objetivo: Pesquisar o emprego dos corticóides no tratamento da sepse e no choque séptico através de revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) a partir de 15 artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022. Resultados: Mediante a análise dos artigos surgiram como abordagens: se deve indicar o uso do corticoide, qual o tipo, em que dosagem e quando. A respeito da indicação, mesmo com muitas ambiguidades, se indica o uso na sepse e no choque séptico, o mais utilizado e indicado nos estudos foi a hidrocortisona, em baixas doses por um período maior de tempo e iniciando de maneira precoce. Conclusão: Apesar da maioria dos artigos indicar o uso do corticoide na sepse e no choque séptico, ainda há muitos conflitos em relação a essa utilização, sendo assim, é essencial realizações de mais estudos com a finalidade de prescrições com maior segurança e qualidade nessas situações

    Revisão sistemática: conhecimento dos profissionais de saúde acerca da violência obstétrica

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    Introdução: A violência obstétrica acomete diariamente no mundo muitas mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal: pré-natal, parto, pós-parto e no atendimento ao aborto. Diversas são as causas que explicam o atual cenário, dentre elas, o conhecimento limitado dos profissionais de saúde acerca da temática, perpetuando e propagando práticas abusivas sem evidências científicas. Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre violência obstétrica através de uma revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico a partir de 16 artigos publicados entre 2018 e 2023. Resultados: Os artigos trazem a ótica de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos residentes em ginecologia e obstetrícia, residentes em enfermagem obstétrica e estudantes da área da saúde (medicina e enfermagem). Evidenciou-se que a maioria dos profissionais soube descrever violência obstétrica. No entanto, também foram evidenciados alguns profissionais, dentre eles, enfermeiros, fisioterapeutas e estudantes de medicina que desconheciam o termo ou tinham um conhecimento limitado sobre o tema, não entendendo todas as nuances que envolvem o mesmo. Conclusão: Ainda há profissionais com o conhecimento insuficiente quanto ao tema, mostrando a necessidade de mais discussões e debates, assim como de trabalhos científicos que fomentem o conhecimento dos profissionais de saúde de hoje e das próximas gerações, em busca de mudanças
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