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    Fatores de risco para falência da fístula arteriovenosa em pacientes em Hemodiálise

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    Contexto. A falência da fístula arteriovenosa para hemodiálise ocorre entre 50 e 60% após sua confecção. A falência do acesso é fonte de importante morbidade e fatores como o calibre das artérias e veias são conhecidos como determinantes da patência da fístula, porém, os preditores de sucesso variam conforme a população estudada. Objetivo. Identificar fatores associados à falência da fístula arteriovenosa. Métodos. Estudo caso-controle, foram estudados pacientes em hemodiálise por fístulas arteriovenosas. Foi aplicado um questionário sobre confecção da fístula e reintervenções para identificação de fatores relacionados à falência. Resultados. Foram analisados 127 pacientes, 61% homens. Vinte e sete pacientes apresentaram falência da fístula em até 1 ano da confecção e este grupo foi considerado o grupo caso.  O grupo controle foi composto por 100 pacientes que não perderam o acesso no primeiro ano. Houve diferença entre os grupos quanto ao sexo (63% de mulheres no grupo caso e 33% de mulheres no grupo controle, p<0,001) e diabéticos (11% no grupo caso e 32% no grupo controle, p=0,03). A primeira fístula funcionante (OR = 0,28; IC: 0,09 a 0,77) e o diabetes (OR = 0,22; IC: 0,04 a 0,75) foram variáveis associadas a menor chance de falha no acesso. A confecção de fístulas com prótese, mostrou um aumento a chance de falência em 3,22 vezes (IC: 1,13 a 9,12). Conclusão. Os principais fatores determinantes da falência das fístulas arteriovenosas no primeiro ano foram o uso de prótese e a necessidade de confecção de mais de uma fístula
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