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    Abordagens clínicas da doença do refluxo gastroesofágico no âmbito atual: uma revisão de literatura

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    A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode ser definida como uma condição na qual o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago desencadeia sintomas incômodos e/ou complicações (BARREIRO,B.A e et al., 2023). Ademais, a DRGE é uma das afecções digestivas mais incidentes, cerca de 20% dos adultos nos países ocidentais e aproximadamente 5% dos asiáticos são portadores da doença e a prevalência anual dos sintomas vem aumentando por volta de 4% (BARREIRO, B.A et al., 2023). Logo, este artigo tem como objetivo analisar as abordagens clinicas da doenca do refluxo gastroesofágico no âmbito atual. Dessa forma, este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Desta busca, foram selecionados artigos entre os anos 2021 e 2023, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. A doença do refluxo gastroesofágico está associada a uma probabilidade 5 a 7 vezes maior de desenvolver adenocarcinoma esofágico e 60% dos pacientes com câncer relatam história de DRGE. O esôfago de Barrett é uma adaptação metaplásica das células esofágicas em que a mucosa do tipo intestinal substitui a mucosa escamosa normal. Cerca de 15% dos pacientes com DRGE desenvolvem esôfago de Barret. Contínuo a isso, os tratamento mais comuns utilizados na pratica clinica são medidas não farmacológicas como dieta, sono e fitoterapia e farmacológicas como inibidores da bomba de prótons (IBPS), bloqueadores de H2 e procinéticos. Dessa forma, conclui-se que, embora a supressão ácida seja bem-sucedida no tratamento da DRGE, não parece haver uma relação clara entre a gravidade da DRGE e os níveis elevados de ácido gástrico. Ademais, a junção do tratamento farmacológico com o não farmacológico se mostrou superior a abordagem destes de forma isolada

    Influência do glúten na inflamação neurológica no Autismo: uma revisão de literatura

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    Introdução: O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por comprometimento no desenvolvimento neurológico, alterações nas interações sociais e nas habilidades de comunicação, que podem ser acompanhadas por estereotipias e processamento sensorial anormal. Além disso, crianças com TEA podem apresentar padrões restritos e repetitivos de comportamento, como aderência excessiva a rotinas, interesses fixos e intensos em objetos específicos, hipersensibilidade ou hipoatividade sensorial e seletividade alimentar. Objetivo: Tem como objetivo compreender e verificar a influência do glúten a inflamação neurológica no autismo. Metodologia: Configura-se como uma revisão integrativa realizada com as bases Google Scholar e Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO), onde foram selecionados  7 artigos, publicados entre os anos de 2018 e 2023, nos idiomas português e inglês. Discussão:  Os resultados obtidos apontam que a dieta sem glúten e sem caseína em crianças e adolescentes com TEA é capaz de reduzir significativamente alguns sintomas, como hiperatividade, agressividade, sintomas gastrointestinais. Além de aumentar os níveis de atenção e melhorar a fala. Foi visto ainda, que há uma comunicação muito importante entre a microbiota do trato gastrointestinal e o cérebro para que ocorra desenvolvimento cognitivo e comportamental normal, demonstrando que ela tem papel fundamental no neurodesenvolvimento. Conclusão: Portanto, conclui-se que as alterações gastrointestinais em autistas contribuem para a má degradação e absorção de proteínas grandes, como o glúten consequentemente causar inflamação. Acredita-se que essa inflamação trabalhe como neuropeptídios e fazendo com que a função neurológica seja alterada. Porém, ainda existem diversas lacunas no conhecimento científico acerca dos benefícios e malefícios, que essa alimentação e suplementação específica pode acarretar ao desenvolvimento psicomotor de crianças com diagnóstico do TEA, sendo necessários mais estudos acerca dessa relação.&nbsp
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