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    Avaliação do estado nutricional, consumo alimentar e condições de saúde de trabalhadores noturnos de uma indústria em Joinville, SC

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    Objective: To evaluate the nutritional status and associated factors in night workers in an industry in Joinville, SC. Method: This is a cross-sectional study carried out with 210 employees. The selection of individuals was carried out by means of convenience sampling. Data collection took place in August 2019 from a questionnaire applied through an interview, which was stratified into the interviewee's general characteristics (name, gender, age), self-reported anthropometric data (weight, height), health status and food consumption. To check the association of exposure and outcome variables, the chi-square test was applied considering a significance level of p <0.05 with the aid of the Bioestatic 5.0 software. The research was approved by the research ethics committee. Results: 210 workers participated in the study, the majority of whom were men (99.0%) under the age of 40 years. The prevalence of overweight was high (64.4%) and no association was found between the variables analyzed. The prevalence of workers who consumed fruits and vegetables on a daily basis is low, and the frequency of sweets and the replacement of lunch with snacks are high. Conclusion: It reinforces the need for the company to adopt periodic educational measures and to monitor the health of workers, in addition to the importance of conducting new research, preferably prospective, that analyze other variables, in order to deepen knowledge and possible interventions.Objetivo: Avaliar o estado nutricional, o consumo alimentar e condições de saúde de trabalhadores noturnos de uma indústria em Joinville, SC. Método: Realizou-se um estudo transversal em agosto de 2019 a partir de um questionário aplicado por meio de entrevista. Coletaram-se dados sociodemográficos (gênero, idade), antropométricos (peso, estatura), dados referentes à condição de saúde e ao consumo alimentar. Para a obtenção dos dados relacionados ao consumo alimentar e condição de saúde utilizaram-se perguntas adotadas pela Vigitel. A análise estatística foi realizada no software Biostatic 5.0, sendo utilizado o teste qui-quadrado e considerado significância estatística p < 0,05.  A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Região de Joinville – Univille. Resultados: Participaram do estudo 210 trabalhadores, sendo a maioria homens (99,0%) com idade inferior a 40 anos, que não apresentavam morbidades (89,6%). Foi elevada a prevalência de excesso de peso (64,4%) e não se encontrou associação entre as variáveis analisadas. Quanto ao consumo alimentar verificou-se que 54,3% e 31,7% ingeriam verduras/legumes e frutas diariamente, respectivamente. O consumo de doces em três dias ou mais na semana foi de 46,1% e 44,2% substituíam o almoço por lanches ao menos uma vez na semana. Conclusão: Constatou-se elevada prevalência de excesso de peso, do consumo de doces e da substituição do almoço por lanches, e foram baixas as frequências de morbidades, e do consumo de frutas, verduras /legumes. Reforça-se a necessidade de a indústria adotar medidas de educação alimentar e nutricional periódicas e do acompanhamento de saúde dos trabalhadores. Palavras-chave: Ciclo circadiano. Consumo alimentar. Estado nutricional. Trabalhadores

    Análise dos desfechos gestacionais adversos relacionados ao grau de obesidade prévio em uma maternidade pública no Sul do Brasil: Analysis of adverse gestational outcomes related to the level of previous obesity in a public maternity in Southern Brazil

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    Introdução: A obesidade se encontra hoje como um problema de saúde em expansão entre mulheres em idade reprodutiva. Diversos estudos evidenciaram inúmeros desfechos adversos maternos relacionados a obesidade gestacional. Logo, consideramos a busca por informações sobre obesidade e os respectivos graus dessa patologia durante a gestação, extremamente relevante. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas obesas. Divididas em 3 grupos, pacientes com obesidade grau 1, grau 2 e grau 3, comparando os desfechos gestacionais adversos nos grupos, através do cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%.  Resultados: A amostra foi composta de puérperas com obesidade grau 1 n=263 (68,8%), grau 2 n=79 (20,6%) e grau 3 n=40 (10,4%). Quanto as características maternas, houve diferença no peso, escolaridade, cesariana prévias, número de consultas pré-natal, Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), Diabetes Mellitus prévio, Hipertensão Arterial Sistêmica prévia e tabagismo. Já, nas características do recém-nascido, houve diferença na via de parto e a necessidade de cesariana de emergência.  Conclusão: Após o cálculo de razão de chance ajustado, verificou-se que a obesidade grau 2 elevou a chance de baixo peso ao nascer em 5,7 vezes, enquanto, a obesidade grau 3 elevou a chance de DMG em 2,5 vezes, quando comparadas as pacientes obesas grau 1. Não houve interferência nos demais desfechos

    Fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a classificação de peso do recém-nascido a idade gestacional em uma maternidade de Joinville, SC

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    Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal. Introdução: O peso ao nascer, avaliado no primeiro momento após ao parto, retrata o estado nutricional do recém-nascido, e tem sido considerado o parâmetro de maior importância no processo saúde-doença durante a infância e na idade adulta. Objetivo: Avaliar fatores de risco e desfechos adversos perinatais relacionados a adequação do peso do recém-nascido a idade gestacional. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas. Dividiu-se as pacientes em 3 grupos, pacientes com recém-nascidos pequenos (PIG), adequados (AIG) e grandes GIG para a idade gestacional. Os desfechos primários analisados foram fatores associados e desfechos perinatais adversos. No cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Adotou-se o grupo de pacientes com recém-nascidos AIG nas comparações. Dentre os 1670 prontuários de nascimentos ocorridos, foram encontrados 132 (7,9%) RN classificados como PIG, 1290 (77,2%) AIG e 248 como GIG (14,8%). Após o cálculo de razão de chance ajustado, o tabagismo aumentou a chance para recém-nascidos PIG (RC=2,415 IC95% 1,234-4,729) e prematuridade (RC=4,310 IC95% 2,706-3,176). Já, o ganho de peso excessivo materno foi um fator de risco para recém-nascidos GIG (RC=2,032 IC95% 1,525-2,706), os quais tiveram maior chance de cesariana (RC=2,198 IC95%1,191-4,057) e UTI neonatal (RC=1,940 IC95% 1,116-3,374). Conclusão: O tabagismo apresentou-se como um fator de risco para recém-nascidos PIG, e esteve relacionado com a prematuridade, enquanto, o ganho de peso excessivo foi fator de risco para recém-nascidos GIG. Ainda assim, a presença de recém-nascidos GIG aumentou a chance de cesariana e UTI neonatal
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