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    Caracterização da caatinga e da dieta de novilhos fistulados, na época chuvosa, no semiárido de Pernambuco

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    Um experimento foi conduzido para caracterizar uma caatinga manipulada e estimar a composição botânica e qualidade da dieta de novilhos fistulados. O experimento foi conduzido no período chuvoso, entre março e julho de 2003. A caatinga foi pastejada por 24 novilhas das raças Guzerá e Girolando e dois novilhos esôfago-fistulados. Na caatinga, foram identificados 24 famílias, 38 gêneros e 41 espécies nos dois estratos estudados (dessas, dez espécies foram encontradas na dieta dos animais). As massas de forragem dos componentes herbáceo e arbustivo-arbóreo variaram, respectivamente, de 6.454 e 3.495kg/MS/ha no início do experimento para 782 e 378kg/MS/ha no final. Nos estratos arbóreo-arbustivo e herbáceo, as espécies agrupadas em "outras espécies" tiveram maior frequência absoluta. O estrato arbóreo-arbustivo é formado principalmente por leguminosas e herbáceo, pelo componente "outras espécies". A participação de gramineas na dieta variou de 55,0% no início a 41,8% no final do período experimental. A leguminosa mororó e a gramínea capim-buffel tiveram elevadas frequências absolutas, indicando presença expressiva na vegetação. Na dieta, houve predomínio de folhas de mororó e gramineas não-identificadas. Parte significativa da proteína bruta da forragem encontra-se indisponível devido à ligação à fibra em detergente ácido

    Consumo de matéria seca e desempenho de novilhas das raças Girolando e Guzerá sob suplementação na caatinga, na época chuvosa, em Pernambuco, Brasil

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    Com os objetivos de estimar o consumo de matéria seca e avaliar a variação do peso vivo de novilhas, conduziu-se um experimento no período entre março e julho de 2003, com quatro estratégias de suplementação: sem suplementação (controle); torta de algodão (1 kg); palma-forrageira (10 kg); e de palma (5,0 kg) + torta de algodão (0,5 kg). O fornecimento de suplemento não influenciou o consumo de matéria seca (MS) do pasto nativo, no entanto afetou o consumo de MS total. O consumo de matéria seca total diferiu entre as raças, com valores de 5,44 e 6,75 kg/dia, respectivamente, para as raças Guzerá e Girolando. Nos animais sob suplementação com torta de algodão, o consumo de MS total foi superior ao do grupo controle (sem suplementação), porém semelhante ao daqueles sob suplementação com palma-forrageira e com torta de algodão + palma-forrageira. O ganho de peso vivo médio diário (de 517 e 434 g/animal, respectivamente, para os grupos Girolando e Guzerá) não diferiu entre as raças nem foi influenciado pela interação raça õ suplementação. Entre as estratégias de suplementação, no entanto, os valores tiveram diferença significativa e foram de 412, 620, 371 e 498 g/animal/dia, respectivamente, para os grupos controle e sob suplementação com torta de algodão; palma-forrageira; torta de algodão + palma-forrageira. No semiárido de Pernambuco, a suplementação com 1 kg de torta de algodão na época chuvosa do ano melhora o ganho de peso médio diário, independentemente da raça do animal
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