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    INCIDÊNCIA DE EXTUBAÇÃO ACIDENTAL EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DO RIO DE JANEIRO

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    Objetivo: Identificar e descrever a incidência de extubações acidentais no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, ocorridas em uma unidade de terapia intensiva (UTIP) de um hospital universitário do estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo longitudinal, observacional e retrospectivo, com pacientes pediátricos internados em uma UTIP, realizado no período de um ano. A coleta de dados foi realizada através da análise de prontuários, das informações registradas no Livro de Ordens e Ocorrências da UTIP e dos registros disponíveis no sistema EPIMED MONITOR®. Este sistema funciona como banco de dados com informações clínicas e laboratoriais dos pacientes internados na UTIP. Resultados: Observou-se 17 eventos de extubação acidental em 10 crianças, sendo nove lactentes e oito do sexo masculino. A maioria destes eventos ocorreu em ventilação por pressão controlada (VCP), durante o dia e na presença de sedação. A equipe de enfermagem estava completa em 64,7% dos casos. Conclusão: Durante o período de um ano, a incidência de extubação acidental na UTIP estudada foi similar à incidência observada em países desenvolvidos. Além disso, este evento adverso foi mais observado em lactentes, nas crianças do sexo masculino e naqueles que se apresentavam em VCP, o que nos permite inferir que estes pacientes necessitam de maior precaução por parte da equipe multidisciplinar

    COMPARAÇÃO ENTRE EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA PARA A PREDIÇÃO DA DISTÂNCIA PERCORRIDA NO TESTE DE CAMINHADA DOS SEIS MINUTOS EM CRIANÇAS BRASILEIRAS COM FIBROSE CÍSTICA

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    Objetivo: Comparar as distâncias previstas do teste de caminhada dos seis minutos (TC6M) obtidas através de cinco equações de referência e verificar a correlação das mesmas com os valores absolutos obtidos nos testes. Métodos: Estudo transversal, descritivo, observacional com crianças com fibrose cística e idade entre 8 e 12 anos. O TC6M foi realizado de acordo com as normas da American Thoracic Society. Para a predição das distâncias a serem percorridas, foram utilizadas as equações de Priesnitz et al, Ben Saad et al, Ulrich et al, Li et al e Geiger et al. A análise de variância de uma via com pós teste Dunnet foi utilizada para comparar as médias dos valores preditos por cada equação. A correlação entre a distância percorrida e as previstas pelas equações foi realizada através da análise de correlação de Pearson. Resultados: Participaram do estudo 24 crianças (50% do sexo masculino). A distância percorrida no TC6M foi de 613,3±64,9m. De acordo com as equações, as crianças percorreram de 79,0%±7,9 a 101,4%±9,1. As equações de Priesnitz et al, Ulrich et al e Geiger et foram semelhantes entre si. As equações de Priesnitz et al e Geiger et al apresentaram melhor correlação entre a distância percorrida e a distância prevista (r=0,8, p<0,05). Conclusão: As equações de referência avaliadas neste estudo apresentam resultados diferentes, podendo super ou subestimar a capacidade funcional da criança. Desta forma, a escolha da equação de referência deve considerar as características demográficas dos pacientes avaliados

    REPERCUSSÕES DE ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA MOBILIDADE TORÁCICA DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA

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    Objetivo: Avaliar a mobilidade torácica através da cirtometria e do teste de sentar e alcançar (TSA) em crianças e adolescentes com fibrose cística (FC) antes e após 3 meses da aplicação de uma cartilha institucional de exercícios domiciliares. Material e métodos: Estudo tipo experimental, descritivo e analítico com crianças e adolescentes com FC colonizados por Pseudomonas aeruginosa. Foi realizada a mensuração da mobilidade torácica através da cirtometria e do TSA antes e após três meses da realização de exercícios domiciliares orientados através de cartilha, sendo comparadas as medidas entre si. Utilizou-se o método de Spearman para correlacionar as variáveis de interesse e comparação de médias para verificar a diferença entre os testes antes e após a realização dos exercícios. Resultados: Foram avaliados 10 pacientes na primeira fase do estudo, 80% do sexo feminino, com idade média de 14,9 anos. A medida alcançada no TSA foi de 44,1±10,17cm, enquanto a diferença de medidas da cirtometria entre a inspiração e expiração foi 3,3±1,06cm na região axilar, 3,5±1,3cm na região xifóide e 3,7±1,1cm na região umbilical. Houve correlação forte entre os valores obtidos nos testes e os valores da prova de função pulmonar. Após a aplicação dos exercícios domiciliares, tanto a cirtometria quanto o TSA melhoraram significativamente (p<0,001). Conclusão: Os exercícios domiciliares foram eficazes na melhora da mobilidade torácica, refletindo a importância das orientações e do estímulo à adesão ao tratamento nas crianças e adolescentes com FC

    Capacidade funcional, força muscular e estado nutricional em crianças e adolescentes com fibrose cística

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    Made available in DSpace on 2018-03-12T18:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) nelbe_santana_iff_mest_2017.pdf: 1907348 bytes, checksum: acdd2c36b4430065e902194b8ce08f43 (MD5)Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A fibrose cística (FC) é uma doença genética, autossômica recessiva e multissistêmica caracterizada por doença pulmonar crônica, insuficiência pancreática e altas concentrações de cloreto no suor. Entre os sistemas acometidos estão os sistemas respiratório, o digestório e o musculoesquelético. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional, a força muscular e o estado nutricional em crianças e adolescentes com FC e verificar a associação entre eles. Realizou-se um estudo transversal, observacional e descritivo com indivíduos acompanhados no Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz entre março e outubro/2016. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste de caminhada dos 6 minutos (TC6M). Para avaliar a força muscular, a medida de força de preensão manual (FPM) foi obtida pela dinamometria. A força muscular inspiratória e expiratória foram medidas pela pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax) respectivamente. O estado nutricional foi avaliado pelos indices de estatura/idade e de massa corporal/idade (IMC/I). Para a avaliação da composição corporal, utilizou-se a equação de Slaughter e a circunferência muscular do braço (CMB). Os testes t de student não pareado e Mann-Whitney foram utilizados para a comparação entre dois grupos, de acordo com a distribuição dos dados, paramétrico ou não paramétrico, respectivamente. A comparação entre 3 ou mais grupos foi realizada pela análise de variância de uma via (ANOVA) seguida pelo pós teste LSD (Least Significant Difference test). O teste Qui-quadrado foi usado para verificar a existência de diferenças entre proporções. A análise de correlação de Pearson foi utilizada para avaliar a intensidade da associação linear existente entre duas variáveis contínuas com distribuição normal. Foram avaliados 57 participantes entre 8 e 19 anos incompletos com idade média de 13,26±3,1 anos, sendo 42,1% do gênero masculino,caminharam em média 634,7±66,8m no TC6M (96,9±9,5% do valor previsto) e alcançaram 21,4±8,9kgf (81,6±17,8% do valor previsto) da FPM. O valor médio de PImax alcançado foi -82,3±36,1cmH2O (83,1±35,3% do previsto) e de PEmax foi 71,5±31,4cmH2O (61,1±24,9% do previsto). Ao avaliar o estado nutricional, segundo o IMC/I, 22,8% dos pacientes se mostraram desnutridos e 59,6%, em risco nutricional. Segundo a CMB, 33,3% da amostra era desnutrida. Ao comparar as médias do TC6M, FPM, PImax e PEmax de acordo com o estado nutricional, aqueles considerados desnutridos pelo IMC/I obtiveram menor distância percorrida no TC6M (p=0,027) e junto com os participantes em risco nutricional apresentaram menores valores de FPM (p=0,03). O teste Qui-quadrado foi usado para verificar a existência de diferenças entre proporções. A análise de correlação de Pearson foi utilizada para avaliar a intensidade da associação linear existente entre duas variáveis contínuas com distribuição normal. Foram avaliados 57 participantes entre 8 e 19 anos incompletos com idade média de 13,26±3,1 anos, sendo 42,1% do gênero masculino,caminharam em média 634,7±66,8m no TC6M (96,9±9,5% do valor previsto) e alcançaram 21,4±8,9kgf (81,6±17,8% do valor previsto) da FPM. O valor médio de PImax alcançado foi -82,3±36,1cmH2O (83,1±35,3% do previsto) e de PEmax foi 71,5±31,4cmH2O (61,1±24,9% do previsto). Ao avaliar o estado nutricional, segundo o IMC/I, 22,8% dos pacientes se mostraram desnutridos e 59,6%, em risco nutricional. Segundo a CMB, 33,3% da amostra era desnutrida. Ao comparar as médias do TC6M, FPM, PImax e PEmax de acordo com o estado nutricional, aqueles considerados desnutridos pelo IMC/I obtiveram menor distância percorrida no TC6M (p=0,027) e junto com os participantes em risco nutricional apresentaram menores valores de FPM (p=0,03). Segundo o CMB, só houve diferença nos valores de FPM, onde os desnutridos apresentaram valores menores (p=0,038). Observou-se também que existe correlação entre o TC6M e a gravidade da doença avaliada tanto pela prova de função pulmonar (p=0,002) quanto pelo escore de Shwachman-Kulczycki (p<0,001). Além disso, os indivíduos colonizados por Pseudomonas aeruginosa percorreram menores distâncias no TC6M (p=0,014). Esses dados sugerem a importância do estado nutricional e da função pulmonar na capacidade funcional e nas atividades diárias dos indivíduos com FC. Assim, o comprometimento nutricional deve sempre ser considerado na análise dos testes pneumofuncionais nessa população

    PERFIL DE ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA ASSISTIDOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA

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    Objetivo: Descrever o perfil da assistência fisioterapêutica de pacientes com fibrose cística (FC) acompanhados num centro de referência. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal, onde pacientes com diagnóstico de FC responderam a um questionário estruturado a fim de descrever o perfil de assistência fisioterapêutica, aspectos clínicos e de atividade física. Resultados: Foram analisados 131 pacientes, com mediana de idade de 8,2(0,4–18,8) anos, 55,7% meninas. A fisioterapia é realizada por 82,4% dos pacientes, com mediana da idade de início de 1,0(0,1–15) anos. Destes, 53,7% tem o acompanhamento do fisioterapeuta além de realizá-la em domicílio. Os pacientes que realizam fisioterapia regularmente são mais graves. A atividade física é praticada por apenas 23,7% dos pacientes e está relacionada à menor gravidade. Conclusão: Muitos pacientes realizam fisioterapia e mais de 50% são assistidos por um fisioterapeuta e seguem as orientações domiciliares, com frequência semanal média elevada, evidenciando boa adesão relatada ao tratamento
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