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    UTILIZAÇÃO DE MATERIAL PLASTINADO EM DETRIMENTO AOS MODELOS TRADICIONAIS: VERIFICAÇÃO DA PREDILEÇÃO DE ALUNOS DE ANATOMIA HUMANA

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    A utilização de espécimes anatômicos tem fundamental importância para o estudo e aprendizado da anatomia. Diversos tipos de peças anatômicas são empregados para este fim, cada uma apresentando vantagens e desvantagens. O objetivo deste estudo de campo de caráter transversal e observacional foi verificar a predileção dos alunos de graduação dos cursos de odontologia, enfermagem e fisioterapia, que cursavam a disciplina de anatomia humana naquele semestre totalizando 338 alunos, em relação ao tipo de peça anatômica a ser estudada. Utilizamos neste estudo corações do laboratório de anatomia da Faculdade Integrada Tiradentes – FITS, sendo cada grupo formado por espécimes sintéticos (grupo 1), glicerinados (grupo 2), formolizado (grupo 3), plastinados (grupo 4) e plastinados corados (grupo 5). Os espécimes foram dispostos nas bancadas de forma aleatória e cada estudante escolheu a seu critério, a peça que mais o atraia e que preferiria estudar, informando a ordem de predileção e o motivo da escolha. Observamos que a maioria preteriu o grupo 5 (64,2%), seguido pelo grupo 4 (21,6%), grupo 1 (10,9%), grupo 2 (2,4%) e o grupo 3 (0,9%). Dentre os motivos positivos e negativos para a escolha foram elencados e atribuídos 1 ponto a cada item positivo e -1 aos negativos: serem naturais, exatidão anatômica, sem odor desagradável, coloração semelhante ao órgão vivo, não irritar o nariz e olhos, poder manipular sem luvas, não deixar resíduos nas mãos e bancadas de estudo, disponibilidade de espécimes na instituição. Os resultados foram: o grupo 5 obteve 6 pontos, seguido pelos grupos 1 e 4 ambos com 4 pontos, o grupo 2 obteve nota 2 e o grupo 3 obteve -2 pontos. Concluímos que a utilização de espécimes plastinados, principalmente os corados, representam grande fidelidade anatômica por serem espécimes naturais e que são bastante atrativos para os estudantes, estimulando-os e melhorando seu aprendizado, necessitando todavia, serem mais frequentes nas faculdades do Brasil onde o número é muito limitado ou mesmo inexistente, devendo substituir as peças formolizadas e glicerinadas que são insalubres e desestimulantes para o estudo anatômico
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