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    Substituição do leite de cabra por soro de queijo bovino para cabritos alpinos Replacement of goat milk for cattle cheese whey in artificial feeding of Alpine kids

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    O trabalho foi conduzido para avaliar a substituição do leite de cabra por soro de queijo bovino no aleitamento de cabritos alpinos. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 &#215; 2, composto de quatro níveis de substituição do leite de cabra por soro de queijo (0, 15, 30 e 45%) e dois sexos (três machos e quatro fêmeas por tratamento). A inclusão do soro de queijo na dieta não afetou o desenvolvimento ponderal dos cabritos dos 7 aos 42 dias de idade. Os cabritos alimentados com leite de cabra apresentaram maiores pesos finais, em torno de 13,0 kg; consumiram 70,0 litros/animal de leite de cabra, 172,0 g MS/animal/dia de concentrado e tiveram ganho médio de 137,5 g/dia. Nos cabritos alimentados com a dieta com 15, 30 e 45% de soro de queijo, os pesos finais foram de 11,1; 9,88 e 10,27 kg; o consumo de leite foi de 59,5; 49,0 e 38,4 litros/animal; e o de concentrado, 148,0; 117,0 e 135 g MS/animal/dia, com ganhos de 122,2; 99,5 e 100,8 g/dia, respectivamente. A conversão alimentar não diferiu entre as dietas. O efeito do sexo evidenciou-se a partir dos 21 dias de idade, mas não houve interação dieta &#215; sexo. Ao final do estudo, aos 70 dias de idade, o peso dos machos (12,4 kg) foi maior que o das fêmeas (10,6 kg). A maior rentabilidade média (168,15%) foi obtida com o fornecimento dos níveis mais altos de soro de leite. O aleitamento de cabritos com até 45% de soro de queijo é tecnicamente viável e proporciona melhor retorno econômico. O uso de leite integral de cabra para criação de cabritos em rebanhos leiteiros é economicamente inviável.<br>The objective of this work was to evaluate the replacement of whole goat milk for cattle cheese whey in the artificial nursing of alpine kids. The animals were distributed in a complete randomized design in a 4 &#215; 2 factorial arrangement made up with four levels of goat milk replacing for cheese whey (0, 15, 30 and 45%) and two sexes (three males and four females per treatment). The inclusion of cheese whey in the diet did not affect the growth of the kids from 7 to 42 days of age. Kids fed whole goat milk showed higher final weights, around 13.0 kg. They intaked 70.0 L/animal of whole goat milk, 172.0 g DM/animal/day of concentrate and they had an average gain of 137.5 g/day. For the kids fed with 15, 30, 45% cheese whey diet, the final weights were 11.1; 9.88 and 10.27 kg; the whole goat milk consumption was 59.5, 49.0 and 38.4 L/animal, the concentrate consumption was 148.0; 117.0 and 135 g DM/animal/day with gains of 122.2; 99.5 and 100.8 g/day, respectively. Food conversion did not differ among diets. The sex effect was evident from the age of 21 days but there was not a treatment &#215; sex interaction. At the end of the work, at 70 days of age, the weight of the males (12.4 kg) was higher than the female weights (10.6 kg). The highest average yield (168.15%) was obtained when the kids received maximum level of whey. Nursing kids with up to 45% of cattle cheese whey is technically viable and increases economic return. However, using whole milk goat for nursing kids in milk cattle is economically unviable
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