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    Diabetes Mellitus Tipo 2 - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma síndrome metabólica global em ascensão, caracterizada por resistência à insulina e níveis elevados de glicose no sangue. Quanto à epidemiologia, é um problema de saúde pública em rápido crescimento, com prevalência estimada de 90-95% dos pacientes diabéticos. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) preveem que 693 milhões de adultos vivendo com a patologia até 2045. Sua prevalência é maior em pessoas do sexo masculino, mais suscetivel em etinia asiática e predominante na população urbana. Quanto à fisiopatologia, DM é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica, que pode levar a complicações agudas e crônicas. Os tipos mais comuns são Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), o Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) e o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Quanto às manifestações clínicas, os pacientes portadores de DM2 frequentemente não apresentam sintomas na fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce. Quando presente, os sintomas da DM2 incluem poliúria, polidipsia, polifagia, formigamento e perda de peso não intencional. Estes sintomas também estão presentes na DM1. Sua identificação depende de uma anamnese minuciosa, um exame físico bem detalhado e exames complementares. Para diagnóstico definitivo, lança-se mão da glicemia plasmática de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TOTG), hemoglobina glicada (A1c) e glicemia ao acaso, fornecendo mais detalhes com melhor acurácia para, juntamente com os dados clínicos, obter o diagnóstico. Já a abordagem terapêutica, apresenta-se através do manejo farmacológico e mudança de hábitos e estilo de vida. Existem quatro grupos principais de medicamentos antidiabéticos: biguanidas, secretagogos de insulina, sensibilizadores de insulina e insulina ou seus análogos que vão atuar com mecanismos diferentes para controlar o diabetes
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