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    Mortalidade hospitalar na cirurgia de reconstrução da via de saída do ventrículo direito com homeonxerto pulmonar

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    FUNDAMENTO: Mortalidade hospitalar na cirurgia de reconstrução da via de saída do ventrículo direito com homoenxerto pulmonar é variável. OBJETIVOS: Identificar os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar e ao perfil clínico dos pacientes. MÉTODOS: Estudo de crianças submetidas à reconstrução da via de saída do ventrículo direito com homoenxerto pulmonar. Analisados como fatores de risco as variáveis clínicas, cirúrgicas e de aspectos morfológicos da prótese. RESULTADOS: Noventa e dois pacientes foram operados entre 1998 e 2005, apresentando principalmente atresia pulmonar com comunicação interventricular e a tetralogia de Fallot. Quarenta pacientes foram atendidos no primeiro mês de vida. Necessitaram de 38 cirurgias de Blalock Taussig devido à gravidade clínica. A idade mediana na cirurgia de correção total foi de 22 meses, variando de 1 mês a 157 meses. O tamanho homoenxerto pulmonar variou de 12 a 26 mm e o tempo de extracorpórea foi 132 ± 37 minutos. Após a cirurgia houve 17 óbitos (18% casos), em média 10,5 ± 7,5 dias após. A causa predominante foi falência de múltiplos órgãos. Na análise univariada entre os tipos de cardiopatia, estas deferiram na idade, momento da cirurgia, tamanho do homoenxerto, valor Z da valva pulmonar, tempo de circulação extracorpórea, manutenção da integridade do homoenxerto e alteração da árvore pulmonar. Não houve diferença estatística com relação à mortalidade hospitalar entre as variáveis e o tipo de cardiopatia. CONCLUSÃO: As cardiopatias obstrutivas do lado direito necessitam de atendimento cirúrgico nos primeiros dias de vida. A cirurgia de correção total apresenta risco de mortalidade de 18%, mas não houve associação com nenhuma variável estudada

    Disfunção do homoenxerto pulmonar utilizado na reconstrução do trato de saída do ventrículo direito

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    FUNDAMENTO: O homoenxerto pulmonar tem sido utilizado como uma opção na correção de cardiopatia congênita com obstrução da via de saída do ventrículo direito. Os resultados em longo prazo, no entanto, mostram-se pouco satisfatórios. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco associados à disfunção e à falência do homoenxerto pulmonar. MÉTODOS: Estudo em crianças submetidas à ampliação da via de saída do ventrículo direito com homoenxerto pulmonar. As variáveis clínicas, cirúrgicas, evolutivas e de aspectos morfológicos da prótese foram analisadas como fatores de risco. RESULTADOS: A amostra final de 75 pacientes com idade mediana na cirurgia de 22 meses, variando de 1-157 meses, apresentou 13 pacientes (17,0%) que desenvolveram disfunção do homoenxerto, caracterizado por estenose ou insuficiência pulmonar grave. O tempo de ocorrência entre o implante do homoenxerto e a detecção da disfunção foi de 45 ± 20 meses. Quando o tamanho do homoenxerto foi menor de 21 mm e o escore Z da valva pulmonar foi menor do que zero, ou maior do que três, foram considerados fatores de risco para a ocorrência de disfunção. CONCLUSÃO: O homoenxerto pulmonar de tamanho menor do que 21 mm e a valva pulmonar inadequada para idade e peso do paciente são fatores determinantes para disfunção da prótese

    Disfunção do homoenxerto pulmonar utilizado na reconstrução do trato de saída do ventrículo direito Disfunción del homoinjerto pulmonar utilizado en la reconstrucción del tracto de salida del ventrículo derecho Dysfunction of the pulmonary homograft used in the reconstruction of the right ventricle exit tract

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    FUNDAMENTO: O homoenxerto pulmonar tem sido utilizado como uma opção na correção de cardiopatia congênita com obstrução da via de saída do ventrículo direito. Os resultados em longo prazo, no entanto, mostram-se pouco satisfatórios. OBJETIVO: Identificar os fatores de risco associados à disfunção e à falência do homoenxerto pulmonar. MÉTODOS: Estudo em crianças submetidas à ampliação da via de saída do ventrículo direito com homoenxerto pulmonar. As variáveis clínicas, cirúrgicas, evolutivas e de aspectos morfológicos da prótese foram analisadas como fatores de risco. RESULTADOS: A amostra final de 75 pacientes com idade mediana na cirurgia de 22 meses, variando de 1-157 meses, apresentou 13 pacientes (17,0%) que desenvolveram disfunção do homoenxerto, caracterizado por estenose ou insuficiência pulmonar grave. O tempo de ocorrência entre o implante do homoenxerto e a detecção da disfunção foi de 45 ± 20 meses. Quando o tamanho do homoenxerto foi menor de 21 mm e o escore Z da valva pulmonar foi menor do que zero, ou maior do que três, foram considerados fatores de risco para a ocorrência de disfunção. CONCLUSÃO: O homoenxerto pulmonar de tamanho menor do que 21 mm e a valva pulmonar inadequada para idade e peso do paciente são fatores determinantes para disfunção da prótese.FUNDAMENTO: El homoinjerto pulmonar ha sido utilizado como una opción en la corrección de cardiopatía congénita con obstrucción de la vía de salida del ventrículo derecho. Los resultados a largo plazo, mientras tanto, se muestran poco satisfactorios. OBJETIVO: Identificar los factores de riesgo asociados a la disfunción y a la falla del homoinjerto pulmonar. MÉTODOS: Estudio en niños sometidos a la ampliación de la vía de salida del ventrículo derecho con homoinjerto pulmonar. Las variables clínicas, quirúrgicas, evolutivas y de aspectos morfológicos de la prótesis fueron analizadas como factores de riesgo. RESULTADOS: La muestra final de 75 pacientes con edad mediana en la cirugía de 22 meses, variando de 1-157 meses, presentó 13 pacientes (17,0%) que desarrollaron disfunción del homoinjerto, caracterizado por estenosis o insuficiencia pulmonar grave. El tiempo de ocurrencia entre el implante del homoinjerto y la detección de la disfunción fue de 45 ± 20 meses. Cuando el tamaño del homoinjerto fue menor de 21 mm y el escore Z de la válvula pulmonar fue menor que cero, o mayor que tres, fueron considerados factores de riesgo para la ocurrencia de disfunción. CONCLUSIÓN: El homoinjerto pulmonar de tamaño menor que 21 mm y la válvula pulmonar inadecuada para edad y peso del paciente son factores determinantes para disfunción de la prótesis.BACKGROUND: The pulmonary homograft has been used as an option in the correction of congenital cardiopathy with obstruction of the right ventricle exit tract. The long term results, however, are little satisfactory. OBJECTIVE: Identify the risk factors associated to the dysfunction and the pulmonary homograft failure. METHODS: Study with children submitted to the enlargement of the exit tract of the right ventricle with pulmonary homograft. The clinical, surgical, evolutional and morphological aspects of the prosthesis variables were analyzed as risk factors. RESULTS: The final sample of 75 patients with median age at the surgery of 22 months, varying from 1-157 months, presented 13 patients (17.0%) who developed dysfunction of the homograft, characterized by stenosis or severe pulmonary insufficiency. The occurrence time between the homograft implant and the detection of the dysfunction was of 45 ± 20 months. When the size of the homograft was smaller than 21 mm and the Z score of the pulmonary valva is lower than zero, or higher than three, the risk factors were considered for the dysfunction occurrence. CONCLUSION: The pulmonary homograft smaller than 21 mm and the inadequate pulmonary valva for the age and weight of the patient are determining factors for the prosthesis dysfunction
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