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    PESQUISA NA PÓS-GRADUAÇÃO: IMPASSES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO

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    A pesquisa, no Brasil, concentra-se atualmente nos programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), no entanto são identificados vários problemas para a sua realização que tanto podem estar relacionados a características do corpo discente, quanto ao sistema de ensino e ao corpo docente, notadamente nas áreas de saúde e educação. Este artigo teve como objetivo identificar as dificuldades, limitações e potencialidades de alunos, para o desenvolvimento e conclusão de seus trabalhos de investigação, procurando evidenciar sua formação para pesquisa. Quanto à natureza dos dados, o estudo foi classificado como qualitativo; no que concerne aos objetivos, é exploratório-descritivo. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com duas questões abertas. As respostas foram analisadas à luz da análise de conteúdo. Os resultados apontaram que a descoberta do objeto de investigação aconteceu, em ordem de frequência, com suporte na vivência profissional, seguida do interesse pessoal, orientação do professor, relevância do temae experiência de cada um. As dificuldades na elaboração do projeto foram relatadas como desconhecimento da metodologia, seguida do estranhamento com a literatura, da insegurança na argumentação teórica e dificuldades na escrita. Os resultados remetem a ausência de formação inicial para investigação na graduação, o que confirma a necessidade de se integrar melhor a pesquisa com o ensino

    Aids na terceira idade: Sentimentos, percepções e perspectivas de mulheres vivendo com HIV/Aids

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    O presente artigo investiga os sentimentos, percepções, perspectivas de mulheres na terceira idade vivendo com HIV/AIDS e sua relação com o tratamento. A pesquisa foi realizada no Hospital São José de Doenças Infecciosas no Estado do Ceará. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, sendo realizadas entrevistas semiestruturadas e a técnica de análise de conteúdo. Os resultados revelaram a vulnerabilidade feminina, com a presença da transmissão do vírus através dos maridos/companheiros e também em relacionamento novos e eventuais sem a cultura do uso do preservativo. Com relação à representação da AIDS, o confronto como a revelação do diagnóstico foram momentos de sofrimento, levando à tona sentimentos de medo da morte e do preconceito. No entanto, as entrevistadas que já vivem com o vírus há mais tempo, superaram essa etapa e tem novas perspectivas de vida, aderindo ao tratamento e refazendo suas vidas. Temos assim, a feminização da AIDS presente, o não uso do preservativo prevalente entre os idosos e o estigma ainda permeando os espaços. Com o avanço no tratamento, as perspectivas de vida ressurgem entre as pesquisadas. O estudo sinaliza a importância de evidenciar essa temática, promovendo ações prevenção para esse público e dando suporte ao viver com AIDS
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