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    Análise da fluoretação das águas de abastecimento público no município de Florianópolis entre os anos de 2010 e 2016

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.A fluoretação das águas de abastecimento público, considerada uma das 10 grandes realizações em saúde pública do século XX, é uma política pública capaz de promover redução da prevalência e da gravidade da cárie dentária na população. Para que tal benefício se estenda a toda população, é necessário que as concentrações de fluoreto nas águas sejam adequadas, e que cheguem a todas as residências. É responsabilidade do Estado e dos municípios realizar a vigilância dessas concentrações a partir de coletas e análises de amostras de água em diferentes pontos da cidade. O objetivo deste trabalho foi investigar como ocorreu a vigilância das concentrações de fluoretos nas águas de abastecimento público, nas diferentes regiões do município de Florianópolis no período de 2010 a 2016. Para isso, foram levantados dados secundários, referentes as análises das amostras para o parâmetro fluoreto, realizadas pela vigilância sanitária do município, disponíveis nos Relatórios de Análise de Água no website da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis e no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA). As amostras analisadas foram classificadas de acordo com o percentual de amostras adequadas segundo dois critérios 1) a Portaria n° 421, de 2016, considerando adequadas as amostras com concentração entre 0,7 mg F/L e 1,0 mg F/L. 2) e consenso técnico elaborado pelo CECOL em 2011 que define concentrações entre 0,65 a 0,94 mg F/L como a faixa de melhor combinação entre benefício de prevenir a cárie dentária e risco de ocasionar fluorose dentária. Os diferentes bairros do município foram analisados quanto à adequação da concentração de fluoreto nas águas de abastecimento. A privação socioeconômica foi estimada para os setores censitários, utilizando um índice previamente desenvolvido para calcular esta privação no contexto do estado de Santa Catarina. Esses dados foram analisados afim de testar a associação entre privação socioeconômica e a adequação das concentrações de fluoreto nas águas de abastecimento dos diferentes setores censitários do município. O estudo verificou que, durante os sete anos de acompanhamento, o LACEN realizou 712 análises de fluoreto, de amostras de água do município de Florianópolis. A média total das concentrações foi 0,7 mg/L e a mediana foi 0,7mg/L. Segundo a Portaria n° 421, 39,2% das amostras possuíam concentrações adequadas de fluoreto, 48,3% possuíam concentrações inferiores e 12,5% possuíam concentrações superiores às adequadas. Segundo a classificação preconizada pelo CECOL 285 amostras, 40% do total de amostras estavam na faixa de melhor risco-benefício, 28,8% corresponderam à faixa que proporcionaria benefício insignificante a mínimo. Entre os bairros em que foram realizadas coletas de água, verificou-se grandes diferenças nos teores de fluoretos obtidos nas análises. Apesar do estudo ter identificado uma diferença estatisticamente significativa entre aspectos da vigilância das concentrações de flúor nas águas de abastecimento público entre as localidades com privação muito baixa e alta, de uma maneira geral as ações de vigilância necessitam ser potencializadas independentemente do nível de privação levantado

    Projeto Fito Código – implantação de código QR na horta comunitária do Centro de Saúde Jardim Atlântico

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    Trabalho de Conclusão (Residência). Universidade Federal de Santa Catarina. Comissão de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde. Residência Multiprofissional em Saúde da Família.Plantas são empregadas pelos seres humanos no tratamento de doenças desde os primórdios, como revelam os escritos de ruínas de Nippur datados de 4000 anos a.c. ou vestígios de mais de 60 mil anos de cemitérios no Iraque. Seu emprego no SUS está fundamentado na PNPIC e PNPMF, ambas de 2006, que contemplam a sustentabilidade da cadeia produtiva, sua distribuição, a formação dos profissionais e suas formas de emprego. Em 2019, passados 13 anos da aprovação da PNPMF, a turma de residentes da REMULTISF/UFSC, no município de Florianópolis, identificou o escasso emprego de plantas medicinais pelas equipes do CS Jardim Atlântico e visualizou o potencial de expandir seu uso, dada a existência da horta comunitária do CS. Empreendeu-se assim a construção do Fito Código enquanto recurso pedagógico para educação permanente em plantas medicinais direcionado aos profissionais e usuários do CS Jardim Atlântico. Este trabalho se caracteriza enquanto relato de experiência, destinado a relatar a construção do projeto Fito Código e a implantação da tecnologia código QR na Horta Semeando Saúde, do Centro de Saúde Jardim Atlântico. Iniciado em dezembro de 2019, o projeto contou com a participação direta de graduandos da UFSC, residentes da REMULTISF, profissionais da saúde, conhecedores e pesquisadores de plantas medicinais. As etapas do projeto foram agrupadas em três estágios – 1) criação do sítio eletrônico, 2) confecção das placas e 3) implantação do Fito Código. Ao longo do seu desenvolvimento foram observados resultados maiores do que esperados, levando o projeto a seguir ampliando-se e tornando-se mais abrangente. Para além das plantas medicinais e da Horta Semeando Saúde, revelou-se potencial instrumento de apoio às ações de educação popular em saúde, EAN e do PSE nas demais hortas comunitárias de Florianópolis. O Fito Código, além de favorecer o diálogo entre profissionais e população durante ações de educação em saúde, permite, através do sítio eletrônico desenvolvido, que estes atores troquem conhecimentos pela publicação de comentários e de novos conteúdos relevantes. Destaca-se, a partir deste trabalho, a necessidade de ampliar investimentos em capacitações de profissionais da APS, direcionados ao emprego de plantas medicinais, como forma de efetivar a PNPMF a nível local. Para a continuidade do Fito Código conta-se com o apoio da CPIC e do Cultiva Floripa, avaliando seu impacto, gerenciando o sítio eletrônico e possivelmente replicando sua implantação em outros espaços, como hortas comunitárias dos bairros, CS, creches e escolas

    A IMPLANTAÇÃO DE CÓDIGOS QR NA HORTA MEDICINAL DE UM CENTRO DE SAÚDE COMO RECURSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

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    Objective: To describe the implementation of QR codes on the nameplates of plants available in the garden of a Health Center, as a pedagogical resource for Continuing Education for professionals and users. Method: This study is presented as an experience report of a project developed by multidisciplinary residents in family health at the Federal University of Santa Catarina, in the city of Florianópolis, between 2019 and 2020. Results: During its development, results were observed greater than expected, such as the expansion of technology to gardens at other Health Centers and the production of a series of informative videos with specialists in medicinal plants. Conclusion: This work highlights the need to expand investments for training primary care professionals at the use of medicinal plants, as a way to implement the National Policy on Medicinal Plants and Herbal Medicines at the local level.Objetivo: Descrever a implementação de códigos QR nas placas de identificação das plantas disponíveis na horta de um Centro de Saúde, enquanto recurso pedagógico de Educação Permanente para profissionais e usuários. Método: O presente estudo apresenta-se enquanto relato de experiência de um projeto desenvolvido por residentes multiprofissionais em saúde da família da Universidade Federal de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis, entre 2019 e 2020.  Resultados: Ao longo do seu desenvolvimento foram observados resultados maiores do que esperados, como a expansão da tecnologia para hortas de outros Centros de Saúde e a produção de uma série de vídeos informativos com especialistas em plantas medicinais. Conclusão: Destaca-se, a partir deste trabalho, a necessidade de ampliar os investimentos para capacitação de profissionais da atenção básica direcionada ao emprego de plantas medicinais, como forma de efetivar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos a nível local

    IMPLANTATION OF QR CODES IN MEDICINAL GARDEN OF A HEALTH CENTER AS A PERMANENT EDUCATION RESOURCE

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    Objetivo: Descrever a implementação de códigos QR nas placas de identificação das plantas disponíveis na horta de um Centro de Saúde, enquanto recurso pedagógico de Educação Permanente para profissionais e usuários. Método: O presente estudo apresenta-se enquanto relato de experiência de um projeto desenvolvido por residentes multiprofissionais em saúde da família da Universidade Federal de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis, entre 2019 e 2020.  Resultados: Ao longo do seu desenvolvimento foram observados resultados maiores do que esperados, como a expansão da tecnologia para hortas de outros Centros de Saúde e a produção de uma série de vídeos informativos com especialistas em plantas medicinais. Conclusão: Destaca-se, a partir deste trabalho, a necessidade de ampliar os investimentos para capacitação de profissionais da atenção básica direcionada ao emprego de plantas medicinais, como forma de efetivar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos a nível local.Objective: To describe the implementation of QR codes on the nameplates of plants available in the garden of a Health Center, as a pedagogical resource for Continuing Education for professionals and users. Method: This study is presented as an experience report of a project developed by multidisciplinary residents in family health at the Federal University of Santa Catarina, in the city of Florianópolis, between 2019 and 2020. Results: During its development, results were observed greater than expected, such as the expansion of technology to gardens at other Health Centers and the production of a series of informative videos with specialists in medicinal plants. Conclusion: This work highlights the need to expand investments for training primary care professionals at the use of medicinal plants, as a way to implement the National Policy on Medicinal Plants and Herbal Medicines at the local level
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