4 research outputs found

    Sensibilidade de biótipos de azevém a glyphosate, iodossulfurom-metílico e clethodim

    Get PDF
    Ryegrass (Lolium multiflorum) is an annual grass, traditionally used as forage that has become weed in crops in the south of Brazil.  It has been observed that there are ryegrass biotypes resistant to glyphosate that survive the application of herbicides that inhibit ALS and ACCase. Therefore, the objective was to evaluate the sensitivity of different ryegrass biotypes to glyphosate, iodosulfuron-methyl and clethodim herbicides. The experiment was carried out in a greenhouse, in randomized blocks, in a triple factorial arrangement with three repetitions. Four ryegrass biotypes were used, where: biotype 1 (B1), susceptible to glyphosate; biotype 2 (B2), resistant to glyphosate; biotype 3 (B3) and biotype 4 (B4), biotypes suspected to be resistant to iodosulfuron-methyl. The doses were standardized in 0; 0.25; 0.5; 1; 2; 4 and 8 times the commercial doses of glyphosate (1080 g ha-1 a.i.) and clethodim (96 g ha-1 a.i.). The variables evaluated were control, in a percentage scale, and dry shoot biomass (DSB) of the plants at 28 days after the application of treatments (DAT). With that data, we calculated the parameters of the equation, from which the necessary dose was determined to reduce the DSB in 50% comparing to the non-treated plants (GR50) and the resistance factor (F). Biotypes B2, B3 and B4 obtained Resistance factors (F) above 10 comparing to glyphosate and iodosulfuron-methyl herbicides, B3 being the highlighted biotype because, besides being resistant to those two herbicides, also showed an F value close to the clethodim threshold, which can characterize a low resistance level to this herbicide. All biotypes, except the control one, were resistant to the iodosulfuron-methyl and glyphosate herbicides, which characterizes multiple resistance to those herbicides. The clethodim herbicide can be an alternative for the control of biotypes resistant to glyphosate and iodosulfuron-methyl; however, attention should be paid to the chemical handling of these populations, because we identified biotypes with low resistance level to this herbicide.O azevém (Lolium multiflorum) é uma gramínea anual, tradicionalmente utilizada como forrageira que se tornou planta daninha em lavouras no sul do Brasil. Tem-se observado biótipos de azevém, resistentes ao glyphosate, sobrevivendo à aplicação de herbicidas inibidores de ALS e ACCase. Assim, objetivou-se avaliar a sensibilidade de diferentes biótipos de azevém aos herbicidas glyphosate, iodosulfurom-metílico e clethodim. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em blocos casualizados, arranjo fatorial triplo com três repetições. Foram utilizados quatro biótipos de azevém, sendo: B1, suscetível ao glyphosate; B2, resistente ao glyphosate; B3 e B4, biótipos suspeitos de resistência ao iodosulfurom-metílico. As doses foram padronizadas em 0; 0,25; 0,5; 1; 2; 4 e 8 vezes as doses comerciais dos herbicidas glyphosate (1080 g ha-1e.a.), iodosulfurom-metílico (5 g ha-1 i.a.) e clethodim (96 g ha-1 i.a.). As variáveis avaliadas foram controle, em escala percentual, e massa seca da parte aérea (MSPA) das plantas aos 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Com esses dados, foram calculados os parâmetros da equação, a partir dos quais, determinou-se a dose necessária para reduzir a MSPA em 50% em relação às plantas não tratadas (GR50) e o fator de resistência (F). Os biótipos B2, B3 e B4 obtiveram fatores de Resistência (F) acima de 10 em relação aos herbicidas glyphosate e iodosulfurom-metilico, destacando-se o biótipo B3, que além de possuir resistência a esses dois herbicidas, também demonstrou valor de F próximo do limiar para o clethodim, o que pode caracterizar um baixo nível de resistência a esse herbicida. Todos os biótipos, exceto o controle, foram resistentes aos herbicidas iodosulfurom-metílico e glyphosate, o que caracteriza a resistência múltipla a esses herbicidas. O herbicida clethodim pode ser uma alternativa para o controle de biótipos resistentes ao glyphosate e iodosulfurom-metílico, porém, deve-se ter atenção no manejo químico dessas populações, pois se identificou biótipos com baixo nível de resistência a esse herbicida

    Pigmentos fotossintéticos em azevém suscetível e resistente ao herbicida glyphosate

    No full text
    O objetivo deste trabalho foi quantificar o teor de pigmentos fotossintéticos em biótipos de azevém (Lolium multiflorum) suscetíveis e resistentes ao glyphosate, por dois diferentes métodos, bem como, estabelecer uma correlação entre o índice de clorofila obtido pelo equipamento portátil e a metodologia clássica (clorofila extraível). Um experimento foi conduzido em casa de vegetação e laboratório da Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen - RS - em esquema fatorial 2X4, em que o fator A equivaleu aos biótipos de azevém (resistente e suscetível a glyphosate) e o fator B a estádios de desenvolvimento das plantas (afilhamento, vegetativo I e II, e reprodutivo). O biótipo de azevém suscetível apresentou maiores teores de clorofila a, b, total e carotenoides, inferindo em um maior potencial competitivo frente ao biótipo resistente ao herbicida. A determinação do teor de clorofila pelo determinador portátil apresentou alta correlação com o método clássico de determinação de pigmentos fotossintéticos, podendo, assim, ser usado com precisão na avaliação deste, proporcionando economia de tempo bem como do uso de reagentes
    corecore