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    Alterações eletrocardiográficas em jogadores de futebol profissionais

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    Alterações cardiovasculares podem ser geradas a partir do treinamento físico intenso e prolongado o que permitem ao coração do atleta desenvolver um alto desempenho físico. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi examinar os traçados eletrocardiográficos em jogadores profissionais de futebol masculino. Foram avaliados um total de 41 jogadores de futebol profissionais, com idades entre 17 e 35 anos. Para análise eletrocardiográfica, utilizou-se um ECG padrão de 12 derivações, na velocidade de 25 mm/s, realizado em repouso e sob esforço físico. Cada ECG foi interpretado quanto a frequência cardíaca, ritmo, condução e eixo, observando intervalos, amplitudes e comprimentos de ondas. Para a estatística descritiva foram utilizados os valores da média e desvio-padrão, e os valores absolutos e em percentuais, sendo que todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS for Windows 20.0. Dos 63 jogadores avaliados, 42 (66,6%) apresentaram alguma alteração eletrocardiográfica, sendo que alguns apresentaram mais de uma alteração. Das alterações eletrocardiográficas destaca-se o aumento da onda Q, o infra desnível do ponto J com segmento ST ascendente rápido e arritmia

    Perfil hormonal pós-terapia de testosterona de usuários trans masculinos

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    A transexualidade envolve indivíduos cuja identidade de gênero difere de seu sexo biológico. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil hormonal pós-terapia de testosterona em usuários trans masculinos acompanhados no Ambulatório LGBTQIA+ do Centro de Especialidades Médicas em Canoas, RS. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório que utilizou dados de 52 prontuários coletados no período de 2016 a 2021. Foram analisados os hormônios luteinizantes (LH), folículo-estimulante (FSH), estradiol e testosterona em três momentos distintos: início da terapia hormonal, seis meses após o início e último exame registrado pelo usuário. Observou-se aumento nas concentrações dos quatro hormônios, porém apenas a testosterona apresentou diferença estatisticamente significativa (p≤0,0083). Somente 36% dos usuários que iniciaram o tratamento hormonal participaram da terceira coleta, revelando significativa descontinuidade no acompanhamento, mesmo considerando que as alterações físicas dependem do uso contínuo de testosterona
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