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    Caracterização de fosfato de cálcio recuperado quimicamente a partir de efluentes da suinocultura.

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    A suinocultura é uma das atividades da cadeia pecuária com maior expressão no Brasil. No entanto, é apontada como uma das principais responsáveis por impactos ambientais, que ganham escala devido a crescente demanda por proteína animal, o que tem aumentado a concentração da produção em áreas menores, produzindo um grande volume de dejetos com elevada concentração de nutrientes, principalmente de fósforo e de nitrogênio. Quando a produção destes efluentes excede a demanda local para uso como fertilizantes, e então, não manejados e tratados de forma correta, podem representar uma ameaça para os recursos naturais, à saúde animal e humana. Além disso, estudos apontam para um esgotamento das fontes de fósforo, necessitando de novas estratégias para recuperação e reutilização deste nutriente. Dentro desse contexto, com o intuito de mitigar os dois principais problemas que envolvem o fósforo, os processos para sua remoção em efluentes suinícolas têm sido amplamente estudados, sendo a precipitação físico-química a que tem ganhado maior atenção devido ao baixo custo e a alta eficiência do processo. Desta forma, este trabalho teve por objetivo a caracterização físico-química do fosfato de cálcio recuperado a partir de um processo de precipitação, pós tratamento biológico de efluentes suinícolas, utilizando-se hidróxido de cálcio

    Disponibilidade de fósforo de fosfato extraído de efluentes da suinocultura.

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    Um processo de remoção química de fósforo dos efluentes da suinocultura foi implementado na Embrapa Suínos e Aves, sendo gerado fosfato bicálcico através deste. Assim, objetivou-se determinar a disponibilidade do fósforo deste produto devido à importância econômica na alimentação de aves e suínos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com nove tratamentos (controle, 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20% de P do fosfato de dejeto e 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20% de P do fosfato bicálcico) e 10 repetições de 28 aves (COBB, machos de um dia de idade) por unidade experimental. Aos 14 dias, três aves por unidade experimental foram abatidas para avaliar a força de uebra da tíbia. O fosfato extraído de dejetos da suinocultura continha 28,9% de Ca, 3,0% de P e 1,82% de Mg e apresentou aproximadamente 31% de disponibilidade quando comparado ao fosfato bicálcico. A process of chemical phosphorus removal with the generation of dicalcium phosphate from swine wastewater was implemented at Embrapa Swine and Poultry. Therefore, the objective of this study was to determine the phosphorus availability of this product because the potential economic importance of using this co-product as a P source for poultry and pigs. It was used a randomized block design with nine treatments (control; 0.05; 0.10; 0.15 and 0.20% P in dicalcium phosphate from swine wastewater, and 0.05, 0.10, 0.15 and 0 20% of P from dicalcium phosphate) and 10 replicates of 28 birds (one day old Cobb males) per experimental unit. After 14 days, three birds per pen were slaughtered to evaluate the breaking strength of the tibia. The dicalcium phosphate from swine wastewater contained 28.9% Ca, 3.0% P and 1.82% Mg and presented approximately 31% availability when compared to dicalcium phosphate

    Fósforo disponível de fosfato extraído de efluentes da suinocultura.

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    Apesar do papel de destaque no agronegócio, devido à importância econômica e social, a suinocultura é apontada como uma das principais atividades com maior potencial poluidor da pecuária brasileira, uma vez que produz elevada quantidade de efluente com alta concentração de nutrientes (principalmente o nitrogênio e fósforo), podendo causar desequilíbrio ambiental quando tais nutrientes são eliminados em grandes quantidades no ambiente. Objetivando minimizar os impactos causados pela falta de manejo e controle, os processos para remoção de fósforo têm sido amplamente estudados. A Embrapa Suínos e Aves tem trabalhado neste assunto buscando várias alternativas para redução destes impactos e, na medida do possível, agregar valor a estes resíduos, utilizando o Sistrates (Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura). Para remoção do fósforo é proposto um processo químico de extração usando hidróxido de cálcio (cal hidratada), como pós tratamento biológico, gerando um fosfato de cálcio, que pode ser utilizado como fertilizante ou como ingrediente na alimentação animal (FERNANDES, 2012). O fósforo é um dos componentes mais caros em rações para suínos e aves, um nutriente essencial quando do desenvolvimento de monogástricos, tendo em vista que está diretamente associado à formação óssea (80% do fósforo encontra-se na composição esquelética) e na utilização e transporte de energia e é de conhecimento geral que as atuais fontes de fósforo utilizadas são finitas, sendo a principal fonte suplementar o fosfato bicálcico, que é uma fonte mineral inorgânica (GARZILLO, 1996)

    Intrapartum Antibiotic Chemoprophylaxis Policies for the Prevention of Group B Streptococcal Disease Worldwide: Systematic Review.

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    Background: Intrapartum antibiotic chemoprophylaxis (IAP) prevents most early-onset group B streptococcal (GBS) disease. However, there is no description of how IAP is used around the world. This article is the sixth in a series estimating the burden of GBS disease. Here we aimed to review GBS screening policies and IAP implementation worldwide. Methods: We identified data through (1) systematic literature reviews (PubMed/Medline, Embase, Literature in the Health Sciences in Latin America and the Caribbean [LILACS], World Health Organization library database [WHOLIS], and Scopus) and unpublished data from professional societies and (2) an online survey and searches of policies from medical societies and professionals. We included data on whether an IAP policy was in use, and if so whether it was based on microbiological or clinical risk factors and how these were applied, as well as the estimated coverage (percentage of women receiving IAP where indicated). Results: We received policy information from 95 of 195 (49%) countries. Of these, 60 of 95 (63%) had an IAP policy; 35 of 60 (58%) used microbiological screening, 25 of 60 (42%) used clinical risk factors. Two of 15 (13%) low-income, 4 of 16 (25%) lower-middle-income, 14 of 20 (70%) upper-middle-income, and 40 of 44 (91%) high-income countries had any IAP policy. The remaining 35 of 95 (37%) had no national policy (25/33 from low-income and lower-middle-income countries). Coverage varied considerably; for microbiological screening, median coverage was 80% (range, 20%-95%); for clinical risk factor-based screening, coverage was 29% (range, 10%-50%). Although there were differences in the microbiological screening methods employed, the individual clinical risk factors used were similar. Conclusions: There is considerable heterogeneity in IAP screening policies and coverage worldwide. Alternative global strategies, such as maternal vaccination, are needed to enhance the scope of global prevention of GBS disease
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