7 research outputs found

    FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA – RELATO DE DOIS CASOS

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    A fibromatose gengival hereditária (FGH) é uma condição bucal rara (1:750.000), de herança autossômica dominante ou recessiva, caracterizada clinicamente pelo crescimento gengival contínuo e progressivo, indolor, não hemorrágico, que pode recobrir total ou parcialmente as coroas dos dentes. Sem predileção por sexo, pode variar a sua expressão de leve a grave em indivíduos de uma mesma família. O aumento gengival é proveniente de hiperplasia não inflamatória dos componentes do tecido conjuntivo, os eventos moleculares que levam a esse aumento ainda não são totalmente conhecidos. De acordo com a literatura consultada, a presença do dente é necessária para que a condição ocorra. Este painel descreve dois casos afetando irmãos, um menino de 6 anos e uma menina de 15 anos, da cidade de Curitiba, Paraná. Ambos apresentavam FGH generalizada, com dois terços das coroas recobertos por gengiva fibrótica. A mãe relatou ter sido portadora da forma grave da doença. O tratamento instituído foi uma associação de gengivectomia e gengivoplastia por quadrantes, possibilitando a realização dos procedimentos necessários. Amostras foram enviadas para exame anatomopatológico, confirmando o diagnóstico clínico de FGH. A família recebeu orientações sobre o caráter familial da doença e vem sendo acompanhada periodicamente, devido à tendência de recidivas

    USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ

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    As diversas modificações na fisiologia da gestante, aliadas à enorme quantidade de medicamentos disponíveis, exigem dos profissionais de saúde constante atualização. Em nossa clínica diária, muitas vezes necessitamos administrar ou prescrever medicamentos para gestantes, com o objetivo de controlar a dor e a infecção. Entre os principais medicamentos utilizados em odontologia estão os anestésicos locais. De acordo com Malamed (2004), um bom agente anestésico deve apresentar baixa toxicidade sistêmica, não ser irritante aos tecidos e também não causar lesão permanente às estruturas nervosas. O tempo para início da anestesia deve ser o mais curto possível e a duração de ação suficiente para a realização do procedimento, com ação reversível. Buscamos neste trabalho, abordar os cuidados especiais que a paciente grávida merece e tecer considerações sobre os anestésicos locais e vasoconstritores indicados e contra-indicados durante a gravidez e também dos principais fármacos prescritos para o controle da dor e infecção. Serão enfatizados aspectos relativos à farmacologia dos medicamentos, e seus principais efeitos indesejáveis, auxiliando o clínico na escolha adequada da droga com o objetivo de minimizar os riscos para gestante e para o futuro bebê

    ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES BUCAIS NO AMBULATÓRIO DE ESTOMATOLOGIA DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA

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    Os autores apresentam o primeiro levantamento estatístico do Ambulatório de Estomatologia do HGeC (biênio 2005/2007). Além do atendimento ambulatorial, a equipe examina pacientes no leito, e participa de campanhas de prevenção do Câncer Bucal durante as Ações Cívico-Sociais do Exército Brasileiro. Nesse período foram atendidos 60 pacientes, com média de idade de 51 anos, 42 do sexo feminino e 18 do sexo masculino. Realizaram 39 biópsias.  A partir da análise dos prontuários e dos laudos dos exames histopatológico, avaliou-se a prevalência das lesões bucais de tecidos moles. As alterações observadas foram classificadas como: 1)processos proliferativos não neoplásicos - 26,6% (16/60), 2)lesões pigmentadas (negras) - 6,6% (4/60), 3)doenças infecciosas (estomatite protética) - 10,0% (6/60); 4)tumores benignos (tecido mole) - 6,6% (4/60), 5)glândulas salivares (mucocele) - 8,3% (5/60), 6)lesões e condições cancerizáveis - 25,0% (15/60) e 7)outras - 16,6% (10/60). Os resultados demonstraram um predomínio das lesões proliferativas não neoplásicas  e também lesões e condições cancerizáveis.  Lesões raras como cisto linfoepitelial bucal e fibromatose gengival hereditária também foram diagnosticadas. Concluem que maiores cuidados no diagnóstico preciso das lesões bucais são necessários, considerando-se o alto número de lesões proliferativas relacionadas freqüentemente a iatrogenias, além da importância do diagnóstico precoce do câncer bucal

    DIFERENTES ASPECTOS CLÍNICOS DO PAPILOMA ORAL

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    O papilomavírus (HPV) é um DNA vírus que infecta ceratinócitos da pele ou das mucosas, sendo freqüente na região ano-genital e raro na mucosa oral. Sua implantação oral pode ser por auto-inoculação ou pelo contato oro-sexual. Em lesões bucais o HPV-6 e HPV-11 têm sido associados a um baixo risco de malignidade, enquanto o HPV-16 e HPV-18 são relacionados a neoplasias malignas. Várias lesões bucais são associadas ao HPV. Dentre as benignas, citam-se: papiloma, verruga vulgar, condiloma acuminado e hiperplasia epitelial focal. Em relação às malignas, destacam-se os carcinomas epidermóide e verrucoso. O diagnóstico de infecção por HPV é baseado em aspectos clínicos e histopatológicos, como hiperceratose, coilocitose, disceratose, papilomatose e acantose. O papiloma oral é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado, sendo os locais mais comumente afetados a língua e o palato mole. A lesão apresenta-se normalmente como um nódulo flácido, exofítico, pedunculado, com numerosas projeções semelhantes a dedos na superfície, que lhe dão aparência de couve-flor. Podem apresentar coloração branca, vermelho claro ou semelhante a da mucosa normal, dependendo da ceratinização da superfície. Neste painel serão apresentados diferentes aspectos clínicos do papiloma oral e seu tratamento, auxiliando o cirurgião-dentista no diagnóstico e resolução clínica desta lesão

    Enhanced susceptibility of Candida albicans to chlorhexidine under anoxia

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    Aim: Periodontal pockets can be colonized not only by bacteria, but also by Candida albicans . However, its role in periodontitis is unknown. This study evaluated the inhibitory performance of chlorhexidine digluconate under normoxic and anoxic conditions against 16 strains of C. albicans from periodontal pockets and other 20 from the oral mucosa. Methods: Strains were grown in normoxia and anoxia to adapt themselves to the different atmospheric conditions. Microdilution-based assays were carried out to determine the minimum concentrations of chlorhexidine that may restrain the conditioned candidal strains, in normoxia (normoxic MIC) and anoxia (anoxic MIC). The Mann-Whitney U test was used to evaluate the antimicrobial effect of chlorhexidine on C. albicans under normoxic and anoxic conditions (α = 0.05). Results: The normoxic MIC of chlorhexidine varied broadly from 150 to 1200 μg/mL, whereas its anoxic MIC varied narrower from 2.34 to 37.5 μg/mL. Regarding the origins of strains, no statistically significant differences (p > 0.05) were found. Conclusions: These results indicate that anoxic environmental conditions, compatible with periodontal pockets, tend to enhance C. albicans susceptibility to chlorhexidine

    Low virulent oral Candida albicans strains isolated from smokers

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    It is widely accepted that tabagism is a predisposing factor to oral candidosis and cumulate data suggest that cigarette compounds may increase candidal virulence. To verify if enhanced virulence occurs in Candida albicans from chronic smokers, a cohort of 42 non-smokers and other of 58 smokers (all with excellent oral conditions and without signs of candidosis) were swabbed on tong dorsum and jugal mucosa. Results showed that oral candidal loads do not differ between smoker and non-smokers. Activities of secreted aspartyl-protease (Sap), phospholipase, chondroitinase, esterase-lipase, and haemolysin secretions were screened for thirty-two C. albicans isolates. There were detected significant increments in phospholipasic and chondroitinasic activities in isolates from non-smokers. For other virulence factors, no differences between both cohorts were achieved

    Enhanced susceptibility of Candida albicans to chlorhexidine under anoxia

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    riodontal pockets can be colonized not only by bacteria, but also by Candida albicans. However, its role in periodontitis is unknown. This study evaluated the inhibitory performance of chlorhexidine digluconate under normoxic and anoxic conditions against 16 strains of C. albicans from periodontal pockets and other 20 from the oral mucosa. Methods: Strains were grown in normoxia and anoxia to adapt themselves to the different atmospheric conditions. Microdilution-based assays were carried out to determine the minimum concentrations of chlorhexidine that may restrain the conditioned candidal strains, in normoxia (normoxic MIC) and anoxia (anoxic MIC). The Mann-Whitney U test was used to evaluate the antimicrobial effect of chlorhexidine on C. albicans under normoxic and anoxic conditions (á = 0.05). Results: The normoxic MIC of chlorhexidine varied broadly from 150 to 1200 ìg/mL, whereas its anoxic MIC varied narrower from 2.34 to 37.5 ìg/mL. Regarding the origins of strains, no statistically significant differences (p > 0.05) were found. Conclusions: These results indicate that anoxic environmental conditions, compatible with periodontal pockets, tend to enhance C. albicans susceptibility to chlorhexidine
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