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    Dimensão relacional da atividade de cuidado e condições de trabalho de auxiliares de enfermagem em uma unidade neonatal The relational dimension of the care activity and the working conditions in a neonatal unit

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    Este artigo analisa as condições de trabalho de auxiliares de enfermagem que atuam em Unidade Neonatal, considerando a dimensão relacional da atividade de cuidado. Tendo como principais referências epistemológicas a concepção canguilhemiana de saúde e a perspectiva ergológica, a pesquisa se pautou em abordagens clínicas do trabalhar, incluindo métodos diretos (observações), indiretos (conversas e encontros sobre o trabalho com as auxiliares) e análise de documentos relativos às normas antecedentes desse trabalho. Analisou-se fundamentalmente a produção linguageira dos coletivos. Entre os resultados encontrados, destacam-se: o desenvolvimento dessa atividade de cuidado implica intensa mobilização das trabalhadoras; a possibilidade de não atender às mães que chegam para ter seus bebês parece ser mais nocivo à saúde dessas profissionais do que trabalhar com um número excessivo de pacientes. Concluiu-se que as condições precárias de trabalho são potencialmente produtoras de sofrimento patogênico, uma vez que a realização prazerosa e bem-sucedida dessa atividade é dificultada.<br>This paper focuses on the working conditions of nursing technicians of Neonatal Units, considering the relational dimension of the care activity. Having as main epistemological references Canguilhem's concept of health of and the Ergological perspective, the research was based on the clinical approaches of work, including the following methods: direct (observations) and indirect (talks and meetings about work with the technicians); analysis of documents on the previous norms concerning this work. The analysis dealt basically with the groups' language production. Some results can be highlighted: the development of this care activity implies intense mobilization of workers; the possibility of not assisting the mothers who arrive to have their babies seems to be more noxious to these technicians than to work with an overload of patients; the precarious conditions of work are producers of pathogenic suffering, once the pleasant and well-succeeded realization of this activity is hindered
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