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    Interação mutualística entre Aethalion reticulatum (Hemiptera: Aethalionidae), abelhas-sem-ferrão e formiga, em açaizeiro no estado do Acre.

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    Foi verificada a associação entre a cigarrinha-das-frutíferas, Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aethalionidade) e duas espécies de abelhas-sem-ferrão do gênero Trigona, além de uma espécie de formiga do gênero Camponotus, em plantas de açaí-de-touceira, Euterpe oleracea (Arecaceae), em Rio Branco, AC. Foram realizadas vistorias em plantio de açaizeiro, localizado no Campo Experimental da Embrapa Acre (10°01'26''S; 67°41'39''W), onde foi constatada uma alta infestação de A. reticulatum em ráquilas açaizeiro, provenientes de uma população melhorada geneticamente da cultivar BRS-Pará. Em algumas plantas vistoriadas foi verificada a associação entre A. reticulatum e duas espécies de meliponíneos (Trigona spp.), as quais estimulavam as cigarrinhas a liberarem o exsudado (honeydew), por meio do caminhar sobre o corpo e batimento das antenas no abdômen dos hemípteros. O mesmo comportamento foi verificado para uma espécie de formiga-doceira (Camponotus sp.), a qual também recolhia o alimento açucarado, no momento em que era liberado pelas cigarrinhas. A suposição da existência do mutualismo se baseou na constatação do fornecimento de honeydew, produzido pelas cigarrinhas, às abelhas e/ou formiga, que, por sua vez, protegiam as cigarrinhas da aproximação de outros insetos e apresentavam comportamento agressivo pela aproximação de pessoas. No entanto, não foi verificada a presença de abelhas e formigas associadas às cigarrinhas simultaneamente, bem como não foi verificado a presença das duas espécies de Trigona, associadas à mesma colônia de cigarrinhas, nas plantas amostradas. Este registro configura no primeiro relato da associação de A. reticulatum com formiga e meliponíneos no estado do Acre, e em açaizeiro

    Reação de híbridos e cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz) à bacteriose em seis municípios da Região Centro-Sul do Brasil.

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    Uma das principais causas de redução da produtividade da cultura da mandioca é a ocorrência de doenças, sendo a bacteriose, causada pela Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (Xam), uma das mais destrutivas, por causar destruição da parte aérea e redução na produção de raízes. Dependendo da severidade do ataque, das condições ambientais e do grau de suscetibilidade das cultivares, pode provocar perdas na produção de até 100% (ALMEIDA et al., 2009). Nas regiões onde a bacteriose é endêmica, comumente se encontram variedades crioulas ou melhoradas com resistência à doença. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos de diferentes ambientes sobre o comportamento das cultivares; ou seja, se uma cultivar se comporta como resistente, independentemente das condições ambientais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi comparar o comportamento de diferentes genótipos de mandioca, sendo dois do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BGM 1999-75-01, BGM 1996-2007-05) e cinco variedade comerciais (BRS Formosa, BRS Kiriris, Cascudinha, Fécula Branca e Baianinha), em seis municípios da Região Centro-Sul do Brasil distribuídos no Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, quanto à resistência à bacteriose

    Primeiro registro de tripes (Thysanoptera: Thripidae) em hortelã (Mentha sp.) no Acre.

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    O objetivo deste trabalho foi relatar o primeiro registro de duas espécies de tripes, causando danos em plantas de hortelã, em Rio Branco, AC.Publicado no formato de pôster dinâmico

    Seleção de híbridos diplóides (AA) de bananeira com base em três índices não paramétricos.

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    Objetivou-se selecionar híbridos diplóides (AA) de bananeira com base em três índices não paramétricos, a fim de orientar a seleção e aumentar o aproveitamento da variabilidade existente no Banco de Germoplasma de Bananeira da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Foram avaliados 11 híbridos, no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. As parcelas constituíram-se de seis plantas, espaçadas de 2,5 m x 2,5 m, tendo na bordadura plantas da cultivar Pacovan. Tomaram-se dados dos seguintes caracteres: altura da planta, diâmetro do pseudocaule, número de filhos na floração, número de folhas na floração, ciclo da planta do plantio à emissão do cacho, presença de pólen, número de pencas, número de frutos, comprimento do fruto e resistência à Sigatoka-amarela. As médias desses 10 caracteres foram empregadas no cálculo dos índices multiplicativos, de soma de classificação e da distância genótipo-ideótipo. Os dois híbridos de melhor desempenho geral, o SH3263 e o 1318-01, foram classificados, respectivamente, em primeiro e segundo lugares pelos índices multiplicativos e de soma de classificação, enquanto o índice da distância genótipo-ideótipo os classificou em primeiro e quarto lugares respectivamente. Embora os três índices tenham demonstrado uma boa correspondência entre o desempenho geral dos híbridos e a sua classificação, os índices multiplicativo e de soma de classificação propiciaram classificação mais adequada desses híbridos

    Flutuação populacional da broca-do-cupuaçu em plantio comercial em Nova Califórnia, RO.

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    Entre as frutas nativas da Amazônia, o cupuaçu vem ganhando mercado e interesse dos produtores em ampliar as áreas plantadas. Entretanto, com a expansão do cultivo, algumas espécies de insetos foram favorecidas até adquirirem o status de pragas. Dentre estas, destaca-se a broca-do-cupuaçu Conotrachelus humeropictus (Coleoptera: Curculionidae). Esta espécie também é considerada praga do cacau, o que agrava o problema da presença deste inseto nos cultivos, visto que grande parte destes é baseada em sistemas agroflorestais que utilizam as duas espécies de fruteiras de forma consorciada. As brocas atacam tanto a polpa, quanto as amêndoas, podendo inviabilizar o cultivo em altas infestações, devido ao alto percentual de ataque, podendo atingir até 80% de frutos broqueados. Este trabalho visou o levantamento populacional da broca-do-cupuaçu em plantio comercial da cultura, sem aplicação de produtos fitossanitários, em Nova Califórnia, RO (09°48?40.1??S; 66°32?10.6??W). Foram sinalizadas 30 árvores, as quais possuíam pelo menos quatro árvores vizinhas, nos respectivos lados norte, sul, leste e oeste. Foram realizadas 15 coletas semanais nestas árvores sinalizadas, durante o período de safra dos anos de 2013 e 2014. Em cada amostragem eram coletados todos os frutos caídos no limite da copa das árvores marcadas (saia). Os frutos eram transportados até o Laboratório de Entomologia da Embrapa Acre, onde foram abertos e despolpados. Foi contabilizado o número de larvas presentes na polpa e nas amêndoas, por fruto. Para a realização da flutuação populacional, foi estabelecido o número de brocas encontradas, divido pelo número de frutos por coleta. Foi analisado um total de 1.107 frutos, sendo encontrado um total de 2.030 brocas, durante o período de estudo. As médias variaram de 8,87 brocas/fruto em 07/03/13 (1ª coleta) até 0,18 broca/fruto em 17/04/14 (15ª coleta). O pico populacional do inseto deu-se em 07/03/13, no entanto, em 06/03/14 a média foi de apenas 0,44 broca/fruto
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