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    Eficiência de tratamentos silviculturais por anelamento na floresta do Jari, Amapá.

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    O anelamento é um tratamento silvicultural aplicado nas florestas tropicais com o objetivo de manter ou até aumentar a produtividade das espécies exploradas comercialmente para o próximo ciclo de corte. Neste trabalho, analisou-se o efeito de diferentes níveis de exploração e tratamentos silviculturais sobre a dinâmica da floresta remanescente na região do Jari/AP. O tratamento silvicultural foi realizado em 1994, aplicando-se dois tipos de desbaste: desbaste sistemático, com intensidades de redução da área basal original de 30% e 0% e o desbaste seletivo (anelamento com entalhes e aplicação de arboricida). Na aplicação do tratamento, foram aneladas em média 18,3 árvores.ha-1, 2,1 m2.ha-1 de área basal e 5,1 m3.ha-1 de volume, com total de 495 indivíduos anelados (de 93 espécies). A quantidade de árvores mortas em consequência do anelamento variou consideravelmente entre os tratamentos. De maneira geral, o anelamento com a aplicação do arboricida mostrou maior efeito em função da espécie do que com o tamanho das árvores. Espécies com troncos ulcados apresentaram baixa mortalidade. Árvores com diâmetro inferior a 50 cm apresentaram mortalidade de 61 a 90%. Nas classes diamétricas superiores, a taxa de mortalidade foi semelhante, em torno de 69 a 100%

    Efeitos do sítio e de cenários de custos e preços na análise de regimes de manejo com e sem desbaste em Pinus taeda L.

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    Foram analisados regimes de manejo sem desbaste e com um desbaste em Pinus taeda, com o objetivo de produzir madeira para celulose e laminação. Para tanto, foi utilizado um simulador de crescimento e produção denominado PISAPRO, implementado a partir de dados de parcelas permanentes de toda a área da Empresa PISA Florestal S.A.. Os cenários de produção simulados em regimes sem desbaste foram: (a) densidades de plantio: 2.000, 1.667, 1.333 e 1.111 plantas por hectare e (b) idades de rotação: 9 a 20 anos. Em regimes com um desbaste, foram simulados os seguintes cenários: (a) densidades de plantio: 2.000, 1.667, 1.333 e 1.111 plantas por hectare; (b) idades do desbaste: 6, 9 e 12 anos; (c) densidades após o desbaste: 400, 700 e 1.000 árvores por hectare e (d) idades de rotação: 15, 18 e 21 anos. Cada regime foi simulado em cinco classes de sítio. Os cenários de análise econômica, simulados com o uso do Software INVEST, foram: (a) taxas de desconto: 6% e 8% ao ano; (b) custos de colheita: em terreno plano e em terreno acidentado; (c) distâncias de transporte da madeira para celulose e laminação: 15 km, 50 km e 85 km e (d) preços da madeira para laminação: valor de mercado e acréscimo de 20%. A classe de produtividade e os parâmetros de custos e preços adotados provocaram influência significativa sobre o regime de manejo que produz o máximo Valor Esperado da Terra (VET). A distância de transporte da madeira para celulose exerceu efeito maior sobre a rentabilidade, em relação à distância de transporte da madeira para laminação. O melhor regime com desbaste apresentou rentabilidade superior em relação ao melhor regime sem desbaste, em todos os cenários de custos e preços simulados. Essa superioridade foi mais acentuada nos melhores sítios e nas melhores condições de custos e preços consideradas na análise de sensibilidade

    Simulação de estratégias de manejo florestal na Amazônia com o uso do modelo SYMFOR.

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    O modelo SYMFOR foi utilizado para simular os processos ecológicos de crescimento, mortalidade e recrutamento e o manejo de uma floresta de terra firme na Amazônia Oriental. Na simulação foram utilizadas todas as árvores com DAP ? 5 cm, medidas em 40 parcelas permanentes de 1,0 ha, sendo 36 exploradas e quatro não exploradas. As parcelas foram medidas em 1984, exploradas em 1985 e remedidas em 1986, 1988, 1990, 1994, 1996 e 2004. Usaram-se dez grupos de espécies para descrever os processos naturais e o comportamento de cada árvore. Na avaliação do desempenho do modelo, os resultados da simulação foram comparados com os dados reais que descrevem a recuperação da floresta dezenove anos após a exploração. Os tratamentos, combinações de intensidades de exploração (15%, 25% e 35% do volume total das árvores com DAP > 60 cm) com intensidades de desbastes (0%, 30%, 50% e 70% da área basal original), foram analisados como estratégias de manejo. O modelo foi aplicado também para simular o manejo florestal atualmente praticado na Amazônia, com extração de 30 m3 ha-1 e com um ciclo de corte de 30 anos. Resultados mostram que a semelhança entre os dados observados e simulados pelo SYMFOR validou o modelo para representar a dinâmica da floresta não explorada. Na simulação das práticas atuais de manejos aplicados na floresta amazônica, sugere-se que os benefícios financeiros diminuem com as sucessivas colheitas e, conseqüentemente, o rendimento de volume de madeira não é sustentável.Disponível também on-line

    Avaliação do extrato etanólico de Ottonia martiana Miq. para o controle de duas doenças florestais.

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    Metabólitos secundários presentes em plantas medicinais apresentam várias propriedades biológicas incluindo a atividade antifúngica. Esse estudo avaliou o potencial antifúngico da planta medicinal Ottonia martiana no controle da pinta-preta em erva-mate (Ilex paraguariensis) e do mofo-cinzento em eucalipto (Eucalyptus dunnii). Extrato etanólico (EBEtOH) dos órgãos totais (raízes, caules, folhas e frutos) foi preparado e testado na concentração de 1000 ?g mL-1 contra os patógenos Cylindrocladium spathulatum (pinta-preta) e Botrytis cinerea (mofo-cinzento). Bioensaios in vitro (germinação de esporos e bioautografia direta) e in vivo (teste de patogenicidade em mudas) mostraram que o EBEtOH reduziu o crescimento micelial dos patógenos testados e a germinação dos esporos de C. spathulatum e estimulou a germinação de esporos de B. cinerea. O teste de patogenicidade mostrou que o controle da pinta-preta em erva-mate e do mofo cinzento em eucalipto não é viável usando-se a concentração testada de EBEtOH de O. martiana. Na bioautografia direta, foram detectadas zonas de inibição de crescimento micelial dos fungos e que foram relacionadas com a presença de piperovatina

    Predição da distribuição diamétrica de uma floresta manejada experimentalmente através de um sistema de equações diferenciais.

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    O objetivo deste trabalho foi simular o efeito de diferentes níveis de exploração e tratamentos silviculturais sobre a dinâmica de crescimento da floresta remanescente. A evolução da distribuição diamétrica foi adequadamente formulada e resolvida como um sistema de equações diferenciais de primeira ordem. A solução do sistema de equações diferenciais conduziu a equações individuais que descrevem o número de árvores em cada classe diamétrica como uma função do tempo. Os níveis de exploração foram estudados como cenários de manejo, mantendo-se a remoção periódica do número de árvores nas diversas classes de diâmetro. Fez-se coincidir os períodos de projeção com os de avaliações

    Avaliação do real potencial inibidor de extratos etanólicos de Ottonia martiana sobre Cylindrocladium spathulatum e Botrytis cinerea.

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    Extratos etanólicos de anestesia, Ottonia martiana Miq., foram reavaliados quanto à inibição do crescimento micelial dos fungos Cylindrocladium spathulatum (pinta-preta da erva-mate) e Botrytis cinerea (mofo-cinzento do eucalipto), por meio do planejamento fatorial. A ocorrência de decomposição de bioativos no processo de autoclavagem também foi investigada, por meio de teste de eficiência de extratos filtrados (filtro Millipore) e esterilizados (autoclave) no controle dos fitopatógenos, nas concentrações de 1, 10, 100 e 1000 ppm. Os extratos etanólicos filtrado e esterilizado inibiram o crescimento micelial dos fungos e foram mais ativos frente a B. cinerea. O extrato filtrado exibiu maior potencial antifúngico que o extrato esterilizado. O processo de esterilização por autoclavagem causou pequena decomposição dos bioativos presentes no extrato de anestesia

    Manejo integrado viabiliza uso múltiplo dos recursos.

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