19 research outputs found

    Central corneal thickness and its correlations with other ocular biometric data in patients with congenital glaucoma

    Get PDF
    OBJETIVO: Estudar a distribuição da espessura corneana central e suas correlações com outros dados biométricos em pacientes com glaucoma congênito. MÉTODOS: Pacientes foram divididos em dois grupos, o A composto por portadores de glaucoma congênito, sendo este subdividido em subgrupos: com estrias de Haab (A1) e sem estrias de Haab (A2). O B representou o grupo controle. RESULTADOS: O grupo A apresentou diâmetro corneano entre 11 e 15,5 mm, com média de 14,13 mm e desvio padrão de 1,28, enquanto o grupo B apresentou valores entre 11,5 e 12,5 mm, com média de 12,01 mm com desvio padrão de 0,09 (t=-8,9723 e p=1,5083 em nível 0,05). Os glaucomatosos apresentaram maiores valores médios de diâmetro axial (t=-6,46315, p=9,2498 em nível de significância de 0,05), e menores valores médios ceratométricos em relação aos controles. O subgrupo A1 apresentou espessura corneana central de 539 ± 46 µm, o subgrupo A2 apresentou média de 571 ± 56 µm e o grupo B de 559 ± 28 µm (t=0,43746 e p=0,66291). As correlações entre diâmetro corneano e axial foram positivas nos dois grupos. Já entre diâmetro corneano e ceratometria média foram negativas nos dois grupos. CONCLUSÃO: Os glaucomatosos apresentaram maior média de diâmetro axial e menor média ceratométrica em relação aos controles. Não houve diferença estatisticamente significativa da espessura corneana central. O diâmetro corneano se correlacionou positivamente como diâmetro axial e negativamente com a ceratometria média. Não se pode estabelecer correlações entre espessura corneana central e os demais dados biométricos.PURPOSE:To study the distribution of the central corneal thickness and its correlations with other biometric data in patients with congenital glaucoma. METHODS: Patients had been divided into two groups: group "A", composed of patients with congenital glaucoma, being subdivided in two sub-groups: with Haab striae (A1) and without Haab striae (A2), and group"B" that represented the controls. RESULTS: The group A presented corneal diameter between 11 and 15.5 mm, with mean of 14.13 mm and standard deviation (SD) of 1.28, while group B presented values between 11.5 and 12.5 mm, with average of 12.01 mm SD of 0.09 (t=-8.9723 and p=1.5083 in level 0.05). Glaucomatous patients presented greater mean values of axial diameter (t=-6.46315, p=9.2498 with level of significance of 0.05), and smaller mean keratometry in relation to the controls. The A1 sub-group presented mean central corneal thickness of 539 ± 46 µm, the A2 presented 571 ± 56 µm, and Group B 559 ± 28 µm (t=0.43746 and p=0.66291). The correlation between corneal and axial diameters was positive in both groups. The correlation between corneal diameter and mean keratometric values was negative in both groups. CONCLUSIONS: Patients with congenital glaucoma presented greater mean of axial dia meter and smaller mean keratometric values compared to the controls. No statistical significant difference of the central corneal thickness was demonstrated. Corneal and axial diameters were correlated positively. Corneal diameter was correlated negatively with the mean keratometry. It was not possible to establish correlations between the central corneal thickness and other biometric data

    Ultrasonographic biomicroscopy, conventional ultrasonography, and gonioscopy exams in normal and primary angle closure eyes before and after laser iridotomy

    No full text
    INTRODUÇÃO: O glaucoma de ângulo fechado é reconhecido como uma das principais causas de cegueira mundial. A iridotomia representa o tratamento de eleição nos casos com fechamento angular primário, entretanto, este procedimento pode não ser suficiente para proporcionar abertura do ângulo irido-corneano, controle da pressão intra-ocular (PIO) e estabilização do processo da lesão glaucomatosa. O presente estudo tem como objetivo avaliar a morfologia do segmento anterior do olho em uma amostra de pacientes brasileiros, e realizar uma comparação entre olhos normais (sem sinais de fechamento angular prévio) e olhos com ângulos oclusíveis, antes e após a realização da iridotomia. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo observacional tipo caso-controle em pacientes da Clínica Oftalmológica do HC - FMUSP, onde 40 olhos com ângulos oclusíveis (grupo caso) e 27 olhos normais (grupo controle) foram examinados durante o período de agosto de 2003 a dezembro de 2004. Os pacientes do grupo controle foram pareados por idade, sexo e raça. Os exames de gonioscopia e biometria ultra-sônica foram utilizados para comparar os 27 olhos normais com os 40 olhos com ângulos oclusíveis, antes e após a realização da iridotomia. A biometria ultra-sônica mediu o comprimento axial do olho (CAX), a profundidade da câmara anterior (PCA) e o diâmetro ântero-posterior do cristalino (DAPC). Os 27 olhos do grupo controle foram comparados, através da biomicroscopia ultra-sônica, antes e após a iridotomia com os 31 olhos do grupo caso, que não apresentavam goniosinéquias no quadrante inferior. As imagens da UBM foram obtidas em cortes radiais sobre típicos processos ciliares, no claro e no escuro. A distância da abertura angular a 500?m do esporão escleral (DAA500), profundidade da câmara anterior (PCA-UBM), distância do trabeculado aos processos ciliares (DTPC), espessura da íris a 500?m do esporão escleral (EI500) e distância do esporão escleral à inserção da íris (linha X) foram medidas nas imagens da UBM obtidas às 6 horas. As freqüências de processos ciliares longos sem sulco ciliar e fechamento angular aposicional no escuro também foram determinadas nessas imagens. RESULTADOS: Os parâmetros morfológicos dos 27 olhos do grupo controle apresentaram diferenças significativas quando comparados com os 40 olhos do grupo caso. Os olhos normais apresentaram ângulo irido-corneano mais aberto, menor DAPC e maiores CAX e PCA. Nas imagens da UBM os 27 olhos normais apresentaram maior DAA500, PCA-UBM, linha X, e também, maior DTPC que os 31 olhos com ângulos oclusíveis (651 ± 119 ?m e 508 ± 116 ?m; p < 0.001); porém, a EI500 não apresentou diferença significativa entre os dois grupos. Após a realização da iridotomia foi observado uma abertura significativa do seio camerular, e uma diminuição da freqüência de fechamento angular aposicional nas imagens da UBM obtidas no escuro (28/31 para 16/31). Processos ciliares longos sem sulco ciliar foram observados em 61% (19/31) dos olhos do grupo caso após a iridotomia e em 33% (9/27) dos olhos do grupo controle. CONCLUSÃO: A presença de processos ciliares longos sem sulco ciliar foi um achado comum não somente nos olhos com ângulos oclusíveis como também nos olhos normais. No entanto, nos olhos do grupo caso, os processos ciliares estavam localizados, em média, numa posição mais anterior. Após a iridotomia, mais da metade dos olhos com ângulos oclusíveis continuaram apresentando fechamento angular aposicional na UBM. Os valores preditivos da presença de fechamento angular aposicional (associada ou não a processos ciliares longos sem sulco ciliar) na detecção de pacientes sob risco de apresentarem episódios de fechamento angular precisam ser avaliados em estudos futurosIntroduction: Angle closure glaucoma is emerging as one of the leading cause of worldwide blindness. Laser iridotomy (LI) has been proposed as first line therapy for patients with angle closure, however this procedure may not be effective opening the irido-corneal angle, controlling intra-ocular pressure (IOP) and halting glaucoma progression in all cases. Our study aimed to evaluate anterior segment morphology on a cohort of Brazilian patients comparing normal eyes (no signs of angle closure) to angle closure eyes before and after LI. Methods: In this prospective observational case control study, performed from August of 2003 to December of 2004, we evaluated 40 angle closure eyes and 27 normal control eyes with no signs of angle closure at clinical exam, paired by age, race and gender. We used gonioscopy and A-scan biometry to compare anterior segment morphology of 27 normal control eyes to 40 angle closure eyes of patients from our service, before and after LI. We also used ultrasound biomicroscopy (UBM) exam, to compare 27 normal control eyes to 31 of 40 angle closure eyes with no goniosynachiae at the inferior quadrant evaluated by gonioscopy, before and after LI. Immersion 50-MHz high-frequency ultrasound transducer was used to obtain UBM images in radial scans through a typical ciliary process, in both standard light and dark conditions. A-scan biometry measured axial length (AXL), anterior chamber depth (ACD) and lens thickness (LENS). The angle opening distance at 500?m from the scleral spur (AOD500), trabecular ciliary process distance (TCPD), iris thickness at 500?m and the distance from scleral spur to iris insertion (line X) were measured at UBM images obtained at the inferior quadrant. The frequency of appositional angle closure and the presence of long ciliary process with no ciliary sulcus were also evaluated at UBM images. Results: At gonioscopy and A-scan biometry exam, 27 normal eyes had a significant wider iridocorneal angle opening, a thinner LENS and a greater AXL, ACD than angle closure eyes. At UBM exam, 27 normal control eyes had an significant wider AOD500, line X and also, a longer TCPD than angle closure eyes (651 ± 119 ?m vs. 508 ± 116 ?m; p < 0.001); however no differences were observed in iris thickness between the two groups. After LI, we observed a significant irido-corneal angle opening and the number of angle closure eyes with UBM appositional angle closure in dark condition decreased from 28/31 to 16/31. A long ciliary processes with no ciliary sulcus were observed in 61% (19/31) of angle closure eyes after LI, and also in 33% (9/27) of normal control eyes. Conclusion: A long ciliary processes and absence of ciliary sulcus were a quite common finding not only in angle closure eyes, but also in normal control eyes. However, ciliary processes were located more anteriorly in angle closure eyes. On this cohort of Brazilian patients, more than half of studied eyes submitted to LI maintained UBM appositional angle closure. Whether this apposition with or without long ciliary process and absence of ciliary sulcus detected at UBM images after LI is associated to further goniosynachiae formation and/or loss of IOP control remains to be evaluate

    Ultrasonographic biomicroscopy, conventional ultrasonography, and gonioscopy exams in normal and primary angle closure eyes before and after laser iridotomy

    No full text
    INTRODUÇÃO: O glaucoma de ângulo fechado é reconhecido como uma das principais causas de cegueira mundial. A iridotomia representa o tratamento de eleição nos casos com fechamento angular primário, entretanto, este procedimento pode não ser suficiente para proporcionar abertura do ângulo irido-corneano, controle da pressão intra-ocular (PIO) e estabilização do processo da lesão glaucomatosa. O presente estudo tem como objetivo avaliar a morfologia do segmento anterior do olho em uma amostra de pacientes brasileiros, e realizar uma comparação entre olhos normais (sem sinais de fechamento angular prévio) e olhos com ângulos oclusíveis, antes e após a realização da iridotomia. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo observacional tipo caso-controle em pacientes da Clínica Oftalmológica do HC - FMUSP, onde 40 olhos com ângulos oclusíveis (grupo caso) e 27 olhos normais (grupo controle) foram examinados durante o período de agosto de 2003 a dezembro de 2004. Os pacientes do grupo controle foram pareados por idade, sexo e raça. Os exames de gonioscopia e biometria ultra-sônica foram utilizados para comparar os 27 olhos normais com os 40 olhos com ângulos oclusíveis, antes e após a realização da iridotomia. A biometria ultra-sônica mediu o comprimento axial do olho (CAX), a profundidade da câmara anterior (PCA) e o diâmetro ântero-posterior do cristalino (DAPC). Os 27 olhos do grupo controle foram comparados, através da biomicroscopia ultra-sônica, antes e após a iridotomia com os 31 olhos do grupo caso, que não apresentavam goniosinéquias no quadrante inferior. As imagens da UBM foram obtidas em cortes radiais sobre típicos processos ciliares, no claro e no escuro. A distância da abertura angular a 500?m do esporão escleral (DAA500), profundidade da câmara anterior (PCA-UBM), distância do trabeculado aos processos ciliares (DTPC), espessura da íris a 500?m do esporão escleral (EI500) e distância do esporão escleral à inserção da íris (linha X) foram medidas nas imagens da UBM obtidas às 6 horas. As freqüências de processos ciliares longos sem sulco ciliar e fechamento angular aposicional no escuro também foram determinadas nessas imagens. RESULTADOS: Os parâmetros morfológicos dos 27 olhos do grupo controle apresentaram diferenças significativas quando comparados com os 40 olhos do grupo caso. Os olhos normais apresentaram ângulo irido-corneano mais aberto, menor DAPC e maiores CAX e PCA. Nas imagens da UBM os 27 olhos normais apresentaram maior DAA500, PCA-UBM, linha X, e também, maior DTPC que os 31 olhos com ângulos oclusíveis (651 ± 119 ?m e 508 ± 116 ?m; p < 0.001); porém, a EI500 não apresentou diferença significativa entre os dois grupos. Após a realização da iridotomia foi observado uma abertura significativa do seio camerular, e uma diminuição da freqüência de fechamento angular aposicional nas imagens da UBM obtidas no escuro (28/31 para 16/31). Processos ciliares longos sem sulco ciliar foram observados em 61% (19/31) dos olhos do grupo caso após a iridotomia e em 33% (9/27) dos olhos do grupo controle. CONCLUSÃO: A presença de processos ciliares longos sem sulco ciliar foi um achado comum não somente nos olhos com ângulos oclusíveis como também nos olhos normais. No entanto, nos olhos do grupo caso, os processos ciliares estavam localizados, em média, numa posição mais anterior. Após a iridotomia, mais da metade dos olhos com ângulos oclusíveis continuaram apresentando fechamento angular aposicional na UBM. Os valores preditivos da presença de fechamento angular aposicional (associada ou não a processos ciliares longos sem sulco ciliar) na detecção de pacientes sob risco de apresentarem episódios de fechamento angular precisam ser avaliados em estudos futurosIntroduction: Angle closure glaucoma is emerging as one of the leading cause of worldwide blindness. Laser iridotomy (LI) has been proposed as first line therapy for patients with angle closure, however this procedure may not be effective opening the irido-corneal angle, controlling intra-ocular pressure (IOP) and halting glaucoma progression in all cases. Our study aimed to evaluate anterior segment morphology on a cohort of Brazilian patients comparing normal eyes (no signs of angle closure) to angle closure eyes before and after LI. Methods: In this prospective observational case control study, performed from August of 2003 to December of 2004, we evaluated 40 angle closure eyes and 27 normal control eyes with no signs of angle closure at clinical exam, paired by age, race and gender. We used gonioscopy and A-scan biometry to compare anterior segment morphology of 27 normal control eyes to 40 angle closure eyes of patients from our service, before and after LI. We also used ultrasound biomicroscopy (UBM) exam, to compare 27 normal control eyes to 31 of 40 angle closure eyes with no goniosynachiae at the inferior quadrant evaluated by gonioscopy, before and after LI. Immersion 50-MHz high-frequency ultrasound transducer was used to obtain UBM images in radial scans through a typical ciliary process, in both standard light and dark conditions. A-scan biometry measured axial length (AXL), anterior chamber depth (ACD) and lens thickness (LENS). The angle opening distance at 500?m from the scleral spur (AOD500), trabecular ciliary process distance (TCPD), iris thickness at 500?m and the distance from scleral spur to iris insertion (line X) were measured at UBM images obtained at the inferior quadrant. The frequency of appositional angle closure and the presence of long ciliary process with no ciliary sulcus were also evaluated at UBM images. Results: At gonioscopy and A-scan biometry exam, 27 normal eyes had a significant wider iridocorneal angle opening, a thinner LENS and a greater AXL, ACD than angle closure eyes. At UBM exam, 27 normal control eyes had an significant wider AOD500, line X and also, a longer TCPD than angle closure eyes (651 ± 119 ?m vs. 508 ± 116 ?m; p < 0.001); however no differences were observed in iris thickness between the two groups. After LI, we observed a significant irido-corneal angle opening and the number of angle closure eyes with UBM appositional angle closure in dark condition decreased from 28/31 to 16/31. A long ciliary processes with no ciliary sulcus were observed in 61% (19/31) of angle closure eyes after LI, and also in 33% (9/27) of normal control eyes. Conclusion: A long ciliary processes and absence of ciliary sulcus were a quite common finding not only in angle closure eyes, but also in normal control eyes. However, ciliary processes were located more anteriorly in angle closure eyes. On this cohort of Brazilian patients, more than half of studied eyes submitted to LI maintained UBM appositional angle closure. Whether this apposition with or without long ciliary process and absence of ciliary sulcus detected at UBM images after LI is associated to further goniosynachiae formation and/or loss of IOP control remains to be evaluate

    Assessment of the Scleral Spur in Anterior Segment Optical Coherence Tomography Images

    No full text
    corecore