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    Susceptibility of Lolium multiflorum genotypes to glyphosate

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    Objetivou-se com este trabalho avaliar o grau de tolerância dos genótipos diploides e tetraploides de L. multiflorum (azevém) ao herbicida glyphosate. Para isso, foram instalados quatro experimentos, sendo um para cada estádio fenológico do azevém (duas folhas, quatro perfilhos, pré-florescimento e formação de grãos). Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com arranjo fatorial 2 x 6 (dois genótipos e seis doses do herbicida glyphosate: 240, 480, 960, 1.920, 3.840 e 7.680 g e.a. ha-1) e uma testemunha sem aplicação de glyphosate, com quatro repetições. Os parâmetros analisados foram porcentagem de controle e fitomassa seca da parte aérea das plantas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e, em seguida, ajustados para modelo de curva de dose-resposta do tipo logística, sendo desses modelos calculados valores de controle correspondentes a 50, 80, 90 e 99%. Os genótipos de azevém diploide apresentaram suscetibilidade diferencial ao herbicida glyphosate, sendo o genótipo tetraploide mais tolerante ao herbicida que o diploide. O grau diferencial de tolerância, medido pelo fator de tolerância diferencial entre os genótipos, foi de 1,6 vez a dose de glyphosate no genótipo tetraploide em relação ao diploide. Os estádios fenológicos de desenvolvimento das plantas de ambos os genótipos afetaram o grau de tolerância ao glyphosate. A variável fitomassa seca das plantas apresentou a mesma tendência diferencial entre os genótipos diploides e tetraploides que o parâmetro porcentagem visual de controle.This work aimed to evaluate the degree of tolerance of Italian ryegrass genotypes to the herbicide glyphosate. Thus, four experiments were installed, one for each phenological stage (two leaves, four tillers, pre-flowering, and grain formation). The treatments consisted of the combination of the two genotypes and six rates of glyphosate (240; 480; 960; 1,920; 3,840 and 7,680 g a.e. ha-1) and a check without glyphosate application, in a complete randomized block design and four replications. The parameters analyzed were control percentage and shoot dry biomass. Results were submitted to analysis of variance and subsequently adjusted to non-linear log of dose-response curves, and from these models control values were calculated at 50, 80, 90 and 99%. The Italian ryegrass genotypes presented differential susceptibility to the herbicide glyphosate, with the tetraploid genotype being more tolerant to the herbicide than the diploid. The degree of differential tolerance, measured by the differential tolerance factor between the genotypes, is 1.6 times the glyphosate dose in the tetraploid genotype compared to the diploid genotype. The phenological stages of plant development of both the genotypes studied affected the degree of tolerance to glyphosate. The variable shoot dry biomass presented the same differential tendency between the diploid and tetraploid genotypes presented by the parameter visual control percentage

    Efeito do protetor dietholate na seletividade de clomazone em cultivares de arroz irrigado

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    No arroz irrigado, o herbicida clomazone tem sua seletividade variável de acordo com o cultivar, o tipo de solo e a dose aplicada. O uso do protetor dietholate permite seletividade em diferentes ambientes, sendo necessário o estudo da relação entre esses fatores. Em vista do exposto, objetivou-se com este experimento quantificar a seletividade do herbicida clomazone em função de cultivares de arroz irrigado, tipos de solos, doses de clomazone e tratamento de sementes com dietholate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. O fator A foi composto por tipos de solo (arenoso e argiloso); o fator B, por cultivares de arroz irrigado (IRGA 409 e IRGA 417); o fator C, pela ausência do protetor dietholate; e o fator D, por doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g ha-1) aplicadas em pré-emergência do arroz irrigado. Dezoito dias após a semeadura do arroz, foram avaliados a fitotoxicidade e o percentual de redução de massa fresca e seca da parte aérea das plantas de arroz. Os cultivares de arroz toleram maiores doses de clomazone quando tratados com dietholate e semeados em solos com maior teor de argila e matéria orgânica. Em solo arenoso, a toxicidade do herbicida nas plantas de arroz foi maior, na ordem de 50%, quando se comparou com a mesma dose em solo argiloso

    Phorate e dietholate protegem o arroz da fitotoxicidade do clomazone em doses elevadas Phorate and dietholate act as safeners for rice against clomazone at high doses

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    O herbicida clomazone tem sua seletividade às plantas de arroz aumentada quando as sementes recebem o protetor dietholate. Sabendo que o dietholate atua sobre a atividade da enzima citocromo P-450 mono-oxigenase e que esta é responsável pela ativação do clomazone, buscam-se outros produtos que possam ser utilizados como protetores. Em vista disso, o objetivo deste experimento foi avaliar o efeito protetor do dietholate e do phorate em função de doses de clomazone. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial. O fator A foi composto pelo tratamento de sementes com dietholate ou phorate, além de uma testemunha, que não recebeu protetor nas sementes. O fator B foi composto por oito doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g i.a. ha-1). Dezoito dias após a semeadura, foram avaliados a fitotoxicidade, o percentual de redução da estatura e a massa fresca e seca das plantas de arroz. Os dados foram submetidos à análise da variância, por meio da regressão não linear do tipo logístico. Houve diferença entre a testemunha sem protetor e os tratamentos de sementes com os protetores dietholate e phorate. Analisando as curvas de dose-resposta, verifica-se que, quando sementes do cultivar IRGA 417 foram tratadas com dietholate ou com phorate, ambos protegeram as plântulas de arroz do clomazone, ou seja, as plantas foram capazes de tolerar maiores doses de clomazone. Assim, há evidências de que os protetores de plantas dietholate e phorate atuam como inibidores da enzima citocromo P-450, impedindo que ela ative o clomazone nas plantas de arroz, proporcionando maior seletividade deste herbicida quando comparado à testemunha que não recebeu proteção.Selectivity of Clomazone for rice plants increases when seeds are treated with the safener dietholate. Considering that dietholate acts on the activity of the cytochrome P450 monooxigenase, and that this enzyme also activates the herbicide clomazone, other chemicals capable of acting as safeners should also be sought. Thus, a trial was conducted aiming to evaluate the protective effect of dietholate and phorate against increasing clomazone rates. The trial was carried out in a completely randomized block design, with four replicates in a factorial scheme. Factor A included seeds untreated and treated with dietholate or with phorate. Factor B included eight clomazone rates (0, 156, 312, 625, 1,250, 2,500, 5,000 and 10,000 g a.i. ha-1). Plant injury, plant height reduction percentage, fresh mass and dry mass weight were evaluated 18 days after sowing. Data were submitted to analysis of variance by non-linear regression of the logistic type. Significant differences were observed between the control without safener and the treatments with dietholate or phorate. The dose-response curves showed that when rice seeds were treated with either dietholate or phorate, the rice plants were able to tolerate higher rates of clomazone, compared to the untreated control. Thus, this study shows that dietholate and phorate inhibit the enzyme cytochrome P-450, blocking the activation of clomazone in the rice plants

    Suscetibilidade de biótipos de arroz-vermelho e de cultivares de arroz irrigado ao herbicida imazethapyr Susceptibility of red rice biotypes and commercial rice cultivars to imazethapyr

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    Para avaliar a suscetibilidade de biótipos de arroz-vermelho(Oryza sativa) e cultivares comerciais de arroz ao herbicida imazethapyr, realizou-se um ensaio em casa de vegetação com cinco biótipos de arroz-vermelho (acessos Santa Maria 5, Pelotas 3, Rio Pardo 1, Manoel Viana 2 e Catuçaba 1), dois cultivares comerciais de arroz: Clearfield® (IRGA 422 CL e Puitá INTA CL) e um cultivar convencional (IRGA 417). Utilizou-se a metodologia de curvas de dose-resposta proposta por Seefeldt et al. (1995). A metodologia de curvas de resposta foi gerada a partir dos parâmetros do modelo logístico e dos valores de I50. Os biótipos de arroz-vermelho e os cultivares foram submetidos a seis doses do herbicida imazethapyr (0; 33,12; 66,25; 132,5; 265,0; e 530,0 g i.a. ha-1). As plantas de arroz foram contadas e coletadas no 20º dia após a aplicação dos tratamentos. A análise do percentual de dano foi realizada através de avaliação visual da fitointoxicação (%), massa verde e massa seca das plantas. Analisando as curvas e os resultados da análise da variância, pode-se inferir que os cultivares Clearfield Irga 422 CL e Puitá INTA CL foram significativamente iguais ao biótipo de arroz-vermelho Catuçaba 1, resistindo a doses de imazethapyr superiores à recomendada em campo para o sistema Clearfield®. Os biótipos Manoel Viana 2, Santa Maria 5 e Pelotas 3 agruparam-se com o cultivar convencional IRGA 417, sendo suscetíveis à dose comercial do herbicida. O biótipo Rio Pardo 1 também é resistente ao herbicida imazethapyr, porém menos resistente que o biótipo Catuçaba 1.<br>To evaluate the susceptibility of biotypes of red rice (Oryza sativa) and commercial rice cultivars to the herbicide imazethapyr, a greenhouse assay was conducted with five red rice biotypes (accesses Santa Maria 5, Pelotas 3, Rio Pardo 1, 2 and Manoel Viana Catuçaba 1), two commercial rice cultivars: Clearfield ® (Irga CL 422 and CL Puit INTA), and a conventional cultivar (Irga 417). The methodology of dose-response curves proposed by Seefeldt et al. (1995) was applied. The methodology of response curves was generated from the parameters of the logistic model and the values of I50. The red rice biotypes and cultivars were subjected to six doses of the herbicide imazethapyr (0, 33.12, 66.25, 132.5, 265.0 and 530.0 g a.i. ha-1). Rice plants were counted and collected on the 20th day after treatment application. Damage percentage analysis was performed by visual assessment of phytotoxicity (%), plant green mass, and plant dry mass. Through the curves and results of the analysis of variance, it could be inferred that the cultivars Irga Clearfield CL 422 and CL Puit INTA were significantly equal to red rice biotype Catuçaba 1, resisting to imazethapyr doses higher than those recommended to the Match Clearfield ® system in the field. Biotypes Manoel Viana 2, Santa Maria 5, and Pelotas 3 grouped with the conventional cultivar IRGA 417, and were susceptible to the commercial dose of the herbicide. Rio Pardo 1 biotype is also resistant to the herbicide imazethapyr, but less than biotype Catuçaba 1

    Influência de sais e do pH da água na eficiência de imazethapyr + imazapic no controle de arroz-vermelho Influence of salts and water pH on the efficiency of imazethapyr + imazapic for red rice control

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    Na safra agrícola de 2004/2005, em Santa Maria/RS, foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar a influência de sais e do pH da água de diferentes fontes de abastecimento de pulverizadores (água de fonte mineral, água de açude e água de poço artesiano) sobre a eficiência de imazethapyr (75 g L-1) + imazapic (25 g L-1) no controle de arroz-vermelho (Oryza sativa). No preparo da calda para pulverização do herbicida, foi utilizada água na sua condição original e água acidificada com ácido cítrico até pH 4,5. Foi verificado que os tratamentos com água de pH 4,5 proporcionaram maior eficiência da mistura (imazethapyr + imazapic) no controle do arroz-vermelho do que com águas alcalinas (pH 9,4 e 8,7). Todos os tratamentos herbicidas causaram intoxicação às plantas do arroz cultivado. Entretanto, nos tratamentos em que se utilizou água alcalina, foi observada recuperação mais rápida das plantas de arroz, cultivar IRGA 422 CL.<br>This research was carried out in Santa Maria/RS during the 2004/2005 crop season to evaluate the influence of salts and water pH on different sources of spray suppliers (mineral water, dam water and artesian well water) on imazethapyr (75 g L-1) + imazapic (25 g L-1) efficiency in red rice control. Thus, water under original condition and acidified water with citric acid to pH 4,5 have been used to prepare the herbicide solutions. It has been verified that the treated plots with water at pH 4,5 showed better action of imazethapyr (75 g L-1) + imazapic (25 g L-1) in the red rice control than alkaline water with pH 9,4 and 8,7. All the treatments with herbicide presented intoxication in the rice. Nevertheless, the treatments with alkaline water showed a fast recuperation in rice plants (IRGA 422CL)
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