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Comportamento do ácido aconítico e da vinhaça no solo.
A vinhaça é um efluente poluente, advindo de destilarias de álcool, no qual ocorre o ácido aconítico (AA), um componente com atividade alelopática sobre espécies de plantas daninhas. Dois experimentos foram instalados com o objetivo de determinar os efeitos da vinhaça na germinação e no crescimento do caule e raízes e raízes do amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), introduzido no Agar e no solo, em condições de laboratório. Tratamentos com doses de até 15 mM de AA e de vinhaça, complementados com maiores níveis de umidade no solo, foram estabelecidos. Os resultados indicaram comportamentos diferenciados do AA no meio de cultivo do amendoim-bravo, sendo mais inibitório no Agar. Doses de AA a 10 mM inibiram acentuadamente o amendoim-bravo no Agar, enquanto que doses de até 15 mM no solo não indicaram nehuma inibição. Por sua vez, a vinhaça inibiu totalmente o amendoim-bravo no Agar na dose diluída de até 1/8 de vinhaça, enquanto que no solo a dose de 1/2 tendeu a produzir uma inibição não significativa da germinação e crescimento do amendoim-bravo. A adição de maior nível de umidade no solo teve efeito negativo sobre a germinação. A aplicação de AA em Agar favoreceu o aumento de fungos sobre as sementes de amendoim-bravo, bem como aumentos de umidade do solo ou aumentos de vinhaça, na superfície do mesmo
Interferência da infestação de plantas voluntárias no sistema de produção com a sucessão soja e milho safrinha.
A sucessão soja e milho safrinha ocupa a maior área de produção de grãos no Brasil. Na operação de colheita, tanto da soja quanto do milho, é normal a ocorrência de perdas de grãos, que poderão germinar e se comportar como espécies daninhas da cultura em sucessão, sendo denominados de plantas voluntárias. Como a principal consequência da infestação das plantas voluntárias é a possível perda por competição da cultura a ser explorada, o presente trabalho teve o objetivo de estudar a interferência da infestação das plantas voluntárias de soja na cultura do milho safrinha e das plantas voluntárias de milho na cultura soja, cultivadas em sucessão. O trabalho foi composto por dois experimentos: um pela competição de 0, 2, 4, 8, 16 e 32 plantas de soja voluntária m-2 com a cultura do milho safrinha e o outro pela competição de 0, 1, 2, 4, 8 e 16 plantas de milho voluntário m-2 com a cultura da soja. As primeiras perdas significativas pela competição da soja voluntária com o milho safrinha, de 14%, foram observadas a partir de oito plantas m-2, atingindo 40% de perda na infestação de 32 plantas de soja voluntária m-2. No entanto, a competição de apenas uma planta de milho voluntário resultou em diferença significativa na cultura da soja, com perda relativa de 19%. Na maior infestação, de 16 plantas de milho m-2 ocorreu a maior redução de produtividade da soja, que foi de 86%
Manejo de plantas daninhas em milho safrinha em cultivo solteiro ou consorciado à braquiária ruziziensis.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de herbicidas pós?emergentes no controle das plantas daninhas, e sua seletividade à braquiária (Urochloa ruziziensis) e ao milho safrinha, em cultivo solteiro ou consorciado. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 2x14: cultivo do milho consorciado ou não à braquiária e 14 tratamentos químicos, além de duas testemunhas, com ou sem controle das plantas daninhas. Avaliou-se o controle das plantas daninhas, a fitotoxicidade para braquiária e a produtividade do milho. Todos os tratamentos com herbicidas proporcionaram controle acima de 80% das plantas daninhas aos 14 dias após a aplicação. As misturas formuladas de atrazina+óleo, a 800 e a 1.200 g ha?1, compuseram o grupo de herbicidas mais seletivos a U. ruziziensis; o grupo de menor seletividade consistiu da aplicação isolada de tembotrione ou de suas associações com atrazina. A competição com a braquiária reduziu a produtividade do milho em até 45,3%. Contudo, não houve diferença entre os tratamentos nas parcelas tratadas com herbicidas. Termos para indexação: Brachiaria, Urochloa ruziziensis, consorciação, fitotoxicidade, herbicidas. Weed management in off-season corn cropped alone or intercropped with Congo signal grass. The objective of this work was to evaluate the efficiency of post?emergence herbicides for weed control, and its selectivity to Congo signal grass (Urochloa ruziziensis) and to off-season corn cropped alone or intercropped. The trial was carried out in randomized blocks with four replicates in a 2x14 factorial design: off-season corn intercropped or not to U. ruziziensis, and 14 different treatments with herbicides, besides two tests with or without weed control. Weed control, herbicide phytotoxicity to U. ruziziensis, and corn yield were evaluated. All herbicide treatments provided weed control over 80% at 14 days after the application. The treatments with atrazine+oil, at 800 and 1,200 g ha?1, formed the most selective group to U. ruziziensis; the group with the lowest selectivity consisted of the application of tembotrione alone and in associations with atrazine. The competition between U. ruziziensis and corn reduced corn yield up to 45.3%. However, there were no differences between treatments in the plots treated with herbicides
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