3 research outputs found

    Mortalidade neonatal em Taubaté: um estudo caso-controle

    No full text
    OBJETIVO: Identificar e quantificar os fatores de risco para óbito neonatal em Taubaté, São Paulo. MÉTODOS: Trata-se de estudo caso-controle com dados de nascidos vivos e de óbitos neonatais de Taubaté, em 2003, obtidos da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. Os casos (óbitos neonatais) e os controles (recém-nascidos nos mesmos dias daqueles que faleceram) foram reunidos num banco por meio da técnica de linkage. As variáveis independentes foram: variáveis sociodemográficas e assistenciais (idade e escolaridade maternas, paridade, consultas no pré-natal, tipo de parto e relato de natimorto) e variáveis biológicas (peso ao nascer, idade gestacional, escore de Apgar, presença de defeito congênito e sexo). Utilizou-se a regressão logística para identificar e quantificar os efeitos destas variáveis em relação ao óbito neonatal pelo programa SPSS 10.0. Foram introduzidas no modelo as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise univariada e permaneceram aquelas com p<0,05. RESULTADOS: Foram analisados 392 recém-nascidos, sendo 34 óbitos. Havia 198 do sexo masculino (51%), 60 com baixo peso (15%) e 51 prematuros (13%). A idade materna média foi 26 anos. As variáveis "baixo peso ao nascer", "Apgar <8" e "presença de defeito congênito" associaram-se significativamente à presença de óbito neonatal. O modelo explicou 58% dos óbitos, mostrando acurácia de 93%. CONCLUSÕES: Os fatores de risco encontrados mostram a importância da prevenção do baixo peso e do bom atendimento na sala de parto, tendo o modelo mostrado boa acurácia e bom poder explicativo para o óbito neonatal

    Abordagem espacial dos partos prematuros em Taubaté, SP

    No full text
    OBJETIVO: Identificar o padrão espacial para a taxa de prematuridade em Taubaté, SP. MÉTODOS: Estudo ecológico exploratório com dados de nascidos vivos com idade gestacional entre 22 e 36 semanas do município de Taubaté, SP, no ano de 2003. A análise espacial utilizou o programa TerraView, com abordagem pelo índice de Moran global (IM) para os nascimentos prematuros, de acordo com idade da mãe (menores de 20 e maiores de 34 anos) e escolaridade materna (ensino médio incompleto). Os casos de partos prematuros foram tratados sob a forma de contagem para cada setor censitário; construíram-se mapas temáticos para cada situação, além do BoxMap, que identifica as regiões que necessitam de intervenção na assistência à saúde. RESULTADOS: Foram 3.914 nascidos vivos no ano de 2003, sendo 281 prematuros (7,2%). O IM para partos prematuros foi de 0,07, (p=0,02), mostrando uma correlação espacial em determinadas regiões do município. Para a idade materna, obteve-se IM=0,03 (p=0,20); para a escolaridade da mãe, IM=0,13 (p=0,01). O BoxMap mostrou 32 setores censitários que necessitam de intervenção. CONCLUSÕES: A abordagem espacial identificou o padrão geográfico para o parto prematuro no município de Taubaté, tratando-se de ferramenta que permite o planejamento da assistência neonatal
    corecore