5 research outputs found

    Characteristics of polypharmacy in nonagenarians and centenarians

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    Introduction: Nonagenarians and centenarians are often affected by multiple morbidities that require the concomitant use of several drugs. Polypharmacy is defined as the consumption of five or more drugs and poses a cautionary challenge in healthcare. It is important to ensure the correct and safe use of medications. Objectives: To study the sociodemographic and clinical characteristics of polypharmacy in nonagenarians and centenarians. Methods: The location of the descriptive, cross-sectional, retrospective study was in the capital of the southern region of Brazil. A total of 243 nonagenarians and centenarians were evaluated between June 2016 to November 2016. Results: A total of 1450 medications were identified, corresponding to 5.9 ±2.87 medications per participant. Among the participants, 163 (67%) were considered as polypharmacy. The frequency of polypharmacy was higher than most reports in the literature, related to poor vision (74.18%, p=0.025), a history of cardiovascular diseases (78.00%, p<0.001), gastric diseases (77.33%, p=0.023), anxiety (80.00%, p=0.041), respiratory diseases (83.33%, p=0.014), arthrosis (76.53, p=0.010), thyroid disease (82.00%, p=0.012), symptoms of xerostomia (75.65%, p=0.008), dyspnea (78.85%, p=0.042), wheezing (81.10%, p=0.049), and fear of falling (72.90%, p=0.049). Conclusion: We concluded that polypharmacy is a prevalent phenomenon among nonagenarians and centenarians; importance of sociodemographic and clinical characteristics must be taken into consideration when providing primary healthcare to this population

    Nonagenarians in Hyperpolypharmacy: relationship between the level of drug interactions and sociodemographic, clinical, and functional characteristics

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    Aim: This research aimed to study the association of drug interactions and sociodemographic, clinical, and functional characteristics in nonagenarians in hyperpolypharmacy. Methods: This was a secondary analysis of an evaluation performed by the Multiprofessional Care for the Oldest-old Project in 2016, with participants identified in hyperpolypharmacy. Results: Results revealed that 69% of 29 participants had at least one major drug interaction, 41% had 10 or more moderate interactions, and 59% had minor interactions. The study revealed significant relationships for major drug interactions with the characteristics of recurrent urinary tract infections, anxiety, and palpitations. The study found near significance for white colour, not good general health and appetite, depression, and impaired cognition. For moderate drug interaction, findings showed a relationship near significance for females, perception of not good general health and appetite, hypertension, diabetes, urinary infection, depression scale change, agitation, pain, fatigue, and a fear of falling.&nbsp; For minor drug interactions, the study revealed significant findings for an association with depression, and apathy or sleepiness.&nbsp; There were findings near significance for an association with white colour, diabetes, agitation, pain, fatigue, and cough.&nbsp; Conclusion: Drug interactions are highly prevalent among nonagenarians in hyperpolypharmacy, with clinical and quality of life impact. Thus, they must be constantly evaluated for the presence of drug interactions at all levels of care, whether in primary care or in specialized care. A study with larger sample size and longitudinal contour is proposed to prove the importance of our observations

    Assistência farmacêutica no serviço de atendimento domiciliar de um hospital da Força Área Brasileira um relato de experiência

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    Introdução: O Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) é uma unidade de saúde da Força Aérea Brasileira, situado no município de Canoas – RS que busca prover saúde nas áreas preventiva, assistencial e de campanha aos militares e seus dependentes. O Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) constitui uma modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às atividades do ambulatório e do hospital, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação prestada em domicílio. O SAD é constituído por uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros, envolvidos no cuidado ao paciente, proporcionando que o mesmo permaneça no convívio da família. A Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e uso racional. A ação do farmacêutico no domicílio é promover a assistência farmacêutica, realizando acompanhamento farmacoterapêutico para facilitar a identificação de problemas relacionados ao uso de medicamentos e melhorar a adesão ao tratamento. Objetivo: Relatar a experiência e as ações de uma farmacêutica clínica no atendimento domiciliar. Metodologia: Relato de experiência profissional ocorrida de abril de 2018 a abril de 2019, os dados foram obtidos a partir da anamnese da farmacêutica durante as visitas e busca ativa nos prontuários. Resultados: A farmacêutica através de uma visita semanal domiciliar com a equipe, acompanhou 45 pacientes em 130 visitas. As principais atividades foram: revisão da validade, armazenamento, uso correto dos medicamentos, conciliação medicamentosa, problemas relacionados aos medicamentos, reações adversas, possíveis interações medicamentosas, confecção de planilha de todos os medicamentos em uso e seus horários e orientação quanto ao descarte correto dos medicamentos. Nas primeiras visitas se pôde ver que alguns pacientes e familiares tinham dúvidas em relação os uso dos medicamentos, principalmente em relação aos medicamentos via sonda. Medicamentos que não deveriam ser triturados, devido às suas características físico-químicas, comprimidos que poderiam ser usados na forma farmacêutica líquida através da sonda, outros deveriam ser ingeridos em jejum, estavam sendo usados com alimento, ou vice-versa. Após conversar com os prescritores e as famílias, ocorreram as substituições para a forma farmacêutica mais adequada à condição física do paciente e explicado às famílias sobre os cuidados necessários em relação ao uso correto dos medicamentos. Conclusão: A entrada da farmacêutica na equipe multidisciplinar do SAD foi importante, pois promoveu a diferença ao realizar as atividades de assistência farmacêutica, colaborando para o uso seguro dos medicamentos, melhorou a adesão ao tratamento prescrito, permitiu um atendimento individualizado, diminuindo o número de internações, reduzindo custos

    O serviço de farmácia clínica em um hospital militar da Força Aérea Brasileira

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    Introdução: O Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO) é um Hospital da Força Aérea Brasileira (FAB), situado no município de Canoas – RS que atende militares e seus dependentes. A Divisão de Farmácia do HACO é composta pela Farmácia Hospitalar e o Laboratório de Análises Clínicas. A Farmácia Hospitalar é constituída pela Central de Abastecimento Farmacêutico e pela Farmácia Central, responsável pelo serviço de Farmácia Clínica. O serviço de Farmácia Clínica realiza a conciliação de medicamentos, além de promover a educação aos pacientes e familiares quanto ao uso correto dos medicamentos prescritos na alta hospitalar. Objetivo: Demonstrar a atuação e a importância do Farmacêutico Clínico nas Unidades de Internação Hospitalar e Unidade de Terapia Intensiva do HACO, verificando as conciliações medicamentosas, a frequência e o perfil das intervenções farmacêuticas realizadas pelo serviço de Farmácia Clínica do Hospital. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, transversal e retrospectivo no período de janeiro a dezembro de 2017, na Unidade de Internação Hospitalar e Unidade de Terapia Intensiva do HACO. Os dados foram coletados mediante anamnese com paciente e busca ativa nos prontuários e posteriormente registrados nas fichas farmacoterapêuticas. Realizou-se a verificação da dose, posologia, intervalo entre doses, forma farmacêutica, via e horários de administração, interações medicamentosas, alergias, reações adversas e tempo previsto de tratamento. Quando necessária, a comunicação com a equipe médica de qualquer não-conformidade encontrada na prescrição, a partir de sua validação, era realizada mediante emissão de uma notificação por escrito através de uma intervenção farmacêutica. Resultados: No período avaliado foram realizadas 441 conciliações medicamentosas de pacientes adultos, onde foram necessárias, 216 intervenções farmacêuticas, o que representou 48,98% do total das conciliações. A classificação e as quantidades das intervenções foram: em relação à dose do medicamento: 56 (25,93%); indicação/medicamento inapropriado/desnecessário: 50 (23,15%); interações medicamentosas: 30 (13,89%); alternativa terapêutica mais adequada/ disponível (medicamento x sonda): 26 (12,04%); ajuste de dose devido alteração hepática/ renal: 19 (8,8%); tempo de tratamento: 14 (6,48%); intervalo de administração/frequência incorreta: 9 (4,17%); alergia: 4 (1,85%); incompatibilidade e/ou estabilidade físico-química: 4 (1,85%); via de administração: 3 (1,39%) e diluição e/ou tempo de infusão: 1 (0,45%). Conclusão: O estudo possibilitou demonstrar a importância do Farmacêutico Clínico e o perfil das intervenções farmacêuticas decorrentes da prestação deste serviço no âmbito hospitalar. Através das conciliações medicamentosas realizadas foi possível verificar que a presença do profissional promove a prática segura no uso dos medicamentos, evitando reações adversas e melhorando a qualidade no atendimento aos pacientes internados

    Relação entre Polifarmácia e características sociodemográficas e clínicas em Nonagenários e Centenários

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    Introdução: Os nonagenários e centenários apresentam multimorbidades necessitando, frequentemente, de 5 ou mais medicamentos (polifarmácia). Poucos estudos abordam a relação entre polifarmácia e as características sociodemográficas e clínicas em nonagenários e centenários. Objetivo: Estudar a relação entre polifarmácia e as características sociodemográficas e clínicas entre os nonagenários e centenários. Métodos: Análise da avaliação domiciliar (junho a novembro de 2016) de estudo descritivo, transversal com nonagenários e centenários aleatoriamente identificados em Porto Alegre, RS. Analisados os dados sociodemográficos e clínicos entre os grupos em (EP) e sem polifarmácia (SP) testados pelo Qui-quadrado (distribuição) e pelo t-Student (médias). O projeto foi aprovado e registrado no CAAE: 55906216.0.0000.5336. Dados analisados pelo Epi Info (7,4), p<0,05 foi significativo. Resultados: Foram avaliados 243 participantes, 163 (67%) eram EP, o mesmo percentual entre homens e mulheres (p=0,983), a média de idade entre os grupos foi semelhante (92 anos, p=0,597), A faixa etária com maior percentual de participantes EP foi os centenários (71%, p=0,864), a escolaridade média foi maior nos SP (6,4±4,18 anos de estudo) contra 5,9±4,58 anos para EP (p=0,237). Participantes residindo com cuidador (80%) ou familiar (68%) apresentaram percentuais maiores de EP que os que moravam sozinhos (54%, p=0,107). A autopercepção de visão não boa apresentou o maior percentual de EP (74%), sendo a relação significativa entre os grupos (p=0,091). Na relação entre polifarmácia e comorbidades, constatouse frequência elevada de EP entre os cardiopatas (78%, p=0,001), condições gástricas (77%, p=0,023), ansiedade (80%, p=0,041), condições respiratórias (83%, p=0,014), artropatia (77%, p=0,010), tireoidopatia (82%, p=0,025). Conclusão: Este trabalho oportunizou um olhar inédito sobre a polifarmácia entre nonagenários e centenários. Os fatores socioeconômicos mais importantes foram arranjo familiar e escolaridade. Viver sozinho e ter maior escolaridade foram protetores. Características clínicas foram significativas, destacando comorbidades que, nessa faixa etária, podem ser causa ou efeito da polifarmácia. Os resultados são relevantes para o conhecimento sobre a segurança do uso de medicamentos nessa faixa etária
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