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    Evolução natural das estenoses nas artérias ilíacas em pacientes com claudicação intermitente submetidos a tratamento clínico

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    PURPOSE: Inspite of the long experience with the treatment of intermittent claudication, little is known about the natural history of stenotic lesions in the iliac segment. With the advent of endovascular treatment, this knowledge has become important. METHODS: Fifty-two stenosis, diagnosed using arteriography, in 38 claudicant patients were analyzed. After a minimum time interval of 6 months, a magnetic resonance angiography was performed to determine whether there was arterial occlusion. The primary factors that could influence the progression of a stenosis were analyzed, such as risk factors (smoking, hypertension, diabetes, sex, and age), compliance with clinical treatment, initial degree of stenosis, site of the stenosis, and length of follow-up. RESULTS: The average length of follow-up was 39 months. From the 52 lesions analyzed, 13 (25%) evolved to occlusion. When occlusion occurred, there was clinical deterioration in 63.2% of cases. This association was statistically significant (P = .002). There was no statistically significant association of the progression of the lesion with the degree or site of stenosis, compliance with treatment, or length of follow-up. Patients who evolved to occlusion were younger (P = .02). The logistic regression model showed that the determinant factors for clinical deterioration were arterial occlusion and noncompliance with clinical treatment. CONCLUSIONS: The progression of a stenosis to occlusion, which occurred in 25% of the cases, caused clinical deterioration. Clinical treatment was important, but it did not forestall the arterial occlusion. Prevention of occlusion could be achieved by early endovascular intervention or with the development of drugs that might stabilize the atherosclerotic plaque.OBJETIVO: Apesar da longa experiência com o tratamento da Claudicação Intermitente, pouco se sabe sobre a evolução natural das estenoses nas artérias ilíacas. Com o advento do tratamento endovascular, esse conhecimento tornou-se importante. MÉTODOS: Foram avaliadas cinqüenta e duas estenoses, diagnosticadas por arteriografia, em 38 pacientes com claudicação intermitente acompanhados clinicamente. Após um intervalo de tempo mínimo de 6 meses, os pacientes foram submetidos a uma angioressonância para determinar se houve oclusão arterial. Principais medidas de avaliação: Foram avaliados os principais fatores que poderiam influenciar a progressão da estenose, como os fatores de risco (tabagismo, hipertensão, diabete, sexo, idade), a aderência ao tratamento clínico,o grau de estenose inicial, sua localização e o tempo de observação. RESULTADOS: O período médio de observação foi de 39 meses. Das 52 lesões analisadas, 13 (25%) evoluíram para oclusão. Quando houve oclusão, ocorreu piora clínica na maioria dos casos (63,2%), sendo esta associação estatisticamente significante (p=0,002). O grau de estenose inicial, sua localização, a aderência ao tratamento e o tempo de observação não apresentaram relação com a progressão da lesão. Os pacientes que evoluíram para oclusão eram mais jovens (p=0,02). Pelo teste de regressão logística, os fatores determinantes da piora clínica foram a oclusão do vaso e a não aderência ao tratamento clínico. CONCLUSÕES: A progressão da estenose para oclusão, que ocorre em 25% dos casos, gera piora clínica. O tratamento clínico, apesar de importante, não preveniu a oclusão arterial, que poderá ser alcançada com o desenvolvimento de drogas que possam estabilizar a placa aterosclerótica ou com intervenções endovasculares precoces
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