12 research outputs found

    Histórias de pacientes com câncer de boca e práticas de fumo em áreas rurais do nordeste brasileiro

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    Este artigo tem como eixo central compreender as práticas do fumar através das narrativas de pacientes que tiveram câncer de boca. Utilizamos a história de vida como recurso metodológico para este fim, por ser o testemunho da experiência vivida pelo sujeito. Analisaremos as narrativas de cinco sujeitos escolhidos entre um universo de 30 pacientes portadores de câncer de boca, com idade superior a 50 anos, moradores da zona rural, que foram atendidos em um hospital de Fortaleza. O hábito de fumar teve início muito cedo em suas vidas, pela busca do prazer proporcionado pelo tabaco, influenciados por vezes pela própria família, pela cultura local, pela imagem lisonjeira sugerida pela publicidade, ou ainda para aliviar a dor e a fome. A doença surge, e com ela o sofrimento, o estigma, a cirurgia, as seqüelas, as mudanças físicas. Trabalhadores da roça, sofridos, com fome, excluídos da sociedade, essa é a sua imagem

    Coro universitário: autopercepção de sintomas vocais e desvantagem vocal no canto

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    Resumo:OBJETIVO :comparar o índice de desvantagem vocal com a propensão à disfonia segundo a percepção dos cantores da Universidade Federal de Sergipe.MÉTODOS:estudo de abordagem quantitativa, transversal, observacional e descritiva, no qual participaram 32 coralistas. Os participantes responderam ao questionário Índice de Desvantagem Vocal no Canto Clássico, que analisa o impacto da alteração vocal na voz cantada em três subescalas: incapacidade, desvantagem e defeito. Também responderam ao questionário Escala de Sintomas Vocais que analisa a propensão à disfonia em três subescalas: limitação, emocional e físico.RESULTADOS:no Índice de Desvantagem Vocal no Canto Clássico observou-se um maior índice na subescala Defeito (28,75%), seguido da subescala Incapacidade (15,79%) e Desvantagem (12,27%). Já no Escala de Sintomas Vocais, foi visto um maior escore Físico (25,23%), seguido da subescala Limitação (19,74%) e Emocional (6,84%). Em comparação entre os dois questionários utilizados, foi verificada correlação estatisticamente significante entre todos os escores, exceto entre o Físico e Incapacidade. Foram comparados os escores totais dos questionários e houve correlação estatisticamente significante entre eles, o que mostra que os questionários avaliam aspectos vocais que estão, possivelmente, interligados.CONCLUSÃO:os coralistas que apresentaram propensão à disfonia nesta pesquisa também apresentaram sintomas vocais como dor na garganta, pigarro, rouquidão e tosse

    Autopercepção da função glótica e análise perceptivoauditiva de professores de escolas municipais

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    RESUMO Objetivo: correlacionar dados da análise perceptivoauditiva e da autopercepção da função glótica de professores de escolas municipais. Métodos: participaram deste estudo 52 professores de ambos os sexos, sendo 39 mulheres (75%) e 13 homens (25%) de escolas municipais da cidade de Lagarto, na faixa etária compreendida entre 24 e 54 anos. A coleta de dados foi realizada nas escolas em duas etapas: aplicação do questionário de autoavaliação Índice de Função Glótica e do protocolo de avaliação fonoaudiológica perceptivoauditiva da voz. Os dados foram analisados quantitativamente e organizados em um banco de dados e receberam tratamento estatístico. Resultados: o estudo apontou 80% de alteração vocal em professores segundo avaliação perceptivoauditiva da voz e 59,6% de alteração vocal autorreferida pelos professores na função glótica. Foi constatada que as principais queixas dos professores são referentes aos itens "fadiga vocal" e "voz quebra ou está diferente" e os sinais vocais mais observados pelos especialistas são "tensão" e "rouquidão". Não houve correlação estatisticamente significante entre os instrumentos utilizados. Conclusão: a ausência de correlação entre os instrumentos pode ser justificada como uma dessensibilização do professor quanto ao problema vocal, ocasionada pela adaptação à nova voz alterada. Com isto, torna-se de extrema importância a atuação fonoaudiológica para garantir a autopercepção e saúde vocal

    Relação entre a função glótica e a desvantagem vocal em professores da rede pública de ensino

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    RESUMO Objetivo: conhecer a autopercepção sobre a função glótica e desvantagem vocal de professores e identificar se há correlação e associação entre essas duas variáveis. Métodos: participaram do estudo 78 professores da rede pública de ensino, de ambos os sexos, com idade entre 30 a 45 anos. Foram utilizados os questionários de Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10) e o Índice de Função Glótica (IFG). Para análise dos resultados foi utilizado o teste Qui-quadrado e o teste de correlação de Spearman, com nível de significância adotado de 5%. Resultados: participaram do estudo 78 professores, com idade média de 40 anos (desvio padrão ±8 anos). Vinte e cinco pessoas (32%) são do sexo masculino e 53 (68%) do feminino. Os resultados de ambos os questionários apresentaram-se significantemente associados (p<0,01) e com forte correlação (R=0,76; p<0,01). Conclusão: os professores do estudo percebem as desvantagens vocais, principalmente relacionadas à dificuldade para falar em ambientes ruidosos, sensação de quebra de voz e força para fazer a voz sair. Evidenciou-se associação estatisticamente significante e forte correlação entre os resultados da percepção da desvantagem vocal e a função glótica
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