14 research outputs found

    Germinação de sementes de sete espécies medicinais nativas do sul do Brasil

    No full text
    Foram verificadas as condições ambientais de temperatura e de luz para germinação de diásporos de Borreria verticillata, Cayponia martiana, Echinodorus grandiflorus, Ocimum selloi, Plantago australis, Polygonum hydropiperoides e Waltheria douradinha. A germinação foi efetuada em placas de petri usando como substrato agar 1% ou em placas de gerbox com areia, em câmaras BOD, nas temperaturas constantes de 10 e 15ºC na ausência de luz ou nas temperaturas de 20, 25, 30 e 35ºC na ausência ou presença de luz branca. Foram usadas ainda, temperaturas alternantes de 10-20ºC, 15-25ºC, 20-30ºC, 25-35ºC, sendo a temperatura mais alta, de cada par, com presença de luz por 9 horas. B. verticillata, E. grandiflorus e P. australis se mostraram com sementes fotoblásticas positivas, enquanto O. selloi comportou-se como fotoblástica positiva relativa. C. martiana e W. douradinha foram classificadas como afotoblásticas. P. hydropiperoides revelou possuir sementes termo-dependentes de temperaturas variáveis obrigatórias, enquanto nas demais espécies, a germinação em temperaturas variáveis ou constantes teve desempenho similar

    Presença do arilo na produção de mudas de Maytenus ilicifolia Presence of arils over Maytenus ilicifolia seedlings production

    No full text
    A propagação da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) é feita por sementes, sendo indicada a retirada do arilo para a semeadura, prática que demanda muito tempo e mão-de-obra. O experimento foi instalado com o objetivo de avaliar a influência do arilo na produção de mudas de espinheira-santa. Foram utilizados dois acessos do Banco Ativo de Germoplasma de M. ilicifolia da Embrapa Clima Temperado, 30 e 91. Os tratamentos utilizados foram: T1 - sementes com arilo retirado logo após a abertura das cápsulas (armazenadas em câmara fria sem arilo); T2 - sementes com arilo retirado no dia da semeadura (armazenadas em câmara fria com arilo) e T3 - sementes sem a retirada do arilo. Foram avaliados: dias da semeadura à emergência (DSE); porcentagem de emergência em canteiros (%EC); comprimento da parte aérea (CPA); diâmetro da base do caule (DBC) e número de folhas/planta (NF). A presença do arilo nas sementes de M. ilicifolia não influenciou os caracteres DSE, %G, DBC e NF, podendo influenciar apenas no caráter comprimento da parte aérea, dependendo da constituição genética da população, não sendo necessária a retirada do arilo para a semeadura.<br>Maytenus ilicifolia is propagated by seeds and it is indicated to remove arils before sowing, what requires much time and work. An experiment to evaluate the influence of arils over seedlings production was installed in Embrapa Clima Temperado, in Pelotas, RS. Two accesses (30 and 91) of M. ilicifolia Gene Bank were used. The treatments were: T1 - seeds with arils removed immediately after the capsules (fruits) being opened (stored in cold room without arils); T2 - seeds with arils removed in the sowing’s day (stored in cold room with arils); T3 - seeds with arils. The characters evaluated were: days of sowing to emergence (DSE); emergence percentage (%G); aerial part length (CPA); stem base diameter (DBC) and number of leaves/seedling (NF). The arils in the seeds of M. ilicifolia did not influence the characters DSE, %G, DBC e NF, but can influence the aerial part length (CPA), depending on the population genetic constitution. It is not necessary to remove the seeds arils to sowing of M. ilicifolia

    Germinação de sementes de Asteraceae nativas no Rio Grande do Sul, Brasil Germination of seeds of Asteraceae natives of Rio Grande do Sul, Brazil

    No full text
    Aquênios (sementes) recém coletados, de treze espécies nativas de Asteraceae comuns nos ambientes abertos da região sul do Brasil foram testados quanto à germinação em temperaturas alternadas ( 20/10; 25/15; 30/20; 35/25°C) e sob temperaturas constantes ( 20; 25 e 30°C) com ou sem luz. A temperatura ótima para germinação varia entre as espécies, sendo que as espécies Elephantopus mobilis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis prastens germinam de forma semelhante em todas temperaturas testadas. Eclipta alba tem sua germinação promovida a 30°C. Tagetes minuta tem a germinação das sementes promovida a 20°C. Em Senecio heterotrichius; S. selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi e Vernonia nudiflora as sementes germinam igualmente a 20 ou 25°C.. A luz promoveu a germinação de todas espécies exceto para Stenachaenium campestre e Tagetes minuta, sendo esta última espécie fotoblástica negativa. Quanto ao tempo médio de germinação, as espécies podem ser divididas em ; rápidas- menos de 5 dias (Baccharis trimera; Eclipta alba; Elephantopus mollis; Stenachaenium campestre e Vernonia nudiflora); intermediárias: entre 5 e 10 dias ( Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia e Tagetes minuta) ; lentas: mais de 10 dias (Senecio heterotrichius; S.oxyphyllus; S.selloi; Symphyopappus casarettoi e Trixis praestans).Os resultados mostram que a germinação de sementes de Asteraceas variam com a temperatura e o regime de luz; podendo prover uma base inicial para interpretação de efeitos sazonais sobre a germinação e estabelecimento a campo. Em adição, comentários sobre o substrato ágar ou areia são feitos.<br>Achenes of thirteen native Asteraceae species common to the natural grassland or weeds of the southern region of Brazil were tested for germination over a range of alternating temperatures ( 20/10; 25/15; 30/20 and 35/25°C), and under constant temperatures ( 20; 25 and 30°C) with light or not .Only fresh collected achenes (herein = seeds) were used. The optimum temperature for germination differed among the species, with Elephantopus mobillis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis praestans germinating the most over all temperatures tested. Eclipta alba seeds germination was promoted at 30°C. Colder treatments promoted germination in Tagetes minuta , and in Senecio heterotrichius; S.selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi and Vernonia nudiflora germination was equivalent at 20 or 25°C. Light promoted germination for all species except in Stenachaenium campestre and Tagetes minuta, the latter being a negative photoblastic species. According to the mean time for germination, the species could be ranked in: fast -less than 5 days- (Baccharis trimera; Eclipta alba; Elephantopus mollis; Stenachaenium campestre and Vernonia nudiflora); intermediate: between 5 and 10 days- (Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia and Tagetes minuta) ; slow: more than 10 days-(Senecio heterotrichius; S.oxyphyllus; S.selloi; Symphyopappus casarettoi; Trixis praestans). The results show that germination of seeds of a range of Asteraceae species varies with temperature and light regime; they provide an initial basis on which to test and interpret the effects of seasonal factors on germination and field establishment. In addition, comments on the agar and sand substrates were made
    corecore