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    Avaliação de cultivares de maracujá-amarelo enxertadas em diferentes espécies de maracujazeiro no estado do Acre.

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    O Brasil é o maior produtor de maracujá, produzindo quase um milhão de toneladas de frutos. Os maiores produtores são os estados da Bahia, São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, Pará, Ceará e Minas Gerais que representam 87% da produção nacional, sendo que o estado da Bahia representa sozinho 50% da produção. A produtividade média nacional é baixa com de cerca de 13 t/ha/ano. O estado do Acre apresenta uma das mais baixas produtividades e produções de maracujá, representando apenas 0,1% da produção brasileira, com produtividade de 6 t/ha/ano, tendo que importar de outras regiões produtoras (IBGE, 2010). Esse panorama desfavorável é apresentado pela falta de tecnologias adaptadas para a região, sendo que a propagação por sementes, apesar das facilidades, apresenta várias limitações como a fusariose. A enxertia proporciona a possibilidade de propagar plantas de espécies nativas resistentes ou tolerantes à seca, a pragas, a nematóides e a doenças, como a fusariose (Fusarium oxysporum Schlecht. f. passiflorae Purss.), evitando a morte prematura de plantas. Sendo assim, a preservação destas características de resistência, permite que se utilizem espécies resistentes ou tolerantes como porta-enxerto do maracujá-amarelo, formando lavouras sadias. Assim, o trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento das mudas enxertadas nas combinações de variedades-copa e espécies porta-enxertos de maracujazeiro

    Índice de pegamento e precocidade de mudas da variedade FB200 enxertada em diferentes espécies silvestres e comerciais de maracujazeiro.

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    O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims.), principal Passifloracea cultivada no Brasil, vem registrando diminuição na longevidade, dos pomares ao longo dos anos, devido à incidência de pragas e doenças que atacam o seu sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi comparar o índice de pegamento e a precocidade na emissão de gavinhas da variedade 'FB200' enxertada nos porta-enxertos P. edulis, P. quadrangularis, P. giberti, P. coccinea, P. alata, P. nitida e na variedade 'FB200'. O experimento foi realizado em viveiro sob telado (50% de sombra), na Fazenda Experimental da FAMEV/UFMT. Os porta-enxertos e enxertos foram oriundos de sementes, do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UNESP/Jaboticabal-SP, e coletados na região. O método de enxertia foi de fenda cheia utilizando-se de porta-enxertos com três folhas e altura de 15 a 30 cm até o ponto de enxertia. As mudas apresentavam, no momento da enxertia, 30 a 90 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e três repetições, onde cada parcela foi formada por 15 mudas enxertadas. O índice de pegamento e a emissão de gavinhas foram avaliados em intervalos quinzenais, até os 60 e 120 dias, respectivamente. As mudas do maracujazeiro 'FB200', enxertadas em Passiflora edulis, P. quadrangularis e 'FB200', apresentam o melhor índice de pegamento da enxertia e precocidade na emissão de gavinhas, estando aptas para serem levadas ao campo entre 30 a 120 dias após a enxertia

    Desenvolvimento de mudas de maracujazeiro propagadas por enxertia.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-amarelo 'FB 200'enxertadas em seis espécies e nela mesma como porta-enxerto. o trabalho foi desenvolvido na Fazenda experimental da FAMEV/UFMT entre fevereiro e junho de 2006. o método de enxertia utilizado foi fenda cheia, realizada acima da terceira folha e a uma altura variando de 15 a 30 cm, dependendo do porta-enxerto. as espécies utilizadas como porta-enxerto foram: Passiflora edulis, P. quadrangularis,P. giberti,P. alata,P. nitida, P. coccinea e a 'FB 200', e como enxerto, a variedade FB 200. o desenvolvimento das plantas foi avaliado pelo critério de mensuração da altura e diâmetro, utilizando-se de fita métrica e paquímetro, respectivamente, e pela contagem do número de folhas e de entrenós, realizada aos 60; 75; 90; 105 e 120 dias após a enxertia. as mudas de 'FB 200' apresentam maior desenvolvimento nas condições da Depressão Cuiabana-MT, quando enxertada nos porta-enxertos Passiflora edulis e nele mesmo. Grande dificuldade encontrada para a produção de mudas de maracujazeiros, utilizando-se das espécies P. giberti, P. coccinea e P. nitida como porta-enxerto, é o pequeno e lento desenvolvimento do diâmetro do caule

    Pegamento da enxertia em diferentes combinações de variedades e espécies utilizadas como copa e como porta-enxertos de maracujazeiro.

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    O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiroroxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%

    Efeito de árvores nas características morfoagronômicas de plátano var. D'angola em sistema agroflorestal.

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    A produção brasileira de plátano, bananas do tipo terra (AAB), é estimada em 620 mil toneladas, o que corresponde a cerca de 9% do volume total de bananas no país e a 1,7% da produção mundial (FAO, 2014). Os maiores produtores são os estados da Bahia, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Goias e Pernambuco. As plantas de plátanos diferem morfológica e fisiologicamente das bananas, mas sua distinção mais evidente está relacionada aos frutos, que normalmente são delgados, de polpa alaranjada e ricos em amido quando maduros, devendo ser consumidos fritos, cozidos, assados ou em calda. Estão presentes na confecção de vários pratos da culinária brasileira, em especial nas regiões Norte e Nordeste (ALVES, 2001). A bananeira, em sua origem, é uma planta de sub-bosque, ou seja, medra sob outras árvores em bosques claros, em bordas de florestas ripárias, dificilmente em locais totalmente sombreados e nem sob plena luz (CHAMPION, 1968). Considerando a sua origem, especula-se que o ambiente mais adequado à bananeira é aquele que proporcione uma sombra rala a moderada. O sistema predominante de cultivo de bananas e plátanos é o monocultivo convencional, embora esse sistema tenha inúmeras vantagens operacionais e proporcione maiores produtividades da cultura, ele apresenta as desvantagens inerentes do sistema, como o menor aproveitamento dos recursos ambientais (água, nutrientes e radiação solar) e a pontencialização de pragas e patógenos. Todas as cultivares de plátanos em uso no Brasil são suscetíveis à Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis), doença que pode provocar até 100% de perdas da produção. No entanto, numerosos estudos indicam que o sombreamento tende a reduzir a severidade desta grave doença das musáceas (CAVALCANTE et al., 2004; ONUEGBU et al., 2002). Uma alternativa promissora para a produção de plátanos é o desenvolvimento de sistemas integrados de produção. Um exemplo são os sistemas agroflorestais do tipo silvibananeiro, onde bananas e plátanos são cultivados sob copas de árvores em consórcio. Esse sistema tem por objetivo o uso mais eficiente dos recursos naturais, o favorecimento das interações positivas entre os componentes e a obtenção de elevada produtividade primária líquida, diversificada e sustentada. A adoção de árvores em consórcio pode influenciar o crescimento e o desenvolvimento das plantas de plátanos. A ciclagem de nutrientes, as relações hídricas e o trato da radição solar do agroecossistema são modificados quando há presença de árvores. Os efeitos dessas alterações podem refletir significativamente em características morfológicas e fisiológicas dos plátanos em consórcio e ainda ter relação direta com a produtividade da cultura e a rentabilidade do empreendimento silviagrícola. Neste sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar características morfoagronômicas de plátano variedade D?Angola em sistemas silvibananeiros

    Enraizamento de estacas herbáceas de diferentes espécies de maracujazeiro.

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    O trabalho foi realizado na Área de Propagação de Fruteiras do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), em Jaboticabal-SP, com o objetivo de verificar a possibilidade de obtenção de mudas por estaquia de maracujá (Passiflora spp.), nas espécies comerciais P. edulis Sims f. flavicarpa Degener e P. alata Dryander, e nos porta-enxertos P. giberti N.E.Brown, P. nitida H.B.K. e P. setacea D.C. O experimento foi realizado no período de junho de 2000 a junho de 2001, em câmara de nebulização intermitente, em condições de telado (50% de sombreamento). As estacas foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP e de pomares comerciais, no caso a espécie P. edulis f. flavicarpa, coletando-se a parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo, preparando-se estacas herbáceas com, aproximadamente, 15cm de comprimento, três nós e duas folhas reduzidas ao meio, coletadas em junho e outubro de 2000, e abril de 2001. As estacas foram tratadas com ácido indolbutírico (IBA) nas concentrações de 500; 1.000 e 2.000mg.L-1, por cinco segundos, e sem tratamento (testemunha), e plantadas em bandejas plásticas (40x30x10cm), com vermiculita de textura média, por 60 dias. A percentagem de enraizamento foi maior na espécie P. edulis f. flavicarpa (76,7%), na primavera. A P. giberti e a P. nitida enraizaram na primavera e no inverno, e a P. alata em todas as épocas estudadas. A P. setacea não enraizou. A sobrevivência, o número e o comprimento de raízes foram maiores na primavera

    Avaliação do desenvolvimento de maracujá-doce (Passiflora alata Dryander) propagado por estaquia e por semente em condições de pomar comercial.

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    O trabalho foi realizado na Área de Propagação de Fruteiras do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal-SP, e em área de produtor, no município de Araguari-MG, com o objetivo de verificar o potencial de crescimento vegetativo (diâmetro do caule, altura de plantas e número de folhas) de plantas de maracujá-doce (Passiflora alata Dryander), obtidas por estaquia e por semente, comparando o desenvolvimento inicial de plantas no campo. O experimento foi conduzido no período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2003. A formação de mudas por semente foi realizada em casa de vegetação e, por estaca, em câmara de nebulização intermitente, sob condições de telado. As estacas e sementes foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP. Para as estacas, utilizou-se a parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo. As sementes, para a obtenção das plântulas, foram semeadas em bandejas plásticas. Efetuou-se o transplantio de estacas e de plântulas, para sacos de polietileno, mantido sob telado e irrigado diariamente por aspersão, para aclimatação e plantio no campo, após 60 dias. O diâmetro do caule, a altura e o número de folhas de plantas obtidas por estaca foram maiores do que nas obtidas por semente, em Jaboticabal-SP. Já em Araguari-MG, o diâmetro do caule foi maior naquelas oriundas de semente, enquanto a altura e o número de folhas foram maiores nas plantas propagadas por estacas

    Enraizamento de estacas de espécies de maracujazeiro (Passiflora spp.) no inverno e no verão.

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    O maracujazeiro está entre as principais frutíferas cultivadas no País, mas apresenta limitações no cultivo, ocasionando baixa produtividade, que pode ser superada através do uso da estaquia, clonando as melhores matrizes de alta produtividade. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial de enraizamento de estacas no inverno e no verão, utilizando as espécies comerciais (P. edulis Sims f. flavicarpa Degener e P. alata Dryander) e os porta-enxertos (P. giberti N.E.Brown, P. nitida H.B.K. e P. setacea D.C.). Este experimento foi realizado no período de julho de 2001 a março de 2002, em câmara de nebulização intermitente, sob condições de telado (50% de sombreamento). As estacas foram coletadas de plantas adultas oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal-SP (FCAV/UNESP) e de pomares comerciais, em julho de 2001 e em janeiro de 2002. A estaquia foi feita com a coleta da parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo, no inverno e no verão. As estacas herbáceas tinham aproximadamente 15cm de comprimento, três nós e duas meias - folhas. As estacas foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 500; 1.000 e 2.000mg.L-1, por cinco segundos, e plantadas em bandejas plásticas (40x30x10cm) com vermiculita de textura média, onde permaneceram por 60 dias. Houve influência do AIB e da época do ano no enraizamento, variando de acordo com a espécie. Sendo assim, P. giberti obteve o melhor desempenho em relação às demais espécies, com 73% de enraizamento no verão. A percentagem de enraizamento foi melhor para P. alata (58%) e para P. nitida (40%) no inverno e sem AIB. P. edulis f. flavicarpa enraizou apenas 23% no inverno, e P. setacea não enraizou. O número e o comprimento de raízes foram maiores no inverno. A sobrevivência de plantas não se diferenciou significativamente entre os tratamentos
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