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    Artéria femoral profunda: uma opção como origem de fluxo para derivaçÔes infrageniculares Deep femoral artery: an option as inflow site in infragenicular bypasses

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    CONTEXTO: Na isquemia crĂ­tica, a artĂ©ria femoral profunda pode tornar-se a opção mais distal como origem de fluxo para derivaçÔes distais em casos de oclusĂŁo da origem da artĂ©ria femoral superficial associada a prega inguinal hostil. OBJETIVO:Avaliar, retrospectivamente, a artĂ©ria femoral profunda como doadora de fluxo para derivaçÔes infrageniculares. MÉTODOS: De 2000 a 2005, 129 derivaçÔes infrageniculares apresentaram anastomose proximal nas artĂ©rias femorais, comum (40), superficial (72) e profunda (17). O presente estudo teve como foco a artĂ©ria femoral profunda, e suas indicaçÔes foram: prega inguinal hostil (seis casos), limite da extensĂŁo do substituto (seis casos) e ambos os fatores (outros cinco casos). Foram abordadas a primeira e a segunda porção em 12 casos e a terceira porção em cinco casos. As cirurgias foram secundĂĄrias em 47% dos casos, e os substitutos utilizados foram veias do membro superior em 11 casos, safena interna em cinco e safena externa em um caso. RESULTADOS: No total dos enxertos (129), as estimativas de perviedade primĂĄria e salvamento do membro foram: 68,0% e 84,7%, respectivamente, com erro padrĂŁo (EP) aceitĂĄvel (0,1) em 36 meses. Quando o grupo foi estratificado, as artĂ©rias femorais comum, superficial e profunda apresentaram resultados comparĂĄveis de perviedade primĂĄria (63,3, 70,2 e 64,7%; p = 0,63) e salvamento do membro (83,1, 82,4 e 92,3%; p = 0,78). A perviedade dos enxertos com origem nas porçÔes proximal e distal da artĂ©ria femoral profunda, bem como das cirurgias primĂĄrias e secundĂĄrias, foram comparĂĄveis, sem diferença estatĂ­stica significante (p = 0,89 e p = 0,77, respectivamente). CONCLUSÃO: A artĂ©ria femoral profunda mostrou ser acessĂ­vel e efetiva como origem de fluxo de enxertos infrageniculares, com resultados satisfatĂłrios de perviedade e salvamento do membro.<br>BACKGROUND: Deep femoral artery can be the most distal technical option as donor site in patients with critical limb ischemia presenting superficial artery occlusion and hostile groins. OBJECTIVE: To retrospectively assess the deep femoral artery as an inflow site for infragenicular bypass grafts. METHODS: From 2000 to 2005, 129 infragenicular bypass grafts with proximal anastomosis located in femoral arteries were performed. Forty were located in the common femoral artery (CFA), 72 in the superficial femoral artery (SFA) and 17 in the deep femoral artery (DFA). Indications for using the DFA as inflow were hostile groin (six cases), limited arterial substitute length (six cases) or both (five cases). Anastomosis site was located in the first or second portion in 12 cases, and in the third in five cases. The surgery was secondary in 47% of the cases, and the arterial substitutes used were arm veins (11), greater saphenous vein (five) and lesser saphenous vein (one). RESULTS: Primary patency and limb salvage rates were 68.0 and 84.7%, respectively, with acceptable standard error (0.1) in 36 months. The results of patency divided by inflow artery were similar (CFA, 63.3%; SFA, 70.2%; DFA 64.7%; p = 0.63), as well as limb salvage rates (CFA, 83.1%; SFA, 82.4%; DFA 92.3%; p = 0.78). Analyzing the deep femoral group, no difference of patency rates was observed when the anastomotic site was compared (proximal vs. distal portions of the DFA) or between patients with or without previous grafts. (p = 0.89 and 0.77, respectively). CONCLUSION: Deep femoral artery is a feasible and effective option as donor site for infragenicular bypass grafts, with satisfactory patency and limb salvage rates
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