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Frequência e fatores de risco associados à doença hepática gordurosa não alcoólica em pacientes com diabetes melito tipo 2
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Previous issue date: 2010Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Laboratório Central do Hospital das Clínicas (HC). Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Departamento de Medicina Clínica. Recife, PE, Brazil.OBJETIVO: Avaliar a frequência de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e descrever seus fatores de risco.
SUJEITOS E MÉTODOS: Amostras de sangue foram coletadas de 78 pacientes para avaliação dos perfis glicídico e lipídico, enzimas hepáticas, TNF-α e HOMA-IR. O diagnóstico de DHGNA foi estabelecido por ultrassonografia.
RESULTADOS: NAFLD foi observada em 42% dos pacientes que apresentaram maior IMC (p < 0,001). Hipertensão arterial sistêmica (p < 0,001) e síndrome metabólica foram mais frequentes naqueles com DHGNA (p = 0,019). Os níveis de aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, γ-glutamil transpeptidase, ácido úrico, TNF-α, insulina e HOMA-IR foram significativamente maiores nos pacientes com do que naqueles sem DHGNA.
CONCLUSÃO: Quase metade dos pacientes com DM2 apresentaram DHGNA, os quais tiveram IMC mais elevado, bem como maiores níveis de aminotransferases, γ-GT, ácido úrico, TNF-α, insulina e HOMA-IR do que os indivíduos sem DHGNA. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(4):362-8OBJECTIVE: To evaluate the frequency of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) in patients with type 2 diabetes mellitus (DM2) and to describe its risk factors.
SUBJECTS AND METHODS: Blood samples of 78 patients were collected for assessment of glycemic and lipid profile, liver enzymes, TNF-α and HOMA-IR. The diagnosis of NAFLD was established by ultrasound.
RESULTS: NAFLD was observed in 42% of patients who had greater BMI (p < 0.001), and frequency of hypertension (p < 0.001). Metabolic syndrome was more frequent in those with NAFLD (p = 0.019). The levels of aspartate, alanine aminotransferase, γ-glutamyl transpeptidase, uric acid, TNF-α, insulin and HOMA-IR were significantly higher in patients with NAFLD than those without NAFLD.
CONCLUSION: Almost half of patients with DM2 were found to have NAFLD, and they have more elevated BMI, as well as higher levels of aminotransferases, γ-GT, uric acid, TNF-α, insulin and HOMA-IR than subjects without NAFLD. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(4):362-