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    A influência da privação de sono na tomada de decisão médica em residentes de medicina

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    O estudo do sono na medicina é recente, e a descoberta do fenômeno dos movimentos oculares rápidos - o chamado sono REM (Rapid Eye Movement) -, assim como da atividade colinérgica dos núcleos pontinos látero-dorsais, e de outros diversos mecanismos, foram elementos que expandiram o conhecimento acerca da fisiologia do sono e suas repercussões no cotidiano dos indivíduos. Assim, avaliar a privação de sono em residentes de medicina demonstrou-se relevante ao ajudar a determinar como a qualidade e quantidade desse período refletem no perfil de tomada de decisões desses profissionais da saúde. Com isso, possibilitando avaliar como a privação do sono, ao longo da residência médica, pode afetar o perfil de tomada de decisão médica. Trata-se de um estudo transversal, analítico e comparativo. O estudo será realizado nos hospitais: Hospital Evangélico Goiano e Hospital das Clínicas. A população será composta por médicos residentes dos programas de residência médica dos hospitais Hospital Evangélico Goiano e Hospital das Clínicas, composta por 80 residentes. Inicialmente será aplicado o Termo de Consentimento Livre Esclarecido e por meio de três questionários certificados, os residentes - dos turnos da noite e da manhã - abordados de maneira aleatória responderam aos testes conforme sua vontade individual e sem quaisquer tipos de influência ou sugestão externa, seja dos avaliadores, seja dos questionários. Ao término desse trabalho, espera-se que seja possível traçar uma correlação entre a existência de privação de sono, decorrente do expediente exigido pela residência, e alterações no perfil de tomada de decisão entre os diferentes grupos de residentes de medicina

    Os impactos da pandemia da COVID-19 no cuidado de pacientes oncológicos

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    Ao longo da pandemia COVID-19, a atenção às condições crônicas e agudas dos pacientes se tornou ainda mais frágil. Afinal, além da insuficiente qualidade de atendimento já existente, a demanda do SUS encontrou maiores desafios em decorrência do cenário pandêmico. De maneira concomitante, os pacientes oncológicos foram afetados por essa vulnerabilidade ampliada no sistema de saúde. Dessa forma, a presente revisão de literatura busca investigar os impactos da pandemia da COVID-19 nos cuidados de pacientes oncológicos. Desse modo, na metodologia, por meio de buscas nos bancos de dados da Biblioteca Virtual Da Saúde, Biblioteca Eletrônico Científica Online (SCIELO) e Google Acadêmico, foram evidenciados cinco artigos, cujo recorte locacional está no Brasil, os quais denotam as consequências do ponto de vista hospitalar, psicológico e físico, para os pacientes oncológicos no decorrer do cenário pandêmico referente. Assim, foram analisados aspectos integrais dos enfermos na busca para compreender as diferentes repercussões no âmbito físico, psíquico e social desses indivíduos em tratamento. Tendo isso em vista, nos resultados expostos, foram observadas dificuldades no acesso dos enfermos aos seus respectivos cuidados, receio (dos enfermos) advindo da maior vulnerabilidade para a infecção pela COVID-19, consequências emocionais e espirituais nesses pacientes, além de adversidades na periodicidade do tratamento e diminuição da eficiência dos cuidados. Desse modo, foram discutidas essas implicações associadas à “Teoria Das Necessidades Humanas” no intuito de aprimorar a compreensão sobre tais repercussões e proporcionar uma visão mais ampla sobre os diferentes aspectos afetados nos cuidados oncológicos ao longo do cenário pandêmico. Assim, conclui-se, a partir da leitura e análise desses artigos, evidências conjecturais de impactos tanto para o paciente oncológico quanto para seu processo de tratamento frente à pandemia da COVID-19

    Fatores predisponentes e consequências dos distúrbios de sono em adolescentes

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    Dormir bem é um dos fatores mais importantes para garantir boa qualidade de vida, principalmente em adolescentes, os quais estão em fase de desenvolvimento. Diante disso, essa revisão integrativa da literatura teve como objetivo analisar os fatores predisponentes e possíveis consequências dos distúrbios do sono em adolescentes. Para isso, foram selecionados 20 artigos, publicados entre 2015 e 2021, que responderam à pergunta norteadora: “Quais os fatores predisponentes e possíveis consequências dos distúrbios de sono em adolescentes?”. Os artigos foram pesquisados nas plataformas da Biblioteca Eletrônico Científica Online (SCIELO) e Coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o uso dos descritores, junto ao operador booleano and: “Adolescente AND Sono”. Os estudos apresentaram, em um aspecto mais amplo, que alguns fatores como sedentarismo, preocupações com o peso corporal, taxa igual ou maior de sobrepeso, abuso de álcool e bebidas energéticas, uso de celulares, computadores e televisões antes de dormir, falta de atividade física e de regularidade do sono durante a semana, geram distúrbios do sono em adolescentes e causam consequências como péssima qualidade do sono noturno, aumento do peso corporal, episódios depressivos, dificuldade de assimilação de conteúdo e de atenção, fadiga, distúrbios de humor, sonolência diurna, jet lag social, ansiedade, depressão e efeitos negativos sobre a mácula e a camada de fibras nervosas da retina. Conclui-se que a maioria dos adolescentes que apresentavam um ou mais desses fatores, tinham uma privação do sono e da sua qualidade, podendo gerar consequências negativas para a sua própria saúde física, mental e bem-estar
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