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    Território e modo de ser A’uwê Marãiwatsédé - Ti’a na dahoimanadzé Wahi’rata nori tsi Marãiwaitsété hoimandzébdzo hã

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    The objectives of this article are to narrate the violent process of retreat from the territory, to describe the Wahoimanadzé, the way of living in sacred land and to analyze how we were, are and will be Marahiwatsété tsipodo. The methodology used is a collective production, in other words, this research was did by me with men in Warã and women in daily life, they have decided on the research paths. The concepts of reference are the junction of spatiality, temporalities and histories. I conclude that the 47-year-long struggle, between 1966-2013, which began after the expulsion of the state, generated suffering and sadness, but did not end with territorial reoccupation.Os objetivos deste artigo são narrar o processo violento de retirada do território, descrever o modo de vivência, Wahoimanadzé, em terra sagrada e analisar como fomos, somos e seremos Marãiwatsété tsipodo. A metodologia empregada é a produção coletiva, isto é, foi feita por mim em conjunto com os homens no Warã e as mulheres em suas lidas cotidianas, os quais decidiram sobre os caminhos de pesquisa. Os conceitos de referência são a junção de espacialidades, temporalidades e histórias. Concluo que a travessia de luta que durou 47 anos, entre 1966-2013, iniciada a partir da expulsão estatal gerou sofrimento e tristeza que não conseguiram finalizar com a reocupação territorial

    Uso do território a partir do modo de ser A’uwê Marãiwatsédé - Ti’a na dahoimanadzé Wahi’rata nori tsi Marãiwaitsété hoimandzébdzo hã

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, 2017.Este trabalho é sobre a história do meu povo, dos A’uwê uptabi Marãiwatsédé, irei contar essa história, irei contar como aconteceu o processo violento de retirada dos meus antepassados de seu local, da sua terra, nosso deslocamento para outra terra de outros grupos e a luta pela retomada do nosso território tradicional. A luta por este território está em reconstruir as nossas vidas, sem terra nós não construímos nossas vidas. As marcas nos nossos corpos que nos fazem Marãiwatsété tsipodo nunca se apagaram e queremos reavivê-las em nossa terra, por isso, desde o primeiro dia que nos retiraram de lá, lutamos para retornar. Expulsaram-nos de nosso território em 1966 e conseguimos ter nosso território de volta, reconhecido pelo Estado brasileiro, em 2012-2013. Este trabalho conta esta história, a violência aos que os povos indígenas são submetidos e a nossa resistência
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