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    OCORRÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES DE ESTEFANOFILARIOSE E SUA RELAÇÃO COM A MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS NA REGIÃO DO MEIO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

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    A estefanofilariose é uma dermatite crônica causada por um nematódeo do gênero Stephanofilaria que acomete o úbere de bovinos leiteiros. A lesão é de difícil tratamento e pode favorecer casos de mastite. Este estudo objetivou identificar e caracterizar lesões de úbere compatíveis com estefanofilariose na região oeste de Santa Catarina e relacionar fatores com à sua ocorrência. Para isto, foram realizadas visitas às propriedades e avaliação da pele do úbere das vacas durante a ordenha. A lesão foi caracterizada quanto ao tipo de exsudato, aspecto, tamanho e presença de vetores. Dos animais com lesão foi colhido leite, realizado Californian Mastitis Testis (CMT) e exame microbiológico. Foram avaliados, até o momento, 142 animais oriundos de quatro propriedades. Todas as propriedades apresentavam ordenha mecânica, manejo pré-dippinge relatos ocasionais de mastite. Dos animais avaliados, cinco (3.52%) apresentaram lesão de estefanofilariose, com tempo de evolução de dois a 24 meses. O tamanho da lesão variou de 0 a 10 cm, sendo 80% (4/5) localizadas na porção anterior do úbere e 20% (1/5) atingindo até a lateral do úbere. Um animal apresentava exsudação sanguinolenta na lesão. Em duas propriedades havia produção de suínos que, pode ser fator predisponente à doença devido à presença e proliferação de vetores. No CMT uma vaca não apresentou reação e as demais, nos tetos positivos, a reação foi leve a moderada. Em sete amostras de leite não houve crescimento microbiano, em uma amostra foi isolado células leveduriformes e em três amostras Staphylococcus aureus

    OCORRÊNCIA E ANATOMOPATOLOGIA DE LESÕES PULMONARES DE SUÍNOS ABATIDOS NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

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    A ocorrência de pneumonias pode ser monitorada através da quantificação das lesões pulmonares em frigorífico. Esta monitoria, permite quantificar o grau das lesões e auxilia o profissional na tomada de decisões para profilaxia e tratamento destas enfermidades. Com o objetivo de avaliar e quantificar as lesões pulmonares em suínos em idade de abate, foi realizada a avaliação de 3413 pulmões oriundos de 74 lotes com número médio de 46±20,10 animais, entre os meses de abril de 2015 e julho de 2017 em frigoríficos na região Oeste de Santa Catarina. Os pulmões foram amostrados aleatoriamente e o percentual de área tecidual acometida por lesão foi calculado, bem como o índice de pneumonia (IPP) para cada lote. Por amostragem casual, 170 pulmões com lesão macroscópica foram avaliados por histopatologia. Do total de pulmões avaliados, 82,3%±16,79% (2808/3413) apresentavam algum grau de lesão de consolidação. A prevalência de pneumonia variou de 42,4 a 100% e o IPP médio foi de 1,45±0,58, com variação de 0,51 a 3,14. Na histopatologia, a lesão predominante foi broncopneumonia não supurativa associada a hiperplasia do tecido linfoide peribronquiolar em 44,1% (75/170) das amostras. Com base nos resultados, é possível evidenciar um grande percentual de animais acometidos por lesões pulmonares identificados ao abate. Na interpretação do IPP, valores maiores de 0,90, representam uma situação indesejável, com ocorrência grave de pneumonia. A partir dos achados histopatológicos pode-se sugerir como etiologia predominante, o M. hyopneumoniae

    PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS E CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES HISTOPATOLÓGICAS EM FÍGADOS DE FRANGOS DE CORTE CONDENADOS NO ABATEDOURO

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    O sistema de criação de aves predispõe estas a diferentes patologias, especialmente infecções bacterianas, que podem produzir lesões no fígado que variam de pequenos focos de necrose hepática a múltiplos abcessos. Neste contexto, objetiva-se verificar a prevalência dos principais microrganismos bacterianos envolvidos nos critérios de condenação de carcaças de frangos para que ações sejam tomadas a fim de reduzir a frequência de contaminação, visando a saúde animal e saúde pública. Estão sendo avaliados fígados condenados ao abate em um frigorífico no oeste catarinense. As carcaças são inspecionadas interna e externamente, sendo estes procedimentos realizados na linha de inspeção, ainda no frigorífico. Os fígados com alterações são enviados aos laboratórios da Unoesc Xanxerê, onde são avaliados macroscopicamente, numerados, pesados e fotografados. Serão avaliados 200 fígados, divididos de maneira igual em quatro grupos, sendo 1: coloração esverdeada; 2: pontos necróticos; 3: amarelados e 4: fígados normais (grupo controle). No laboratório, são colhidos fragmentos para avaliação histopatológica e microbiológica. Até o momento foram processadas 49 amostras, predominando o grupo 1 com 19 amostras, seguido do grupo 2 com 16 amostras, grupo 4 com 10 e grupo 3 com quatro amostras. Nos quatro grupos avaliados o agente mais prevalente foi Escherichia coli, sendo este identificado em 100% dos isolados no grupo 3, 90% no grupo 4, 73,6% no grupo 1 e 50% no grupo 2. No restante das amostras foi possível identificar Proteus sp., bem como amostras em que não houve crescimento bacteriano

    OCORRÊNCIA E ANATOMOPATOLOGIA DE LESÕES PULMONARES DE SUÍNOS ABATIDOS NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

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    A ocorrência de pneumonias pode ser monitorada através da quantificação das lesões pulmonares em frigorífico. Esta monitoria, permite quantificar o grau das lesões e auxilia o profissional na tomada de decisões para profilaxia e tratamento destas enfermidades. Com o objetivo de avaliar e quantificar as lesões pulmonares em suínos em idade de abate, foi realizada a avaliação de 3413 pulmões oriundos de 74 lotes com número médio de 46±20,10 animais, entre os meses de abril de 2015 e julho de 2017 em frigoríficos na região Oeste de Santa Catarina. Os pulmões foram amostrados aleatoriamente e o percentual de área tecidual acometida por lesão foi calculado, bem como o índice de pneumonia (IPP) para cada lote. Por amostragem casual, 170 pulmões com lesão macroscópica foram avaliados por histopatologia. Do total de pulmões avaliados, 82,3%±16,79% (2808/3413) apresentavam algum grau de lesão de consolidação. A prevalência de pneumonia variou de 42,4 a 100% e o IPP médio foi de 1,45±0,58, com variação de 0,51 a 3,14. Na histopatologia, a lesão predominante foi broncopneumonia não supurativa associada a hiperplasia do tecido linfoide peribronquiolar em 44,1% (75/170) das amostras. Com base nos resultados, é possível evidenciar um grande percentual de animais acometidos por lesões pulmonares identificados ao abate. Na interpretação do IPP, valores maiores de 0,90, representam uma situação indesejável, com ocorrência grave de pneumonia. A partir dos achados histopatológicos pode-se sugerir como etiologia predominante, o M. hyopneumoniae

    PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS E CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES HISTOPATOLÓGICAS EM FÍGADOS DE FRANGOS DE CORTE CONDENADOS NO ABATEDOURO

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    O sistema de criação de aves predispõe estas a diferentes patologias, especialmente infecções bacterianas, que podem produzir lesões no fígado que variam de pequenos focos de necrose hepática a múltiplos abcessos. Neste contexto, objetiva-se verificar a prevalência dos principais microrganismos bacterianos envolvidos nos critérios de condenação de carcaças de frangos para que ações sejam tomadas a fim de reduzir a frequência de contaminação, visando a saúde animal e saúde pública. Estão sendo avaliados fígados condenados ao abate em um frigorífico no oeste catarinense. As carcaças são inspecionadas interna e externamente, sendo estes procedimentos realizados na linha de inspeção, ainda no frigorífico. Os fígados com alterações são enviados aos laboratórios da Unoesc Xanxerê, onde são avaliados macroscopicamente, numerados, pesados e fotografados. Serão avaliados 200 fígados, divididos de maneira igual em quatro grupos, sendo 1: coloração esverdeada; 2: pontos necróticos; 3: amarelados e 4: fígados normais (grupo controle). No laboratório, são colhidos fragmentos para avaliação histopatológica e microbiológica. Até o momento foram processadas 49 amostras, predominando o grupo 1 com 19 amostras, seguido do grupo 2 com 16 amostras, grupo 4 com 10 e grupo 3 com quatro amostras. Nos quatro grupos avaliados o agente mais prevalente foi Escherichia coli, sendo este identificado em 100% dos isolados no grupo 3, 90% no grupo 4, 73,6% no grupo 1 e 50% no grupo 2. No restante das amostras foi possível identificar Proteus sp., bem como amostras em que não houve crescimento bacteriano
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