1 research outputs found

    Influence of polyunsaturated fatty acids on multiple sclerosis and use for treatment

    Get PDF
    Trabalho Complementar apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Ciências da NutriçãoMuitos dos pacientes com esclerose múltipla usam terapias complementares alternativas como parte do tratamento e dos seus sintomas, entre estas a suplementação com ácidos gordos polinsaturados que é a mais comummente utilizada. O interesse no uso de ácidos gordos polinsaturados em pacientes com esclerose múltipla tem vindo a aumentar. O objetivo desta revisão foi perceber de que forma estes ácidos gordos podem influenciar a esclerose múltipla e qual a sua utilidade para o tratamento da mesma. Para a elaboração desta revisão foram realizadas duas pesquisas na PubMed usando as expressões de pesquisa “("polyunsaturated fatty acids") AND multiple sclerosis” e “[(("fatty acids" OR polyunsaturated OR unsaturated) AND multiple sclerosis AND (trial OR cohort OR prospective study)) NOT review]”. Foram incluídos ensaios clínicos, estudos realizados em animais e estudos de coorte, resultando num total de trinta artigos. Os resultados mais promissores sugerindo um efeito benéfico dos ácidos gordos polinsaturados na esclerose múltipla são os provenientes dos estudos realizados em animais, mas estes não podem ser diretamente extrapolados para os humanos. A maioria dos ensaios clínicos analisados, bem como os estudos de coorte, sugerem potenciais benefícios do uso destes ácidos gordos na esclerose múltipla, mas as intervenções usadas incluíram também outras substâncias, recomendações alimentares ou tratamentos farmacológicos. Esta revisão conclui que os ácidos gordos polinsaturados podem ter um impacto positivo na esclerose múltipla quando combinados com outras substâncias, dietas especiais ou tratamentos farmacológicos. No entanto, são necessários mais estudos para determinar o papel efetivo e exclusivo destes ácidos gordos na esclerose múltipla.Many patients with multiple sclerosis use complementary alternative therapies as part of the treatment and its symptoms, being the polyunsaturated fatty acids' supplementation among the most commonly used. In fact, there is a growing interest on the use of polyunsaturated fatty acids by multiple sclerosis patients. This review therefore aims to understand how these fatty acids can influence multiple sclerosis and their utility in the treatment. To conduct this review two researches on PubMed were made using the search expressions “("polyunsaturated fatty acids") AND multiple sclerosis” and “[(("fatty acids" OR polyunsaturated OR unsaturated) AND multiple sclerosis AND (trial OR cohort OR prospective study)) NOT review]”. Clinical trials, studies conducted in animals and cohort studies were included resulting in a total of thirty articles. The most promising results suggesting a beneficial effect of polyunsaturated fatty acids on multiple sclerosis come from studies conducted in animals, but the results cannot be directly extrapolated to humans. Most of the reviewed clinical trials as well as the cohort studies suggest potential benefits from the use of these fatty acids in multiple sclerosis but the interventions used also included other substances, dietary recommendations, or pharmacological treatments. This review concludes that polyunsaturated fatty acids can have a positive impact on multiple sclerosis when combined with other substances, special diets or even pharmacological treatments. Nevertheless, more studies are needed to determine the effective and exclusive role of these fatty acids in multiple sclerosis.N/
    corecore