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    Estratégias de ventilação mecânica invasiva em pacientes adultos com traumatismo cranioencefálico grave

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    Introdução: O cérebro e pulmões estão fortemente ligados, interagindo de forma complexa, sendo um grande desafio utilizar estratégias ventilatórias adequadas a fim de obter equilíbrio cérebro-pulmões. E estudos demonstram que estratégias ventilatórias têm impacto na lesão cerebral, sendo um fator de risco de morbimortalidade em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave. Objetivo: Descrever as principais estratégias de ventilação mecânica invasiva em pacientes adultos com traumatismo cranioencefálico grave. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, na qual utilizou dos DESCs combinados para busca nas bases de dados eletrônicos, incluindo publicações dos últimos 10 anos. Resultados e Discussão: Após revisões, pôde se apurar que, a prevenção de lesões secundárias nesse grupo de pacientes através de estratégias ventilatórias é útil, visto que alterações na ventilação mecânica causam impactos ao cérebro, podendo afetar o fluxo sanguíneo cerebral e consequentemente a oxigenação cerebral. Considerações Finais: O manejo do ventilador, utilizando estratégia de ventilação protetora além parâmetros modificáveis incluindo, frequência respiratória e volume minuto adequado afim de manter uma normocapnia esta associados a resultados benéficos e são indicada pela maioria das diretrizes, pois otimiza a proteção neurologia em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave, e ao mesmo tempo previne a lesão pulmonar induzida pela ventilação conhecida como VILI, diminuindo o risco de afetar o prognóstico  de morbimortalidade, e declínio na qualidade de vida desses pacientes

    Desafios enfrentados pelos enfermeiros frente à parada cardiorrespiratória em um hospital de urgência e emergência / Challenges faced by nurses in front of cardiorespiratory arrest in an urgency and emergency hospital

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    A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como uma situação de emergência, na qual o sujeito apresenta uma cessação súbita e inesperada do pulso arterial e respiração, sendo essas condições vitais ao ser humano. A interrupção dessas funções, se não identificadas e tratadas, desencadeia danos celulares e neurológicos irreversíveis, ou a própria morte da vítima caso as medidas adequadas não sejam tomadas em tempo hábil. Sabe-se que a equipe de enfermagem compõe a maior parte dos profissionais de saúde de uma unidade hospitalar, sendo esse o profissional que fica mais à beira do leito do paciente. Neste sentido a expressão deste profissional na percepção e assistência a um paciente vítima de PCR é indiscutivelmente relevante. Objetivou identificar os principais fatores que interferem na assistência de qualidade da RCP na percepção dos enfermeiros em um Hospital de Urgência e Emergência. Tratou-se de uma pesquisa de campo, quali-quantitativa do tipo transversal, descritiva. Realizada em um hospital de referência em urgência e emergência localizado no município de Cacoal/RO. Os resultados obtidos apresentaram as diversas dificuldades que a equipe de enfermagem enfrentam durante a realização da RCP, sendo estes, a falta de relação harmoniosa com a equipe 92,3%, o estresse pessoal 89,7%, estresse interpessoal (entre os membros da equipe) 56,4%, o baixo número de profissionais (menor que 6) durante a RCP 77,0%, as condições do ambiente (espaço, acomodação, ambiente de trabalho) 61,5%, a falta de familiarização com os equipamentos (carrinho de parada, desfibrilador) 100%, falta de materiais e/ou falha de equipamento 100% e, a presença de algum familiar 84,6%. O presente estudo evidenciou os principais fatores que influenciaram nega­tivamente a qualidade da RCP, além de reconhecer os fatores que influenciavam positivamente na percepção dos enfermeiros

    Efeitos da ventilação mecânica não-invasiva sobre a taxa de reitubação de pacientes com insuficiência respiratória aguda / Effects of non-invasive mechanical ventilation on the reitubation rate of patients with acute respiratory failure

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    A insuficiência respiratória aguda tem como desfechos mais significativos: os desbalanços dos parâmetros vitais e respiratórios e frequentemente os pacientes apresentam falhas na reitubação. Para isso, as estratégias de intervenção com a Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VNI) vem sendo pesquisadas e utilizadas para a melhora desses desfechos. O presente estudo tem como objetivo verificar os efeitos da VNI sobre a taxa de reitubação e demais parâmetros vitais em pacientes com insuficiência respiratória aguda. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa com artigos indexados no Pubmed, publicados entre 2012 e 2022 e de ensaio clínico randomizado. Inicialmente houveram 536 artigos encontrados, mas com a aplicação dos critérios de desenvolvimento da pesquisa, 11 artigos foram incluídos na amostra final. Os resultados obtidos a partir dos estudos individuais incluídos apontam que as intervenções com a VNI podem produzir desfechos significativamente importantes para pacientes em insuficiência respiratória aguda, havendo, por conseguinte, desfechos significativos para a redução da taxa de reintubação, seguido pela redução da taxa de mortalidade, redução da pressão parcial de carbono e frequência respiratória

    Pressão do Cuff em pacientes com intubação orotraqueal admitidos em Unidade de Terapia Intensiva do hospital de emergência Heuro de Cacoal – RO: Cuff pressure in patients with orotracheal intubation admitted to the Intensive Care Unit of the Heuro emergency hospital in Cacoal – RO

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    A ventilação mecânica invasiva é um recurso ventilatório altamente indicado para os pacientes que apresentam alguma falha ventilatória. Para isso, a intubação orotraqueal é requerida juntamente com um cuff cujo objetivo é proteger e isolar a via aérea, e para isso o cuff precisa ser insuflado em pressões ideais. O objetivo do presente estudo é avaliar a pressão intra-cuff de pacientes intubados admitidos na UTI no Hospital de Emergência HEURO de Cacoal – RO. Para isso foi realizado um estudo transversal, desenvolvido com pacientes sob ventilação mecânica com tubo orotraqueal no Hospital de Emergência HEURO de Cacoal – RO, cuja amostra foi estabelecida por conveniência conforme a admissão de novos pacientes em um período de 3 meses. Após a seleção dos pacientes através dos critérios elegibilidade, foram coletados dados de gênero, índice de massa corporal – IMC, temperatura, tamanho do tubo orotraqueal – TOT, decúbito no momento da aferição do cuffometro e por fim a aferição da pessão do cuff manômetro de um esfigmomanômetro. Como resultados, quanto à aferição da pressão do cuff, 16 pacientes apresentaram cuffs insuflados acima de 30 cmH2O, 4 pacientes apresentaram cuffs insuflados entre 0 e 15cmH2O e 1 paciente apresentou cuff insuflado entre 25 a 30 cmH2O. Ressalta-se que o monitoramento da pressão do cuff em pacientes com tubo orotraqueal é imprescindível para uma ventilação mecânica de qualidade, eficaz e sobretudo segura
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