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    Doença Celíaca: aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A doença celíaca (DC) é uma doença autoimune caracterizada por alterações intestinais associadas com a expressão de linfócitos T em indivíduos geneticamente predispostos que fazem a ingestão de glúten. A DC afeta aproximadamente 1% da população mundial. Suas manifestações clínicas clássicas aparecem nos primeiros dois anos de idade, enquanto seu segundo pico ocorre entre os 20 e 30 anos. A fisiopatologia da DC é uma interação entre a genética e o ambiente. Indivíduos com genes mais propensos à intolerância parcial à gliadina presente no glúten são indivíduos que possuem essa predisposição para DC. Assim, quando expostas aos derivados do glúten, as células T sensíveis tornam-se ativas, causando inflamação e atrofia da mucosa do intestino delgado, o que leva à má absorção. A maioria dos pacientes com DC não apresentam sintomas, todavia, os sintomas da DC, quando presentes, podem ser encontrados nos intestinos, em outras partes do corpo ou em ambos. Ademais, podem haver complicações em diferentes gravidades tanto para homens quanto para mulheres. O diagnóstico da DC requer uma associação de fatores. Considera-se que a DC possui três pilares que ajudam a confirmar sua presença: testes sorológicos, histologia duodenal e testes dietéticos. Estes são os maiores responsáveis ​​pelo diagnóstico final da doença. O tratamento mais eficaz para DC é a remoção do glúten da dieta, juntamente com um monitoramento dietético rigoroso e mudanças no estilo de vida
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