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    Síndrome compartimental após extravasamento de contraste: Compartment syndrome after contrast extravasation

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    Introdução: A síndrome compartimental decorrente do extravasamento de contraste pode ter diversas complicações, merecendo atenção para que seja evitada ou uma vez instaurada, tratada. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 65 anos de idade, ex-tabagista, hipertensa e portadora de doença aterosclerótico vascular periférica, em uso de Losartana e AAS. Sofreu queda sobre membro superior esquerdo e foi submetida à Tomografia Computadorizada com contraste iodado que extravasou ocasionando náusea, episódios de vômito e dor, edema, parestesia e prurido local, sendo diagnosticada com síndrome compartimental e tratada com fasciotomia. Discussão: A síndrome compartimental decorre do aumento da pressão em um compartimento osteofascial fechado, diversas podem ser as etiologias da compressão dentre elas o extravasamento de contraste iodado usado em Tomografias Computadorizadas, provocando de alterações cutâneas e comprometendo elementos vasculares, nervos e músculos levando a prejuízo tecidual, demandando intervenção rápida para diminuir a extensão dos agravos através da Fasciotomia associada a aspiração do contraste. Conclusão: A Síndrome compartimental causada por extravasamento de contraste iodado pode ter desfechos locais e sistêmicos severos, assim que feito seu diagnóstico deve ter abordagem definitiva o quanto antes para minimizar suas complicações

    Síndrome de Hutchinson: Hutchinson syndrome

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    Introdução: A doença de Huntington (DH) é uma doença neurodegenerativa autossômica dominante que ocorre devido a mutação no gene da huntingtina, em seu terminal 5 ́, levando a uma expansão instável do tripleto de bases nitrogenadas CAG (citosina-adenina-guanina). Sua transmissão é autossômica dominante. Apresentação do caso Paciente do sexo feminino, com idade de 1 ano 5 meses, deu entrada no serviço ambulatorial de pediatria para acompanhamento devido atraso do crescimento e baixo peso corporal para faixa etária. Nascida com 37 semanas, de parto normal, a termo, com peso 3000 gramas, estatura de 51 cm, perímetro cefálico 34cm, APGAR 7. Discussão: a doença de huntington (DH) foi descrita no século 19 por George Huntington, o qual identificou características clínicas da doença e sua natureza hereditária. No entanto, foi apenas em 1993 que conseguiu isolar o gene e descobrir que a mutação responsável pela doença é a expansão da repetição dos trinucleotídeos CAG(citosina- adenina- guanina) localizada na região 5 do gene IT15 no braço curto do cromossomo 4.  O gene IT15 é responsável pela codificação da proteína Huntingtina, que está presente em vários tecidos do corpo, principalmente no cérebro. Quando no tecido cerebral, ela é quase exclusiva do citoplasma neural, sendo vista nos axônios, dendritos e corpo celular. Conclusão: é possível compreender a importância do manejo da Síndrome de Hutchinson desde sua apresentação até o tratamento de complicações visto que sua cura ainda está em investigação científica

    Síndrome de Mccleery: Mccleery Syndrome

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    Introdução: A Síndrome de Mccleery foi descrita detalhadamente a primeira vez em 1951, por Mccleery. É um subtipo da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, causada pela obstrução não trombótica da veia subclávia, em que acomete adultos jovens (principalmente do sexo masculino) e atletas, em razão dos esforços repetitivos e da hipertrofia muscular da região torácica. Apresentação do caso: Paciente sexo masculino, 25 anos, atleta, apresenta quadro de dor intensa de início súbito em membro superior direito, seguida de edema e cianose. Relata piora do quadro ao movimentar o membro e melhora parcial com uso de analgésicos e repouso. A ultrassonografia com Doppler identifica compressão de veia subclávia. Realizada venografia que apresentou obstrução de veia subclávia no espaço costoclavicular. Discussão: Nesta síndrome, o espaço costoclavicular, especificamente, ganha destaque. Delimitado entre a primeira costela e a clavícula, onde passam os vasos subclávios e o plexo braquial. Seu diagnóstico é clínico, contudo deve ser associado a exames de imagem. O tratamento é direcionado de acordo com a etiologia e a presença ou não de complicações. Frequentemente a conduta inicial é o tratamento clínico, procurando aliviar os sintomas. No entanto, estudiosos vêm advogando intervenções cirúrgicas precoces, no intuito de evitar eventos trombóticos, limitações funcionais e restrições de mobilidade. Conclusão: O presente relato de caso faz-se importante como contribuição para o literatura  científica, de forma que haja melhor acesso e maior discussão acerca do tema nas plataformas acadêmicas

    Pineocitoma causando Hidrocefalia: Pineocytoma causing Hydrocephalus

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    Introdução: O Pineocitoma é um tumor do sistema nervoso central de caráter benigno. Esse tipo histológico é infrequente correspondendo menos de 1% dos tumores intracranianos. A clínica apresenta desde hipertensão intracraniana até compressão de estruturas nervosas, associado a uma altíssima taxa de morbidade e mortalidade. Apresentação do caso: Paciente com 23anos, sexo feminino, procurou serviço de emergência médica referindo cefaleia intensa de escala de dor 8/10, sem fatores precipitantes e sem melhora com uso de analgésicos ou anti-inflamatório, negou comorbidades e uso de medicações contínuas. Apresenta-se com muita dor, administrando medicação endovenosa para melhorar os sintomas. Foi solicitada uma Tomografia de crânio que evidenciou uma lesão sugestiva de meningioma, paciente foi internada e conduzida para cirurgia para retirada da lesão a qual foi constatada no histopatológico que se tratava de um Pineocitoma. Discussão: o diagnóstico é baseado na clínica, exames de neuroimagem, marcadores tumorais no líquor cefalorraquidiano, o histopatológico já é um exame definitivo, com a tomografia computadorizada de crânio é possível visualizar, massa com contorno bem delimitado, em torno de 3 cm de diâmetro, sendo possível encontrar hidrocefalia associada. O tratamento padrão ouro é ressecção cirúrgica completa, associando a radioterapia e quimioterapia. Conclusão: o tratamento mostra resultado de cura, visto que o Pineocitoma raramente evolui para metástase, resultando em um bom prognóstico devido a evolução tecnológica em tratamento e métodos diagnósticos
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