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    COVID-19 e o trato gastrointestinal: fisiopatologia e evolução clínica dos pacientes / COVID-19 and the gastrointestinal tract: pathophysiology and clinical evolution of patients

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    INTRODUÇÃO: O novo coronavírus se propagou rapidamente pelo mundo, sendo declarada a pandemia de COVID-19 em março de 2020. Sabe-se que a infecção por SARS-CoV- 2 pode ocorrer através do contato com gotículas ou aerossóis respiratórios contaminados ou através do contato com superfícies contaminadas, seguido de toque em mucosas.  METODOLOGIA: Revisão narrativa da literatura realizada a partir da busca bibliográfica na base de dados PubMed, com os descritores “Coronavirus infections” e “Gastrointestinal Tract”. RESULTADOS: Os estudos pesquisados foram publicados em periódicos internacionais, sendo selecionados artigos de revisão, revisão sistemática e metanálise. DISCUSSÃO: A COVID- 19 se apresenta, principalmente, com acometimento pulmonar, no entanto, podem ocorrer disfunções também nos sistemas cardíaco, hematopoiético, nervoso, renal, cutâneo e complicações oftalmológicas. Ademais, o vírus SARS-CoV-2 apresenta diversas repercussões no trato gastrointestinal. No que tange ao trato gastrointestinal (TGI), a maioria dos pacientes apresentam sintomas como perda do apetite, diarreia, vômitos, náusea e dor abdominal. CONCLUSÃO: O SARS-Cov-2 habita o TGI e traz consequências ao organismo. É importante que a infecção pelo COVID-19 esteja entre os diagnósticos diferenciais de pacientes com sintomas gastrointestinais

    A ciência latino-americana relacionada à hanseníase: um estudo bibliométrico/ Latin american science related to leprosy: a bibliometric study

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    A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. A moléstia pode acarretar incapacidade física, incluindo complicações graves como: garras, úlceras tróficas, reabsorções ósseas ou lesões oftalmológicas. O Brasil é o segundo na relação de nações com maior número de casos, atrás somente da Índia. Ademais, outras nações latino-americanas registraram proporções importantes de casos com incapacidades expressivas nos últimos anos. Desse modo, o objetivo do presente trabalho consiste em caracterizar a produção científica latino-americana relacionada à hanseníase a partir da base Scopus. Trata-se de um estudo bibliométrico com o descritor de busca “leprosy” realizado em maio de 2021. Incluíram-se as variáveis: país de origem, ano, instituição, modalidade de publicação, área do conhecimento, periódico e autor. Para avaliar a progressão temporal das pesquisas, aplicou-se a regressão linear simples no programa estatístico Graphpad Prism 7, com valores de p<0,05 fixados como significativos. Totalizaram-se 1.978 publicações latino-americanas sobre hanseníase em todo o período estudado. Os países mais produtivos foram: Brasil (n=1.632; 82,51%), México (n=124; 6,27%), Colômbia (n=89; 4,50%), Argentina (n=58; 2,93%) e Cuba (n=29; 1,47%). Em se tratando de parceiros externos, os Estados Unidos da América auxiliaram em 245 (12,38%) trabalhos; e o Reino Unido em 89 (4,49%). No que concerne à progressão temporal das pesquisas, o ano com menor quantidade de estudos foi 2006 (n=71; 3,58%); enquanto o maior corresponde a 2018 (n=204; 10,31%), com conclusão da série histórica em 2020 com 167 (8,84%) estudos. Houve correlação entre o avanço do tempo e o aumento no número de manuscritos (p=0,0002). É interessante citar que o passar dos anos explica em 67,61% o incremento no número de trabalhos (r2=0,6761). Também houve destaque para: Instituição Fundação Oswaldo Cruz (n=331; 17,73%), modalidade artigo (n=1570; 79,37%), periódico Anais Brasileiros de Dermatologia (n=130; 6,57%), área médica (n=1623; 82,05%) e autor Sarno, E.N. (afiliado à Fundação Oswaldo Cruz) (n=131; 6,62%). Diante da relevância do tema, torna-se imperativo o maior investimento em estudos latino-americanos sobre hanseníase
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