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    Terapêutica antidepressiva na gravidez e pós-parto: uma revisão da literatura

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    A depressão durante a gravidez e após o parto é cada vez mais visível nos dias de hoje. Mães e médicos deparam-se com decisões difíceis sobre tratar ou não tratar os sintomas depressivos com medicamentos durante esse período. Objetivo: Caracterizar a terapêutica antidepressiva utilizada durante a gravidez e pós-parto. Metodologia: Este artigo de revisão da literatura foi realizado recorrendo à pesquisa das palavras-chave nas bases de dados Medline, Scielo e B-On, desde 2001 até à atualidade. Resultados: Os antidepressivos recomendados para a terapêutica farmacológica antidepressiva são a paroxetina e sertralina, devendo ser preferidos em relação a outros Inibidores seletivos da recaptação de serotonina, uma vez que têm uma baixa exposição para o lactente. No entanto, a paroxetina não é um fármaco de primeira linha devido ao risco de efeitos cardíacos e sintomas de abstinência que podem ser maiores comparativamente com outros fármacos do mesmo grupo. Conclusão: Existem estratégias farmacológicas e não farmacológicas para o tratamento da depressão durante a gravidez e amamentação. No entanto, quando a depressão é severa ou recorrente, há necessidade de recorrer ao tratamento farmacológico ou combinação de ambas as estratégias.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Uso de antidepressivos nas regiões do Porto, Braga e Bragança

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    A depressão é uma das formas de perturbação mental mais frequente com uma prevalência na população geral de aproximadamente 10%. No que diz respeito ao tratamento desta patologia, a terapia a ser utilizada deve abranger a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Objetivo: Caraterizar o uso de antidepressivos nas regiões do Porto, Braga e Bragança. Metodologia: Este estudo é de caráter transversal, descritivo-correlacional, sustentado por um questionário distribuído por uma amostra de 385 indivíduos nas diferentes regiões. Para a edição e tratamento de dados foi utilizado o programa SPSS, versão 22. Resultados: Neste estudo participaram 385 indivíduos dos quais 38,96% pertencem ao sexo masculino e 61,04% ao sexo feminino. Relativamente ao uso de antidepressivos, 74,29% dos indivíduos afirmam que nunca tomaram antidepressivos. O Porto é a região que apresenta uma maior utilização de antidepressivos e a região de Bragança é a que apresenta um menor uso destes medicamentos. Discussão e Conclusão: Com a análise dos resultados foi possível concluir que os distritos do litoral, são aqueles onde há maior utilização de antidepressivos. Além disso, foi verificado que a utilização destes medicamentos está associada com a idade, o género e o estado civil. Constatou-se também que os antidepressivos mais utilizados foram a sertralina, o escitalopram e a fluoxetina. Apesar de bons resultados, o número de reações de adversas é alarmante, afetando mais de metade da população consumidora.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Use of antidepressants in Porto, Braga and Bragança regions

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    Depression is one of the most common mental disorders with a prevalence in the general population of 7.4%. With regard to the treatment of this disease the therapies includes the psychotherapy, changes in lifestyle and the pharmacologic therapy. Objectives: The present study aimed to characterize the use of antidepressants in three regions of Portugal: Porto, Braga and Bragança. Methods: A cross-sectional, descriptive and correlational study was performed through application of a questionnaire to 385 individuals of the three regions (39% males and 61% females). Results: The prevalence of use of antidepressants in North Portugal was 15.1% and the female the main consumers (77.6%). Porto was the region with the largest consumption of antidepressants (56.9%) while in bragança occurred the lowest consumption (19%). The main consumers were individuals aged 38 to 47 years, followed by individuals aged over 47 years. The main reasons identified to use these drugs were depression (42.4%) following by anxiety (34.8%). Furthermore, it was found that the use of antidepressant drugs is also associated with age, sex and civil status, with p values of 0.02, 0.01, 0.02, respectively. The most commonly used antidepressants were the sertraline (18.3%), escitalopram and fluoxetine (15.3% for both). Importantly, the number of adverse reactions is alarming since that more than half of the consumers was affected by these effects (54.7%). Conclusions: The study highlights that the consumption of depressants occurs mainly in coastal regions, by female and is related to adverse effects
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