3 research outputs found
Os efeitos da atividade física na endometriose: uma revisão bibliográfica
Introdução: A endometriose é uma condição ginecológica crônica, com prevalência elevada, que afeta significativamente a qualidade de vida das mulheres. A comunidade científica, há muito tempo, tem reconhecido os benefícios dos exercícios físicos como medida preventiva e complementar no tratamento de várias enfermidades e nesse contexto, a prática de atividade física tem sido proposta como uma estratégia não farmacológica para o manejo dos sintomas relacionados à endometriose. Objetivo: Este artigo tem como objetivo examinar criticamente a literatura existente sobre a relação entre endometriose e atividade física, explorando os efeitos nos sintomas e desfechos relacionados. Métodos: Foi realizada uma pesquisa sistemática em bases de dados eletrônicas, incluindo PubMed, Scielo e Lilacs, utilizando termos de busca relevantes relacionados à endometriose e atividade física. Resultados: A revisão da literatura sugere que a atividade física pode ter efeitos benéficos na redução da dor pélvica, melhoria da qualidade de vida e função física em mulheres com endometriose. No entanto, a heterogeneidade dos estudos e a falta de padronização nos métodos de avaliação dificultam a obtenção de conclusões definitivas. Conclusão: Embora haja evidências promissoras sobre os benefícios da atividade física para mulheres com endometriose, são necessárias mais pesquisas para elucidar completamente essa relação e estabelecer recomendações específicas sobre o tipo, intensidade e duração ideais da atividade física para o manejo desta condição. Uma abordagem multidisciplinar, integrando atividade física como parte do plano de cuidados para mulheres com endometriose, pode ser crucial para otimizar os resultados clínicos e melhorar a qualidade de vida dessas pacientes
Explorando a associação entre Dengue e seu impacto cardiovascular: implicações clínicas e epidemiológicas
Introdução: A Dengue é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, sendo um dos principais problemas de saúde pública em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo. Estudos recentes têm apontado para uma possível associação entre a infecção pelo vírus da dengue e complicações cardiovasculares, o que suscita preocupações adicionais sobre os impactos da doença e sua gestão clínica. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre Dengue e miocardite. Metodologia: Os métodos incluem uma revisão abrangente da literatura médica atualizada na qual foram consultadas diversas fontes relacionadas à dengue e ao impacto cardiovascular. Foram utilizadas bases de dados científicas como PubMed, Scielo e Lilacs. Os termos de busca incluíram combinações de palavras-chave como "dengue", "miocardite", "arboviroses" e "cardiovascular". Resultados: Os resultados revelam uma significativa incidência de miocardite em pacientes com Dengue, destacando a importância da vigilância cardiovascular durante e após a infecção pelo vírus. Além disso, observa-se uma variação na apresentação clínica e na gravidade da miocardite associada à Dengue. Conclusão: este estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para o manejo clínico de pacientes com Dengue, com atenção especial para a detecção precoce e o tratamento adequado da miocardite, visando a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular
Preservação da fertilidade em oncologia: uma necessidade cada vez mais premente
A preservação da fertilidade em pacientes oncológicas tornou-se um tema de grande importância devido aos avanços no tratamento do câncer, que aumentaram significativamente a sobrevida dessas pacientes. Muitos dos tratamentos utilizados, como a quimioterapia e a radioterapia, podem causar danos aos ovários e reduzir a fertilidade. Portanto, é fundamental oferecer opções de preservação da fertilidade a essas pacientes antes do início do tratamento oncológico. O objetivo deste estudo foi revisar as principais estratégias de preservação da fertilidade em pacientes oncológicas, avaliando sua eficácia e segurança, bem como discutir as questões éticas e psicossociais relacionadas a esse tema. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura através de estudos atualizados sobre preservação da fertilidade em pacientes oncológicas, incluindo estudos clínicos, revisões sistemáticas e diretrizes de sociedades médicas relevantes. Foram utilizadas bases de dados eletrônicas, como PubMed, Scielo e Lilacs, através de termos relacionados à infertilidade e oncologia. As estratégias de preservação da fertilidade em pacientes oncológicas têm demonstrado ser eficazes na manutenção da fertilidade e na melhoria da qualidade de vida dessas pacientes. A criopreservação de óvulos e embriões tem se mostrado segura e eficaz, permitindo que as pacientes realizem tratamentos de reprodução assistida após a conclusão do tratamento oncológico. Além disso, a utilização de inibidores da função ovariana durante a quimioterapia e a transposição dos ovários para um local fora do campo de irradiação durante radioterapia pélvica têm se mostrado também uma opção viável. A preservação da fertilidade em pacientes oncológicas é uma necessidade cada vez mais premente, pois permite que essas pacientes tenham a oportunidade de realizar o sonho da maternidade após o tratamento do câncer. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos a essa questão e ofereçam opções de preservação da fertilidade a todas as pacientes em idade fértil que serão submetidas a tratamento oncológico