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    Potencialidade de um registro hospitalar de câncer como fonte de informação

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    Os registros hospitalares de câncer são implantados nos hospitais e serviços de oncologia com o objetivo de coletar de forma sistemática informações a respeito do diagnóstico, tratamento e evolução dos pacientes portadores de neoplasia maligna atendidos na instituição. Os registros hospitalares de câncer depois de alguns anos de funcionamento, passam a dispor de importante acervo, constituído por um número significativo de dados, que poderão ser utilizados como subsídio ao processo de tomada de decisão gerencial; ao planejamento institucional; à avaliação da assistência médico-hospitalar; e à elaboração de trabalhos científicos. Os autores demonstram a possibilidade de uso dos dados do registro de câncer por vários grupamentos profissionais do hospital e consideram relevante que os hospitais de câncer e os serviços especializados no atendimento ao paciente portador de patologia neoplásica maligna disponham de registros hospitalares. Que seja apoiada a continuidade operacional dos registros já existentes e que recebam incentivo aqueles em implantação ou ainda em projetos

    Uma aplicação do Método dos Elementos de Contorno a problemas da elastodinâmica no domínio da frequência

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    The Direct Boundary Element Method is applied to solve general elastodynamic problems for homogeneous, isotropic and linearly elastic bodies. The Fourier Integral Transform technique is used to transform an elliptic partial differential equation with respect to time in an equation solvable in the frequency domain. This equation can be recast, through the weighted residual method, into an integral equation which, via a limiting process, yields the boundary integral equation. The numerical formulation for the steady-state case is presented. The numerical integration (Gaussian Quadrature) is employed to evaluate all integrals except those in the Cauchy principal value sense which are performed analytically. The third order tensors needed for the evaluation of internal stresses are also derived. Finally, three examples are presented. The results are in excellent agreement with numerical, theoretical and other authors’ results. The Boundary Element Method is shown to be an economical method for a wide range of practical problems.O Método dos Elementos de Contorno em sua formulação direta é utilizado para a solução de problemas elastodinâmicos envolvendo corpos homogêneos e elástico-lineares. Através da utilização da transformada integral de Fourier, transforma-se a equação diferencial parcial elíptica no domínio do tempo, em uma equação no domínio da frequência. O Método dos Resíduos Ponderados é, então, aplicado a esta equação para se obter a equação integral nos pontos internos. Utilizando-se um processo de limite, consegue-se finalmente a equação integral no contorno. A implementação numérica para o caso harmônico é desenvolvida. A integração numérica (quadratura de Gauss) é utilizada para o cálculo das integrais em elementos não singulares. Nos casos em que a singularidade pertence ao elemento, as integrais são calculadas analiticamente inclusive no sentido de valor principal de Cauchy. Os tensores de terceira ordem necessários para o cálculo das tensões são obtidos por derivação. Finalmente, três exemplos são apresentados. Os resultados obtidos apresentam-se em excelente concordância com os de outros autores. O Método de Elementos de Contorno mostrou-se econômico para muitos problemas

    Câncer de mama: epidemiologia e grupos de risco

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    Os autores, por meio dos dados coletados dos Registros de Base Populacional e Hospitalar, apontam para o grave problema de saúde pública em que está se constituindo o câncer de mama. Comparam os dados brasileiros com os internacionais e tiram conclusões importantes, como a que inclui o Brasil no mesmo nível dos países desenvolvidos quanto às elevadas taxas de incidências e mortalidade por esta neoplasia, mas não na consecução das medidas necessárias à prevenção, diagnóstico precoce e controle da doença. Além de comentários sobre os dados estatísticos, é feita também uma revisão bibliográfica sobre os fatores de risco da doença, para demonstrar a relação desses fatores com as diferenças sócio-econômicas regionais e com importantes mudanças nos hábitos de vida das mulheres, nas últimas décadas. O artigo é encerrado enfatizando-se a importância da consecução de medidas que minimizem o problema, sobretudo ações educativas e de diagnóstico precoce

    Comentários sobre a segunda revisão da Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-0/2) e o Capítulo II (neoplasias) da CID-10

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    Este estudo tem por objetivo fazer uma comparação entre a primeira e a segunda versões da Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-O) e da nona e décima revisões da Classificação Internacional de Doenças (CID) - das quais são respectivamente derivadas para identificar as principais mudanças efetuadas e apresentar comentários com vistas à adoção de procedimentos a serem observados, quando de suas utilizações. Em relação às edições anteriores, a segunda versão da Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-012) e a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) apresentam mudanças no aspecto formal e no conteúdo, propiciando melhor especificação das doenças e problemas relacionados à saúde. Para utilizá-las em sua plenitude, torna-se necessário conhecer seu conteúdo e adaptar-se às modificações nelas introduzidas

    Importância do registro em prontuário para implantação de um sistema de informações

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    Os autores abordam a falta de registro em prontuário e salientam os problemas decorrentes deste procedimento, acarretando prejuízo, em especial no planejamento e na implantação de um sistema de informações, através do qual se obtém uma série de vantagens, tais como: avaliação do trabalho profissional realizado e a possibilidade de determinação dos principais indicadores de saúde de uma população

    Avaliação da Relação entre Tamanho do Tumor e Características Sociais em Pacientes com Carcinoma de Células Escamosas Bucal

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    O carcinoma de células escamosas (CEC) acomete principalmente homens com mais de 50 anos, tabagistas e etilistas. Muitos pacientes com CEC em mucosa bucal já apresentam lesões avançadas, reduzindo seu prognóstico. O objetivo deste estudo foi analisar as características sociais dos pacientes com CEC bucal, correlacionando-as com o tamanho do tumor. Foi realizado levantamento dos casos de CEC bucal, a partir das informações cadastradas de 2000 a 2003, no Hospital do Câncer I (HC I) do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram coletados dados referentes a sexo, idade, grau de escolaridade, tabagismo, etilismo, distância entre o bairro de residência e o local de assistência médica e local anatômico e tamanho do tumor no momento da admissão do paciente no INCA. Foram analisados 1.308 prontuários, sendo 1.029 homens (78,7%) e 279 (21,3%) mulheres. Tumores de tamanhos maiores foram relacionados a um menor grau de escolaridade (p=0,011). Por outro lado, a distância entre o bairro de residência e o local de assistência não se mostrou estatisticamente significante em relação ao tamanho do tumor (p=0,134). O baixo grau de escolaridade conferiu-se como risco para o tamanho do tumor, mas tal relação não foi observada em relação à distância entre o bairro de residência e o local de assistência. Novos estudos são necessários para minimizar as falhas referentes às variáveis sociais selecionadas neste estudo de modo a permitir uma avaliação mais precisa em relação à associação avaliada

    Worldwide trends in population-based survival for children, adolescents, and young adults diagnosed with leukaemia, by subtype, during 2000–14 (CONCORD-3): analysis of individual data from 258 cancer registries in 61 countries

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    Background: Leukaemias comprise a heterogenous group of haematological malignancies. In CONCORD-3, we analysed data for children (aged 0–14 years) and adults (aged 15–99 years) diagnosed with a haematological malignancy during 2000–14 in 61 countries. Here, we aimed to examine worldwide trends in survival from leukaemia, by age and morphology, in young patients (aged 0–24 years). Methods: We analysed data from 258 population-based cancer registries in 61 countries participating in CONCORD-3 that submitted data on patients diagnosed with leukaemia. We grouped patients by age as children (0–14 years), adolescents (15–19 years), and young adults (20–24 years). We categorised leukaemia subtypes according to the International Classification of Childhood Cancer (ICCC-3), updated with International Classification of Diseases for Oncology, third edition (ICD-O-3) codes. We estimated 5-year net survival by age and morphology, with 95% CIs, using the non-parametric Pohar-Perme estimator. To control for background mortality, we used life tables by country or region, single year of age, single calendar year and sex, and, where possible, by race or ethnicity. All-age survival estimates were standardised to the marginal distribution of young people with leukaemia included in the analysis. Findings: 164 563 young people were included in this analysis: 121 328 (73·7%) children, 22 963 (14·0%) adolescents, and 20 272 (12·3%) young adults. In 2010–14, the most common subtypes were lymphoid leukaemia (28 205 [68·2%] patients) and acute myeloid leukaemia (7863 [19·0%] patients). Age-standardised 5-year net survival in children, adolescents, and young adults for all leukaemias combined during 2010–14 varied widely, ranging from 46% in Mexico to more than 85% in Canada, Cyprus, Belgium, Denmark, Finland, and Australia. Individuals with lymphoid leukaemia had better age-standardised survival (from 43% in Ecuador to ≥80% in parts of Europe, North America, Oceania, and Asia) than those with acute myeloid leukaemia (from 32% in Peru to ≥70% in most high-income countries in Europe, North America, and Oceania). Throughout 2000–14, survival from all leukaemias combined remained consistently higher for children than adolescents and young adults, and minimal improvement was seen for adolescents and young adults in most countries. Interpretation: This study offers the first worldwide picture of population-based survival from leukaemia in children, adolescents, and young adults. Adolescents and young adults diagnosed with leukaemia continue to have lower survival than children. Trends in survival from leukaemia for adolescents and young adults are important indicators of the quality of cancer management in this age group
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