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    PRÁTICA SIMULADA INTERATIVA – SUPORTE BÁSICO DE VIDA

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    Introdução: Muitos estudos mostram que o alto índice de mortalidade por situações de urgência e emergência se deve ao atendimento inadequado recebido pelas vítimas no local do evento. Muitas situações poderiam ter um desfecho mais favorável se o conhecimento básico sobre primeiros socorros fosse incorporado ao ensino como ato de cidadania. Objetivo: O objetivo do projeto é levar o conhecimento básico de primeiros socorros à comunidade, mostrando que qualquer pessoa (adulto ou criança) é capaz de ajudar a reduzir a gravidade e/ou mortalidade por situações de urgência e emergência. Procedimentos metodológicos: Trata-se de uma atividade de extensão que  reune acadêmicos da área da saúde que tenham interesse em desenvolver esclarecer, orientar e treinar a comunidade acerca das ações de atendimento em situações de urgência e emergência, clínicas ou traumáticas. Os acadêmicos envolvidos no projeto recebem orientações e treinamento através de aulas teóricas e práticas a fim de capacitá-los para atuarem como monitores/instrutores nas atividades desenvolvidas com a comunidade. As atividades são desenvolvidas em escolas públicas e privadas, centros comunitários, empresas, eventos públicos na praia, praças, igrejas e outros. Recursos utilizados: As atividades podem ser desde palestras  sobre condutas diante de situações de risco: tempestades, enchentes, incêndios, palestras educativas sobre efeitos de drogas ilícitas e álcool, prática de tatuagens e piercings, uso do extintor de incêndio e direção defensiva; até treinamento de ações básicas em nível de primeiros socorros diante de feridas e hemorragias, fraturas, queimaduras, ataque cardíaco e reanimação cardiopulmonar com utilização do desfibrilador externo automático. Uma vez definida a clientela e as temáticas  a serem desenvolvidas, os monitores recebem a capacitação necessária e as atividades são realizadas em forma de estações práticas com recursos materiais como bonecos e simuladores e/ou recursos audio-visuais ilustrativos. A clientela é estimulada a participar ativamente, fazendo as simulações, discutindo os temas e retirando dúvidas. Principais resultados: O projeto está em desenvolvimento desde 1995 e já foi possível computar mais de 7.000 pessoas, entre adultos e crianças, que já receberam orientações sobre primeiros socorros. Algumas escolas mantiveram as atividades de orientação e treinamento em sua programação. Em geral, as pessoas terminam as atividades se sentindo capazes de ajudar em situações de urgência e emergência, e estimuladas a continuar aprendendo. Conclusão: A ampliação do conhecimento de primeiros socorros como uma ação de cidadania é possível com o envolvimento de acadêmicos da área de saúde, que por sua vez, desenvolvem e amadurecem seu espírito de responsabilidade social. 

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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