1 research outputs found

    Análise da composição química apresentada na rotulagem nutricional de alimentos industrializados comercializados na região metropolitana de Belo Horizonte-MG/ Analysis of the chemical composition presented in the nutritional labeling of industrialized foods sold in Belo Horizonte-MG

    Get PDF
    As mudanças dos hábitos alimentares ao longo dos anos vêm mostrando uma diminuição significativa da ingestão de alimentos in natura e minimamente processados como o arroz, feijão, frutas e hortaliças e aumento expressivo dos produtos processados e ultraprocessados, o que vem gerando impactos negativos à saúde. Este estudo objetivou avaliar a rotulagem nutricional de diferentes grupos de alimentos industrializados com grande consumo nos últimos anos. Foi analisada a composição química apresentada na rotulagem nutricional de 700 alimentos industrializados das redes de supermercados da região metropolitana de Belo Horizonte-MG. Os alimentos foram enquadrados em sete categorias: cereais, salgados, pratos prontos, sanduíches, pizzas, sopas e salgados tipo chips. Os resultados colocaram em evidência o alto teor de sódio com valores expressivos no grupo dos pratos prontos com média de 908±467mg. O teor de sódio em percentual do valor diário (%VD) variou entre 4,2±3,5% para o grupo dos cereais a 37,3±20,1% para o grupo dos pratos prontos. Dos 7 grupos de alimentos analisados, 5 apresentaram quantidades de sódio superior a 15% do VD em apenas uma porção de produto. A quantidade de gordura saturada esteve entre 1,5±2,6% do VD para o grupo das sopas e 34,6±18,8% do VD para o grupo dos sanduíches. A quantidade de energia por porção esteve entre 71±18,5 Kcal para o grupo das sopas e 355±81kcal para o grupo dos sanduíches. A densidade energética foi superior a 2,4Kcal/g em todos os grupos de alimentos analisados, alcançando o valor de 4,95 Kcal/g no grupo dos salgadinhos tipo chips. Conclui-se que os alimentos estudados podem contribuir significativamente para o ganho de peso, instalação da obesidade e maior risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
    corecore