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    A Assistência À Saúde Mental De Surdos Como Ferramenta De Inclusão: Uma Mini Revisão De Literatura

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    A falta de comunicação entre indivíduos surdos e profissionais de saúde é um fator preocupante no que tange a assistência à saúde mental dessas pessoas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam um exponencial crescimento entre a associação surdez-depressão, especialmente devido aos empecilhos comunicativos que se estabelecem. Para isso, é objetivo desta mini revisão avaliar a inclusão da assistência à saúde mental às pessoas surdas. A metodologia utilizada foi pesquisa nas bases de dados LILACS, MEDLINE e Google Acadêmico e, para essa busca, foram usados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): surdez, pessoas com deficiência auditiva, transtornos mentais, saúde mental, assistência à saúde mental e serviços de saúde mental. Os resultados encontrados se referem a dados dos Estados Unidos e do Brasil e foram agrupados em um quadro (Quadro I) de modo a facilitar a realização da análise crítica, sendo este composto pelos seguintes componentes: I. Dados do Periódico; II. Nome do artigo (Título); III. Síntese da Metodologia; IV. Objetivo Geral; e V. Resultado. Por meio deste estudo foi possível perceber as baixas taxas de profissionais de saúde capacitados para prestação de suporte ao surdo, a dificuldade de comunicação entre os envolvidos e a falta de organização dos serviços de saúde no atendimento ao surdo, o que corroborou na classificação do Brasil como um país não inclusivo na assistência mental ao surdo. A revisão evidenciou que há necessidade da execução de políticas públicas pautadas na capacitação profissional na competência de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na aquisição de tecnologias digitais e na contratação de intérpretes hábeis no estabelecimento de uma comunicação adequada, para, assim, garantir uma inclusão efetiva deste público, conforme estabelecido no art. 196, da Constituição Federal de 1988

    Diabetes mellitus gestacional: riscos materno-fetais e fatores associados

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    A diabetes mellitus gestacional (DMG) é qualquer grau de intolerância a glicose que resulte em uma hiperglicemia de magnitude variável, com início ou primeiro diagnóstico reconhecido durante a gravidez e tem relevância científica por estar presente em 4,7% a 12% das gestações no Brasil. Devido a isso, esta revisão integrativa de literatura tem por objetivo descrever os riscos materno-fetais para DMG e as consequências associadas a essa doença, além de analisar a incidência de DMG em gestantes, elucidar a importância do pré-natal como fator preventivo e revisar as formas de tratamento descritas na literatura dos últimos anos. Para isso, foram buscados artigos nas bases de dados BVS, Google Acadêmico, MEDLINE, LILACS e SciELO, pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “diabetes mellitus”, “diabetes induzida pela gravidez”, “diabetes gestacional”, “gravidez de alto risco” e “cuidado pré-natal” a partir da pergunta norteadora para esse estudo, que foi: “Quais fatores corroboram para o desenvolvimento de diabetes mellitus gestacional (DMG) e quais as suas consequências?”. Para serem incluídos nessa pesquisa, os artigos deveriam ser originais e ter sido indexados entre 2016 e 2021, além de estarem disponíveis nas línguas inglesa, espanhola ou portuguesa. Foram excluídos os artigos que não tinham disponibilidade gratuita em ambiente virtual e cujos resumos não respondessem à pergunta norteadora. A partir desses critérios, foram selecionados 19 (dezenove) artigos originais. Os resultados foram sintetizados no Quadro I, que, para cada artigo descrito, caracteriza os autores, o título, a metodologia utilizada, o objetivo do trabalho e os resultados encontrados. A partir disso, concluiu-se que a DMG deve ser corretamente rastreada e identificada no pré-natal, para que as consequências para o binômio mãe-bebê sejam reduzidas. Também, faz-se necessária a elaboração de mais estudos acerca da importância do pré-natal nesta doença, haja vista a quantidade pequena de artigos recentes sobre este tema

    Infarto agudo do miocárdio: análise da ocorrência e de seus fatores de risco nos casos registrados no hospital evangélico goiano (HEG)

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    O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de morte no Brasil. Com as mudanças de hábitos de vida e de condições socioeconômicas, houve uma curva ascendente de casos de doenças cardiovasculares, com destaque para o IAM, que é subdividido em 5 tipos, de acordo com a apresentação clínica. Ele acomete principalmente homens, acima dos 60 anos de idade, com fatores de risco e comorbidades. A dor anginosa típica é caracteriza como uma dor retroesternal, que irradia para o membro superior esquerdo, de forte intensidade e longa duração. O estudo tem como objetivo identificar a ocorrência dos diferentes tipos de infarto agudo do miocárdio (IAM) entre os pacientes atendidos em ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo documental, descritivo e retrospectivo, através da análise de prontuários de pacientes com IAM em um hospital de referência para atendimento emergencial, utilizando os diagnosticados no período entre 2020 e 2021. Espera-se identificar os tipos de infarto. Acredita-se que o IAM tipo I e II ocorram com maior frequência e os protocolos de dor torácica no atendimento de pacientes com suspeitas de IAM sejam realizados corretamente pela instituição, obedecendo a um fluxo de trabalho adequado

    Manejo do cateter vesical de demora em um paciente crítico: relato de caso

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    A Cateterização Vesical (CV) ou urinária consiste na introdução de um cateter através da uretra até o interior da bexiga objetivando realizar a drenagem urinária, seja para fins diagnósticos ou para permitir a diurese em situações em que o paciente não consegue controlar ou apresenta alguma impossibilidade decorrente de condições clínicas diversas. O uso de cateteres vesicais por período prolongado constitui fator de risco para infecções do trato urinário (ITU), causando sérios riscos à saúde do paciente. Neste contexto, esta pesquisa tem por objetivo evidenciar a relação de causalidade entre os critérios utilizados no manejo do cateter vesical de demora e o desenvolvimento de ITU em paciente crítico. Para tanto, foi utilizada a metodologia de estudo de caso, onde foram coletados dados em prontuário de um paciente do sexo masculino, 79 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doença renal crônica no estágio III, doença arterial coronariana grave, infarto agudo do miocárdio prévio, déficit auditivo e múltiplas alergias que submeteu a uma cirurgia de revascularização do miocárdio, tendo seu quadro evoluído para diagnóstico de choque séptico, devido as múltiplas complicações e infecções apresentadas.  Por meio da pesquisa foi possível constatar que ocorreu, de fato, uma relação de causalidade entre o manejo da SVD e o desenvolvimento da ITU pelo paciente e que não existe uma padronização dos profissionais da instituição no que tange ao preenchimento adequado dos prontuários eletrônicos
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